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Histórico! Caio de Almeida iguala recorde de Felipe Wu na pistola de ar
01 AGO 2025
Durante a 3ª Prova Centralizada de Carabina e Pistola, realizada na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, o jovem Caio de Almeida, de 21 anos, alcançou 582 pontos na Pistola de Ar Masculino, igualando o recorde brasileiro júnior de uma das maiores referências da modalidade: Felipe Wu, medalhista olímpico em 2016. A marca havia sido estabelecida em 2009, repetida pelo próprio Wu em 2011, e permanecia inatingida por mais de uma década. Com essa performance, Caio não apenas atingiu um patamar técnico de excelência, como também passou a integrar o seleto grupo de atletas que marcaram seu nome na história da modalidade. Segundo o atirador, o resultado é consequência direta de um processo contínuo de dedicação e disciplina: “Minha abordagem é sempre a mesma: entrar para fazer o melhor possível, mantendo o foco e buscando constância”. Início sem estrutura, mas com determinação Natural de São Paulo e competindo por Mato Grosso, Caio iniciou sua jornada no tiro esportivo em 2019, de forma improvisada. Sem treinamento regular ou equipamento próprio, recebeu o apoio da ex-atiradora olímpica Tânia Giansante, que emprestou uma pistola para que ele pudesse participar da última etapa do Campeonato Brasileiro. Mesmo com uma arma antiga e sem preparação adequada, chegou à final e demonstrou potencial. Em 2020, decidiu dar um passo adiante e passou a treinar com o técnico Silvio Aguiar. Apesar das restrições da pandemia, participou da final do Campeonato Brasileiro, conquistando o título com 560 pontos. Esse resultado foi o ponto de partida para sua rápida ascensão no cenário nacional. Resultados internacionais e projeção da carreira Em 2021, Caio passou a integrar oficialmente a seleção brasileira júnior, sendo convocado para representar o Brasil em eventos internacionais. Nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali, conquistou medalha de prata na Pistola de Ar Masculino e bronze na prova em dupla mista ao lado de Sara Lais — dois resultados que confirmaram seu protagonismo na base da modalidade. A preparação seguiu intensa até o início de 2024, quando Caio encerrou sua fase com Aguiar e passou a ser orientado pelos técnicos Vladimir e Silveiro, com quem treina atualmente. A nova fase trouxe ajustes importantes e consolidou o atirador como um nome em ascensão no esporte. Rumo ao Pan Júnior em Assunção Além do recorde, Caio garantiu vaga para os II Jogos Pan-Americanos Júnior, que ocorrerão em Assunção, no Paraguai, em agosto. A competição tem peso estratégico: os campeões de cada prova garantirão vaga direta nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2027, o que coloca Caio em uma trajetória rumo ao cenário continental e, futuramente, olímpico. Exemplo de superação e promessa consolidada A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que a conquista de Caio é resultado de uma combinação de talento, persistência e apoio técnico. Sua história inspira não apenas pela pontuação alcançada, mas pela jornada de evolução desde sua estreia improvisada até a elite do esporte nacional. “O segredo está na constância. Treinar com seriedade e não parar. O resultado vem com o tempo”, afirma o atleta, que já é visto como uma referência entre os novos talentos do tiro esportivo brasileiro. Para saber mais sobre o novo recorde de Caio Almeida, acesse: https://www.cbte.org.br/101450-2/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/07/21/caio-almeida-iguala-recorde-de-medalhista-olimpico-e-destaca-mato-grosso-no-tiro-esportivo.ghtml Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas https://revolutionarms.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_2025
Pistola CZ Shadow 2 Blue: precisão e design sofisticado em duas versões
30 JUL 2025
A chegada da pistola CZ Shadow 2 Blue ao mercado civil brasileiro marca uma nova fase na consolidação da parceria entre a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e a tradicional fabricante europeia Ceská Zbrojovka (CZ), do Colt CZ Group. Em junho de 2025, a CBC anunciou oficialmente o início da distribuição nacional de diversos modelos da linha CZ, entre eles a consagrada Shadow 2 Blue, voltada a atiradores exigentes em busca de desempenho, controle e estética refinada. O modelo será disponibilizado em duas versões: no já confirmado calibre .380 Auto e também na aguardada versão em calibre 9mm. Design robusto e desempenho de competição Inspirada nos mais altos padrões do tiro esportivo internacional, a Shadow 2 Blue é uma arma pensada para superar limites. Sua estrutura é feita em aço usinado, com acabamento oxidado de alta resistência, o que proporciona maior durabilidade mesmo em sessões prolongadas de uso. Com peso de 1.330 gramas, a arma oferece excelente absorção de recuo, favorecendo disparos mais rápidos e agrupamentos mais consistentes. A empunhadura ergonômica e a distribuição de peso foram desenvolvidas para proporcionar equilíbrio e conforto desde o primeiro disparo. O modelo conta com cano de 120 mm, que otimiza a performance balística e contribui para a estabilidade durante a execução dos tiros. A ação híbrida SA/DA (simples e dupla) permite flexibilidade de uso, sendo ideal tanto para ambientes esportivos quanto para aplicações técnicas em segurança. Mira de alta visibilidade e ergonomia refinada A CZ Shadow 2 Blue vem equipada com mira frontal em fibra óptica e alça de mira ajustável, combinação que facilita a aquisição rápida do alvo em diferentes condições de luz e ambiente. Esse diferencial é fundamental para provas dinâmicas ou situações em que a precisão imediata é crucial. Os detalhes azuis anodizados na empunhadura, base do carregador e componentes de controle conferem à arma identidade visual única, sem comprometer sua funcionalidade. O gatilho leve, aliado ao liberador de carregador ajustável, garante resposta ágil e conforto no manuseio, especialmente em competições de alto nível. Calibres disponíveis e autonomia ampliada Além da versão em .380 Auto, a pistola também será lançada em calibre 9mm, ampliando as opções para os CACs e atiradores que utilizam munições de maior energia e compatibilidade com padrões internacionais de tiro esportivo. O modelo acompanha três carregadores de 18 tiros, o que oferece autonomia e praticidade tanto em treinos intensos quanto em competições. Seja qual for o calibre escolhido, a Shadow 2 Blue entrega consistência, robustez e confiabilidade em todos os cenários. Compromisso com a qualidade e inovação A loja Revolution Arms, de Santos (SP), ressalta que esse lançamento faz parte da estratégia da CBC de oferecer ao público brasileiro acesso a armamentos de padrão internacional, com suporte técnico local e distribuição autorizada. A parceria com a Colt CZ fortalece a presença da marca no Brasil e amplia o portfólio de armas curtas de alta performance, especialmente voltadas ao segmento civil e esportivo. Mais do que apenas lançar um novo produto, a CBC reafirma seu papel como ponte entre a tradição europeia em armamento e as necessidades do atirador brasileiro, com foco na segurança, desempenho e confiança em cada disparo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/CBC_TAURUS_LANCAMENTOS_SHOT_FAIR_BRASIL_2025
Balística externa: entenda o comportamento do projétil após sair da arma
28 JUL 2025
A balística externa trata de tudo o que acontece com um projétil após sair do cano da arma, durante o voo até atingir o alvo ou perder sua energia. Embora o disparo pareça instantâneo, ele envolve uma complexa interação de forças físicas, aerodinâmica e design do projétil, que fazem toda a diferença na precisão final. Esse conhecimento é essencial para caçadores, atiradores esportivos e usuários defensivos que buscam controle total sobre seus disparos. A transição crítica: saindo do cano Logo após o projétil deixar a arma, ele entra em uma zona chamada balística de transição. Nesse instante, os gases da queima da pólvora ainda estão se expandindo a altíssima velocidade, empurrando a base do projétil e podendo alterar sua estabilidade. Se a boca do cano estiver irregular ou mal preservada, os gases se expandem de forma assimétrica, desviando levemente a trajetória. Por isso, o acabamento da extremidade do cano e o uso de acessórios compatíveis influenciam diretamente na precisão. Fatores que moldam o voo Uma vez livre no ar, o projétil se depara com diversas forças. As principais são: Gravidade: puxa o projétil para baixo, tornando sua trajetória curva; Resistência do ar: desacelera o voo, especialmente em longas distâncias; Vento: desloca o projétil lateralmente, exigindo compensação; Forma e massa: projéteis mais densos e aerodinâmicos mantêm melhor trajetória; Coeficiente balístico (CB): mede a eficiência do projétil em resistir ao arrasto. Um projétil com alto CB manterá sua velocidade e trajetória por mais tempo, oferecendo desempenho superior em tiros de longa distância. É por isso que calibres como o 6.5 Creedmoor são valorizados em competições e caçadas exigentes. Zeragem: o encontro entre mira e realidade O atirador precisa alinhar a trajetória real do projétil com a linha de visada da mira — esse processo é chamado de zeragem. A mira é ajustada para uma distância específica, e o ponto de impacto mudará conforme a distância real do alvo. Sem uma boa zeragem, até o projétil mais eficiente errará o alvo. Saber onde o disparo cruzará a linha de mira permite antecipar desvios e fazer correções adequadas, seja em provas de precisão ou em situações táticas. Armas de alma lisa: uma lógica diferente No caso das espingardas, a balística externa segue outro padrão. Elas disparam cartuchos com múltiplos bagos que se espalham rapidamente, formando uma “rosada”. A densidade, o tamanho e a velocidade dos bagos influenciam diretamente no padrão de dispersão e na eficácia do disparo. O uso de chokes pode alterar o comportamento dos bagos, estreitando ou ampliando o padrão de impacto. Essa característica torna as espingardas ideais para alvos em movimento ou situações de curta distância, onde a precisão milimétrica dá lugar à cobertura ampla. Conclusão: por trás do disparo perfeito A balística externa transforma conhecimento em desempenho. Ao entender como o projétil se comporta no ar, o atirador consegue fazer escolhas mais estratégicas sobre calibres, ajustes de mira e condições de tiro. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que dominar essa ciência é um passo essencial para transformar habilidade em excelência! Para saber mais sobre balística externa, acesse: https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/BALISTICA_INTERNA https://revolutionarms.com.br/publicacao/balistica_terminal https://revolutionarms.com.br/publicacao/cronografo_balistico
A Segunda Emenda em perspectiva: a história do armamento nos Estados Unidos
25 JUL 2025
Poucas nações no mundo têm uma relação tão profunda com armas de fogo quanto os Estados Unidos. Desde os primórdios da colonização até os mais recentes julgamentos da Suprema Corte, as armas se entrelaçaram ao imaginário americano como símbolos de liberdade, autodefesa e identidade nacional. Mais do que ferramentas de combate, elas ajudaram a moldar as estruturas sociais, políticas e legais do país. O nascimento de uma tradição armada Durante os séculos XVII e XVIII, a ausência de forças regulares levou à criação de milícias formadas por civis armados. Essa prática não era apenas comum, mas essencial para a segurança local. Foi nesse contexto que surgiu a Segunda Emenda da Constituição, em 1791, assegurando o direito de manter e portar armas como parte de uma “milícia bem regulamentada”. A lógica era clara: cidadãos armados poderiam resistir a tiranias e garantir sua autonomia frente ao poder central. Para os fundadores dos EUA, especialmente os antifederalistas, esse direito era um antídoto contra possíveis abusos do governo. Avanços técnicos e popularização O século XIX marcou uma revolução na indústria armamentista. A invenção do revólver por Samuel Colt e o sucesso de rifles de repetição como o Henry e o Winchester elevaram a capacidade de disparo, tornando as armas mais práticas e acessíveis. Com a chegada da produção em massa, armas de fogo se tornaram parte do cotidiano rural e urbano dos norte-americanos. A partir daí, pistolas semiautomáticas e rifles modernos ganharam espaço tanto no mercado civil quanto em forças armadas e policiais, consolidando o armamento como peça central da cultura nacional. Regulação e resposta à violência Mesmo com a valorização histórica das armas, os Estados Unidos adotaram legislações restritivas em diferentes momentos. Já nas colônias, havia normas que impediam determinados grupos — como indígenas e escravizados — de possuir armas. No século XX, diante do aumento da criminalidade, surgiram leis de maior alcance nacional. Entre as mais relevantes estão a National Firearms Act (1934), que regulamentou armamentos automáticos, a Gun Control Act (1968), que vetou vendas a criminosos e pessoas com problemas mentais, e a Brady Act (1993), que implementou a checagem de antecedentes para compras em lojas credenciadas. Mudança de rumo na Suprema Corte Durante boa parte do século XX, a Suprema Corte interpretava a Segunda Emenda de forma restrita, vinculada a milícias. Isso mudou com o caso District of Columbia v. Heller (2008), quando o tribunal reconheceu o direito individual à posse de armas para defesa em casa. Essa decisão foi aprofundada em 2022 com o caso New York State Rifle & Pistol Association v. Bruen, que garantiu também o direito ao porte público para autodefesa. A Corte estabeleceu que leis restritivas só são válidas se alinhadas à tradição histórica americana — um critério que vem impactando o debate jurídico em todo o país. Um direito em disputa A loja Revolution Arms, de Santos (SP), observa que a história do armamento nos EUA é marcada pela tensão constante entre liberdade individual e segurança pública. Com mais armas do que habitantes, o país se vê dividido entre a manutenção de um direito histórico e o enfrentamento da violência armada contemporânea. Compreender esse passado é essencial para interpretar as posições políticas, os discursos sociais e as decisões judiciais que moldam o futuro do armamento no país. Para saber mais sobre a história do armamento nos Estados Unidos, acesse: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61583096 https://www.thetrace.org/2025/06/gun-history-america-timeline-supreme-court/ Se você se interessou por esse assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo https://revolutionarms.com.br/publicacao/livros_sobre_armamento https://revolutionarms.com.br/publicacao/historia_do_armamento_no_brasil
Premiações da LINADE elevam o tiro esportivo com apoio a atletas e clubes
23 JUL 2025
O tiro esportivo brasileiro vive uma fase de afirmação e expansão, marcada por eventos de alto nível e iniciativas que valorizam os protagonistas do esporte. A Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) tem desempenhado papel fundamental nesse processo, promovendo premiações robustas que reconhecem o mérito técnico dos atletas e fortalecem os clubes que sustentam a base da modalidade. Reconhecimento em grande estilo na Shot Fair Brasil Durante a Shot Fair Brasil 2025, realizada no Distrito Anhembi, em São Paulo, a LINADE promoveu a cerimônia oficial de premiação do Shot Fair Pistols 2024-2025, reunindo atletas de destaque e milhares de entusiastas. O evento reforçou a força e a abrangência do tiro esportivo nacional, com representantes premiados de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul. Foram 45 atletas reconhecidos ao longo da temporada, com direito a troféus personalizados, carabinas CBC de ar 4,5mm e ingressos VIP para a próxima edição da feira. O destaque do evento foi a premiação dos campeões de cada categoria, em um ambiente de celebração, respeito técnico e incentivo à excelência esportiva. As divisões contempladas abrangeram diferentes configurações e calibres: Pistola Light Pistola STD Pistola com Mira Óptica Pistola Hard Carabina CCP A participação feminina brilhou especialmente nesta edição. Carla Vancini, de Itu (SP), conquistou o 1º lugar em duas categorias e se consolidou como referência na modalidade, elevando o protagonismo das mulheres dentro do universo do tiro esportivo. “Mais do que um título, essa vitória mostra que as mulheres estão cada vez mais presentes e competitivas nesse esporte”, destacou Carla, ao receber seus troféus. Incentivo direto aos clubes: prêmios para quem mantém o esporte vivo Entendendo que o desenvolvimento do esporte começa na base, a LINADE também direcionou parte significativa das premiações aos clubes filiados, que são responsáveis por formar e acolher os atletas em sua trajetória. Dezoito clubes de tiro serão contemplados com pistolas REVINT Speed .380 ACP para uso institucional, além de prensas de recarga e outros equipamentos importantes para a rotina de treinamentos e competições. Esses prêmios são ferramentas essenciais para aprimorar as condições oferecidas aos atiradores, ampliando o acesso à prática e à qualificação técnica. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), ressalta que fortalecer os clubes é investir na continuidade e no futuro do tiro esportivo! Sistema de pontuação e regras claras A LINADE organizou o processo de premiação com base em um sistema de rankings dividido em dois períodos competitivos: TOP10 estadual – contemplando o melhor classificado de cada estado após a 6ª etapa; TOP8 nacional – premiando os oito atletas mais bem colocados no ranking geral ao fim da 9ª etapa. Todos os critérios estão disponíveis no Regulamento de Premiação, publicado no site oficial da LINADE, garantindo transparência e isonomia para todos os participantes. Premiações que impulsionam o esporte de verdade Diferente de abordagens meramente simbólicas, as premiações promovidas pela LINADE têm impacto direto na vida esportiva dos atletas e dos clubes, proporcionando não apenas reconhecimento, mas também condições concretas para evolução técnica. “Esse troféu é resultado de dedicação e do apoio que a LINADE tem dado aos atletas. Ver esse incentivo acontecer nos motiva a continuar crescendo”, declarou Alain Jean Marie Dubois, campeão da Pistola Light. Conclusão As ações da LINADE em 2025 mostram que valorizar o tiro esportivo é, antes de tudo, investir em pessoas e estruturas. Reconhecendo atletas e apoiando clubes, a Liga constrói um ambiente esportivo mais sólido, competitivo e acessível, elevando o patamar da modalidade no Brasil. Ao promover premiações que unem mérito, transparência e suporte real, a LINADE reafirma seu papel como agente transformador no cenário esportivo nacional. Para saber mais, acesse: https://www.linade.com.br/shot-fair-pistols-premia-45-atletas-no-sabado-05-de-julho-no-palco-da-shot-fair-em-sao-paulo-no-distrito-anhembi/ https://www.linade.com.br/ranking-geral-de-clubes-da-temporada-2025/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/CBC_TAURUS_LANCAMENTOS_SHOT_FAIR_BRASIL_2025
Espingarda ou escopeta? Saiba qual atende melhor à sua necessidade
21 JUL 2025
Embora muitos usem os termos como se fossem sinônimos, espingarda e escopeta não são exatamente a mesma coisa. Ambas pertencem à categoria das armas longas, de cano liso, mas cada uma tem particularidades que influenciam diretamente sua aplicação, manuseio e desempenho. Entender essas diferenças vai muito além da linguagem — trata-se de conhecer a ferramenta certa para cada situação. Espingarda: precisão em campo aberto A espingarda tradicional é caracterizada pelo cano mais longo, geralmente acima dos 50 cm. Essa extensão favorece maior controle do padrão de disparo, proporcionando maior precisão e alcance em disparos com múltiplos projéteis, como os de chumbo. Por isso, ela é amplamente utilizada em atividades como caça de animais de pequeno porte, tiro ao prato e outras modalidades esportivas. Existem diversos modelos de espingarda, desde aquelas de cano único basculante até versões com dois canos (side-by-side ou over-and-under), além de sistemas semiautomáticos e de repetição por bombeamento. A variedade de calibres e munições é outro destaque: espingardas podem disparar desde cargas de borracha e gás lacrimogêneo até cartuchos de projétil único tipo slug, tornando-as extremamente versáteis. Além da precisão, o comprimento do cano ajuda a reduzir o recuo e melhora o equilíbrio do disparo, o que contribui para uma experiência mais estável mesmo em disparos repetidos. Escopeta: impacto imediato a curta distância A escopeta, apesar de também ser uma arma de alma lisa, se diferencia principalmente pelo cano mais curto — geralmente com menos de 33 cm — e pelo foco em confrontos próximos. Seu design mais compacto permite manobras ágeis em ambientes confinados, como casas, corredores ou veículos. Isso a torna ideal para defesa domiciliar, patrulhamento urbano e operações táticas. É comum ver escopetas em calibres de alto impacto, como o 12 GA, com munições de dispersão ampla que causam efeito imediato. A curta distância, a escopeta é extremamente eficiente, mas perde desempenho rapidamente à medida que o alvo se afasta. No Brasil, a escopeta é especialmente associada a forças de segurança e a situações que exigem poder de parada imediato com ampla dispersão, o que a distingue funcionalmente das espingardas convencionais. Quando optar por cada uma? A espingarda é indicada para ambientes amplos, onde o alcance e a precisão são necessários, como na caça ou no tiro esportivo. A escopeta é ideal para ambientes fechados, confrontos de curta distância e situações que exigem resposta rápida e contundente. Ambas podem empregar os mesmos tipos de munição, mas o comportamento balístico muda bastante em função do comprimento do cano e do tipo de uso. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), explica que toda escopeta pode ser considerada uma espingarda, mas nem toda espingarda é uma escopeta. Essa distinção técnica, embora sutil, é fundamental para escolher a arma certa com base na necessidade real. Conhecer os pontos fortes de cada configuração permite decisões mais conscientes, seja para defesa pessoal, prática esportiva ou trabalho profissional com armas longas. Para saber mais sobre espingardas e escopetas, acesse: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/07/20/revolver-pistola-fuzil-veja-a-diferenca-das-armas-que-circulam-no-brasil.htm https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armashttps://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armas Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo https://revolutionarms.com.br/publicacao/calibre_22_lr
Visão rápida, disparo certeiro: entenda tudo sobre a mira red dot
18 JUL 2025
Entre os acessórios mais valorizados por atiradores modernos está a mira red dot, uma solução óptica pensada para quem busca agilidade, visada limpa e desempenho consistente em curtas e médias distâncias. O red dot elimina a necessidade de alinhar alça e massa de mira, facilitando o disparo instintivo e tornando o processo mais fluido — especialmente em situações de ação rápida. Entenda o funcionamento A mira red dot projeta um ponto de luz (vermelho ou verde) sobre uma lente especial. Esse ponto, visível apenas para o atirador, parece flutuar sobre o alvo, guiando a direção do disparo. Ao manter o ponto sobre o alvo, o atirador tem uma referência direta de onde o projétil deve atingir — independentemente do posicionamento do olho em relação à mira. Esse sistema é chamado de “reflexivo” e não possui ampliação de imagem, o que favorece o uso com os dois olhos abertos e amplia o campo visual — essencial em ambientes táticos e dinâmicos. Por que o red dot se destaca? Rapidez na aquisição do alvo é o maior diferencial do red dot. Ao contrário das miras convencionais, que exigem um alinhamento entre três pontos, o red dot fornece uma referência única e centralizada, permitindo disparos mais velozes e eficazes. Isso faz dele um aliado poderoso em competições, treinamentos defensivos, airsoft e caça em locais fechados. Além disso, sua simplicidade o torna ideal para quem está começando. Muitos atiradores iniciantes conseguem resultados mais consistentes com red dot do que com miras abertas, o que reforça sua popularidade em academias e clubes de tiro. Red dot versus luneta: diferentes finalidades Enquanto o red dot é otimizado para reações rápidas e ambientes de curta distância, a luneta oferece zoom e detalhamento visual para tiros de longa precisão. O red dot proporciona agilidade, a luneta, alcance — e a escolha depende sempre da finalidade do tiro. Em alguns casos, é possível até combinar os dois sistemas, utilizando um red dot acoplado sobre uma luneta para diferentes cenários de uso. Montagem e compatibilidade A instalação do red dot exige atenção à plataforma da arma. Pode ser usado em pistolas, espingardas, rifles e armas de pressão, desde que estas tenham trilhos adequados (como Picatinny ou Weaver). Existem também adaptadores específicos para modelos que não contam com esse tipo de base. É importante escolher um red dot compatível com o nível de recuo da arma e que tenha ajustes de brilho para diferentes condições de luz. Um ponto luminoso muito fraco pode desaparecer sob sol intenso; um ponto muito forte pode ofuscar em ambientes fechados. Regulamentação no Brasil No território brasileiro, a mira red dot é classificada como acessório. Sua aquisição é livre, desde que o armamento em que será utilizada esteja regularizado. Isso vale tanto para armas de fogo registradas quanto para armas de pressão utilizadas em treinos e competições. O uso responsável do red dot também requer respeito às normas de segurança e transporte, especialmente durante deslocamentos e atividades em clubes de tiro. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que a mira red dot é uma ferramenta versátil, confiável e altamente eficaz para quem busca performance, rapidez e simplicidade. Seja em contextos esportivos ou defensivos, ela oferece uma solução moderna que se adapta bem a diferentes tipos de arma e níveis de experiência. Para saber mais sobre a mira red dot, acesse: https://blog.ventureshop.com.br/o-que-e-red-dot-para-que-serve-como-usar-e-vantagens/ Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/acessorios_para_tiro_esportivo https://revolutionarms.com.br/publicacao/TIPOS_DE_ALVOS
CBC e Taurus lideram inovações na maior feira de armas da América Latina
16 JUL 2025
Durante quatro dias de julho, o Distrito Anhembi, em São Paulo, tornou-se o epicentro latino-americano da cultura armamentista, ao sediar a 5ª edição da Shot Fair Brasil. O evento, que já figura entre os maiores do setor no mundo, reuniu mais de 180 marcas em um espaço de 12 mil m², atraindo milhares de visitantes em busca de lançamentos, informação e experiências práticas com armamentos, equipamentos táticos e esportivos. CBC apresenta novas soluções para caçadores, atiradores e colecionadores Com uma das presenças mais marcantes do evento, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) revelou uma série de produtos que reforçam sua tradição no setor. Entre eles, o rifle CBC Ranger Lightweight em .308 WIN se destacou pela leveza e acabamento Cerakote®, pensado para caçadores que exigem performance e mobilidade. A espingarda Pump Savana calibre 12 e a carabina Rio Grande em .357 Magnum completaram a linha voltada ao tiro esportivo e defesa. Outro ponto alto foi o rifle Delta em .22 WMR, que alia visual moderno, precisão e acessibilidade. A edição especial do 7022 Tactical comemorou os 99 anos da empresa com camuflagem exclusiva e acessórios sob medida. Em termos de munição, a CBC também lançou a Velox 12/70 Balote SG1, voltada para caçadores exigentes e praticantes da defesa residencial. Uma das grandes novidades foi a ampliação da parceria com a Colt CZ, trazendo ao mercado brasileiro modelos como CZ Shadow 2, Scorpion EVO e P-10 C, o que ampliou o interesse do público por armas de origem tcheca. Taurus revela inovação em calibres e aposta no mercado profissional A Taurus apresentou não apenas armas, mas um reposicionamento estratégico centrado no calibre .38 TPC, desenvolvido com a CBC. O novo calibre passou a ser integrado em diversos modelos populares, como GX4, G3 e 1911, aumentando sua aceitação no mercado civil. Também foi destaque a GX4 Carry em .380 ACP, com estrutura leve, ergonomia otimizada e reforço com grafeno, além da esportiva TX9 Competition, pensada para alta performance em provas dinâmicas. Para o setor tático e militar, a Taurus apresentou a pistola modular TX9, a submetralhadora RPC e o protótipo do TAS – Tactical Air Soldier, um drone armado que representa o avanço da empresa em tecnologia aplicada à segurança pública e operações especiais. Uma feira que vai além da vitrine A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que a Shot Fair 2025 não foi apenas uma exposição: transformou-se em um espaço de imersão total no universo do armamento. Visitantes puderam participar de experiências práticas como pista de airsoft, circuito de facas, escalada e técnicas de sobrevivência. A Arena Shot Fair recebeu painéis com especialistas e autoridades do setor. Bene Barbosa abordou os ataques ao colecionismo de armas, enquanto nomes internacionais como Stephen Halbrook e John Lott Jr. enriqueceram os debates sobre liberdade e segurança. Já o CBC Talks e os painéis da Taurus reuniram atletas, executivos e lojistas, discutindo o presente e futuro do setor no Brasil. Além disso, os atletas Felipe Wu e Alexandre Galgani, dois dos maiores nomes do tiro esportivo nacional, participaram de encontros com o público, inspirando a nova geração de atiradores brasileiros. Para saber mais sobre a Shot Fair Brasil 2025, acesse: https://shotfairbrasil.com.br/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-7-armas-na-shot-fair-5-em-38-tpc-veja-fotos/
GX4 Carry: Taurus inova com design moderno e calibre .38 TPC
14 JUL 2025
Lançada com grande destaque no cenário nacional, a Taurus GX4 Carry marca um novo capítulo na evolução das pistolas de porte compacto, unindo inovação tecnológica, ergonomia avançada e um calibre exclusivo desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. A união entre a plataforma moderna da GX4 e o recém-lançado calibre .38 TPC oferece ao usuário uma experiência superior tanto em controle quanto em potência, ideal para defesa pessoal e modalidades de tiro esportivo. Calibre .38 TPC: força e controle no mesmo cartucho O .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é resultado de uma parceria entre a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Criado com foco no público civil, o calibre entrega até 40% mais energia que o tradicional .380 AUTO, mantendo-se dentro da classificação de uso permitido no Brasil. Em sua versão expansiva, a munição atinge cerca de 400 joules de energia, oferecendo performance balística eficiente e confiável. Além da potência, um dos principais diferenciais do .38 TPC é o recuo reduzido. Com até 28% menos recuo que o 9mm, o calibre proporciona melhor controle da arma, tornando mais rápida a recuperação da linha de mira para disparos sequenciais. Esse equilíbrio entre energia e manobrabilidade o torna ideal tanto para o uso defensivo quanto para competições. Tecnologia e resistência em cada detalhe A GX4 Carry representa a terceira geração de pistolas da Taurus e traz uma série de recursos modernos. Um dos destaques é o acabamento com Cerakote reforçado com Graphene, material que amplia significativamente a resistência à corrosão, ao atrito e ao desgaste natural. O cano de 3,7 polegadas, com tratamento DLC (Diamond-Like Carbon), reforça a durabilidade e contribui para a precisão. Outro diferencial importante é o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), que permite a instalação direta de miras ópticas compatíveis, facilitando a customização para diferentes estilos de tiro. A compatibilidade com placas intercambiáveis elimina a necessidade de adaptações, um benefício valorizado por atiradores que exigem precisão em qualquer condição. Conforto de uso e segurança aprimorada Apesar de seu enquadramento como pistola subcompacta, a GX4 Carry conta com empunhadura Full Size, oferecendo mais área de contato e firmeza na pegada. A capacidade de 15+1 disparos amplia a autonomia do atirador, com a possibilidade de utilizar prolongadores de carregador para aumentar ainda mais a capacidade. Suas dimensões equilibradas (166,5 mm de comprimento e 28,3 mm de largura) e peso leve de 593g garantem conforto no porte velado e estabilidade no uso prolongado. O modelo também se destaca por seus recursos de segurança: indicador de munição na câmara, trava do gatilho e trava do percussor. A presença de backstraps intercambiáveis possibilita o ajuste da empunhadura ao tamanho da mão do atirador, melhorando a ergonomia e o controle da arma, especialmente em práticas de tiro rápido. Um novo patamar no mercado nacional A Taurus GX4 Carry surge como uma alternativa moderna, segura e eficaz dentro do mercado brasileiro, recomenda a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Ao combinar alta tecnologia, design funcional e um calibre nacionalmente exclusivo, a pistola oferece um conjunto completo para civis, profissionais da segurança e atletas do tiro. A versatilidade, somada à inovação no calibre, eleva o padrão de desempenho para armas de uso permitido no Brasil. Para saber mais sobre a Taurus GX4 Carry, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=91zHc5ARRzM https://www.youtube.com/watch?v=0DP1fxsXzcM https://www.youtube.com/watch?v=JLXmHCcvK3A Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/calibre_38_tpc
CACs passam a ser fiscalizados pela PF: entenda o que muda
11 JUL 2025
Desde o dia 1º de julho de 2025, o controle das atividades de Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs) passou oficialmente das mãos do Exército para a Polícia Federal, marcando uma das mais profundas reformulações na administração civil de armas de fogo no Brasil. A mudança, prevista no Decreto nº 11.615/2023 e formalizada pelo Acordo de Cooperação Técnica nº 9/2023/GM, redesenha as atribuições do Estado no trato com armas e munições, colocando o sistema sob gestão de um órgão civil vinculado ao Ministério da Justiça. Novas atribuições da PF Com a transição, a Polícia Federal assume diversas funções anteriormente exercidas pelo Comando do Exército. Entre as mais relevantes estão o registro de CACs — pessoas físicas ou jurídicas —, a autorização para compra, transferência e transporte de armamento, além da fiscalização das atividades e do comércio varejista de armas de fogo. A responsabilidade passa a ser da Diretoria de Controle de Armas da PF, que já atua por meio de 123 delegacias nas capitais e no DF, além de 96 núcleos espalhados pelo interior do país. Também caberá à PF a emissão das guias de tráfego, documento fundamental para o deslocamento legal de armas entre clubes, residências e eventos esportivos. A mudança representa uma quebra de paradigma ao substituir a estrutura militar por um modelo de fiscalização civil com atuação descentralizada. Infraestrutura e modernização Para garantir a transição com eficiência, o Ministério da Justiça destinou R$ 20 milhões para a reestruturação da PF, embora a estimativa de custo total seja de R$ 30 milhões. Mais de 600 servidores foram treinados para lidar com as novas demandas, incluindo análise de processos, controle de acervos, fiscalização de clubes e operadores. Uma inovação importante é a criação de um painel de Business Intelligence (BI), ferramenta que oferece acesso público a dados estatísticos atualizados sobre os registros, fiscalizações, autuações e apreensões relacionados aos CACs. A medida busca promover maior transparência e facilitar o controle social sobre o uso e circulação de armas no país. Fundamentação legal da mudança O novo arranjo administrativo tem como base o Decreto nº 11.615/2023, que alterou a regulamentação do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). A norma redefiniu competências federativas, detalhou procedimentos para aquisição e posse de armas, regulamentou o funcionamento de entidades de tiro e estabeleceu diretrizes para o comércio e fiscalização de armamentos. A proposta central é dar mais coesão, controle e profissionalismo à gestão de armas no Brasil, transferindo as responsabilidades para um órgão de natureza civil, com maior proximidade administrativa e foco na fiscalização técnica e jurídica. Impactos e desafios Embora a mudança represente uma tentativa de padronizar o controle, o processo ainda enfrenta desafios operacionais, como a consolidação de sistemas, a uniformização de procedimentos e a integração de bases de dados. Por outro lado, a nova estrutura pode facilitar o acesso e a comunicação entre CACs e o Estado, com canais mais ágeis e presença capilarizada da PF no território nacional. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que o futuro da atividade dependerá do equilíbrio entre fiscalização efetiva, respeito às garantias legais dos praticantes e capacidade institucional da PF para assumir e manter essa complexa engrenagem administrativa em pleno funcionamento. Para saber mais sobre essa transferência do Exército para a Polícia Federal, acesse: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2025/06/pf-assumira-atribuicoes-relacionadas-a-cacs-a-partir-de-1o-de-julho https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/23/pf-assume-fiscalizacao-de-cacs-na-proxima-semana-e-prepara-painel-sobre-processos-de-registro.ghtml
Espoleta: o pequeno componente que dá início à detonação da munição
09 JUL 2025
No coração de cada disparo está uma reação quase invisível, mas absolutamente essencial: a ignição provocada pela espoleta. Essa pequena cápsula metálica é o primeiro elo da cadeia que transforma energia mecânica em explosão controlada. Sem ela, nenhuma munição moderna funcionaria, e sua presença discreta é fruto de séculos de inovação tecnológica, experimentação química e aperfeiçoamento industrial. O que acontece dentro da espoleta? A espoleta é composta por um invólucro metálico contendo um composto sensível ao impacto. Quando o percussor da arma atinge essa cápsula, a energia do golpe detona a substância explosiva, liberando chamas e gases quentes. Esse calor atravessa os canais internos do estojo — conhecidos como eventos — e incendeia a carga de pólvora principal. Em poucos milissegundos, o projétil já foi lançado a altas velocidades em direção ao alvo. O volume de material detonante é minúsculo — geralmente menos de 40 miligramas — mas sua sensibilidade é tão elevada que a produção deve ocorrer em ambientes úmidos e controlados, com técnicas meticulosas para evitar acidentes, como na etapa artesanal conhecida como “sala de esfrega”. De pólvora negra a cartuchos modernos Durante séculos, os disparos dependiam de métodos externos de ignição, como pedras de pederneira ou mechas incandescentes. Esses mecanismos, embora funcionais, eram lentos e falhavam com facilidade. A virada veio com as primeiras espoletas químicas de percussão, utilizando fulminato de mercúrio — uma substância eficaz, porém tóxica e corrosiva. Com a popularização dos cartuchos metálicos, a espoleta passou a ser integrada ao estojo, revolucionando a confiabilidade das armas. A partir da metade do século XX, os compostos foram reformulados para evitar danos ao armamento, dando origem às espoletas modernas, livres de mercúrio e cloratos. Hoje, fórmulas como o estifnato de chumbo ou variantes ecológicas buscam equilibrar eficiência e impacto ambiental. Variedades e aplicações O universo das espoletas é dividido principalmente em três categorias: Boxer: com bigorna interna, fácil de recarregar e amplamente usada no setor civil; Berdan: mais comuns em munições militares, com bigorna integrada ao estojo e dois canais de evento; Bateria: específicas para cartuchos de espingarda, com estrutura adaptada a calibres maiores. A identificação da espoleta correta — como small rifle, large pistol ou shotgun — é essencial tanto na produção quanto na recarga de munições. A versão “Magnum”, por exemplo, não está relacionada ao tamanho, mas à força da ignição desejada. Segurança, cuidados e atenção especial Apesar de seu tamanho reduzido, a espoleta é um item de risco. Deve ser armazenada em local seco, arejado, longe de fontes de calor e de impacto. É importante também se atentar a munições antigas ou de origem desconhecida: munições com espoletas corrosivas ainda circulam no mercado, sobretudo entre lotes militares excedentes. Ignorar esse detalhe pode comprometer a integridade do armamento e até a segurança do atirador, pois resíduos corrosivos exigem limpeza imediata e criteriosa após o disparo. Um detalhe que faz toda a diferença A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que a espoleta é um dos menores componentes do cartucho, mas sua função é grandiosa. Representa o ponto de partida de todo o processo balístico e, por isso, seu funcionamento deve ser confiável, constante e seguro. Conhecê-la é parte essencial da formação de qualquer atirador ou profissional da área. Para saber mais sobre a espoleta, acesse: https://www-nrafamily-org.translate.goog/content/ammo-explained-what-s-a-primer/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc https://www.cbc.com.br/espoletas/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/calibres_de_municao
5 livros essenciais sobre armas escritos por autores brasileiros
07 JUL 2025
O interesse por armas de fogo no Brasil vai além de questões ideológicas ou debates inflamados. Para quem deseja compreender esse universo de maneira aprofundada, é essencial recorrer a fontes confiáveis, escritas por especialistas nacionais que dominam tanto a prática quanto a teoria. A literatura brasileira sobre armamento é rica em conteúdo técnico, jurídico, histórico e estratégico — e tem muito a oferecer aos leitores atentos. Confira abaixo uma lista com cinco livros sobre essa temática: Conhecimento balístico em obras de referência O livro “Balística Aplicada aos Locais de Crime”, do perito João Bosco, é um dos maiores exemplos da aplicação real da ciência balística no Brasil. Baseado em mais de duas mil perícias, o autor compartilha experiências concretas e análises precisas sobre o comportamento de projéteis, ferimentos e calibres. A obra desmistifica mitos comuns e conecta teoria com prática, sendo leitura obrigatória para profissionais e entusiastas. Outra contribuição importante vem do delegado João Cunha Neto com “Balística para Profissionais do Direito”. Voltado a operadores jurídicos, o livro traduz a linguagem técnica das armas e munições em explicações acessíveis para advogados, juízes e estudantes. O diferencial está em aproximar o Direito Penal da realidade armamentista, promovendo julgamentos mais justos e coerentes com a ciência. Defesa pessoal sob a ótica da prevenção No campo da autodefesa, Humberto Wendling apresenta “Autodefesa contra o Crime e a Violência”, um guia essencial para civis e agentes de segurança. A obra se destaca por sua abordagem prática, com foco em prevenção, postura defensiva e respostas a situações de risco. Mais do que táticas de combate, Wendling propõe uma mudança de mentalidade baseada em consciência situacional e responsabilidade. Legislação, ideologia e segurança pública Já no campo político-jurídico, o jurista Fabrício Rebelo assina “Articulando em Segurança: Contrapontos ao Desarmamento Civil”, livro que debate, com solidez argumentativa, a relação entre segurança pública e acesso civil às armas. Amparado por dados, jurisprudência e contexto histórico, Rebelo apresenta reflexões que desafiam a visão desarmamentista dominante. A coletânea de ideias se completa com o impactante “Mentiram para Mim sobre o Desarmamento”, de Bene Barbosa e Flavio Quintela. Best-seller no segmento, a obra confronta discursos ideológicos com estatísticas, estudos de caso e comparações internacionais. Com linguagem direta e conteúdo embasado, o livro se tornou um dos pilares da defesa do direito à legítima defesa no Brasil. Um convite ao estudo responsável A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que explorar esses livros é mais do que buscar informação: é investir em formação cidadã e crítica. Em um cenário onde o debate público muitas vezes ignora a complexidade do tema, essas obras oferecem fundamentos sólidos para uma visão mais equilibrada, técnica e racional. Quem deseja compreender armas de fogo com profundidade encontra, nesses autores brasileiros, o caminho ideal para construir opinião informada e participar de discussões com autoridade. Para saber mais sobre livros nacionais sobre armas, acesse: https://infoarmas.com.br/top-5-livros-que-voce-deveria-ler-hoje-sobre-armas/ https://livrariadobene.com.br/livros-pro-armas Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/livros_sobre_armamento https://revolutionarms.com.br/publicacao/maior_atirador_do_exercito_brasileiro
As partes essenciais de uma arma de fogo: conheça cada componente
04 JUL 2025
As armas de fogo são dispositivos mecânicos projetados para lançar projéteis utilizando a energia gerada pela combustão de um propelente, geralmente pólvora. Apesar das muitas variações de tipo, design e finalidade — que vão de pistolas compactas a rifles de alta precisão —, todas compartilham uma estrutura básica composta por componentes essenciais que garantem seu funcionamento, desempenho e segurança. Entender esses elementos é indispensável tanto para o uso responsável quanto para a manutenção ou o estudo técnico de armamentos. A estrutura fundamental de uma arma de fogo O princípio de funcionamento de uma arma de fogo baseia-se na ignição controlada de um cartucho. Essa combustão gera gases em alta pressão que impulsionam o projétil pelo cano. Para que isso ocorra de forma eficaz, uma série de componentes deve operar em sincronia. Cano e câmara: trajetória e contenção do projétil O cano é a via por onde o projétil se desloca após o disparo. Em muitos modelos, possui estrias internas (raiamento) que imprimem rotação ao projétil, aumentando sua precisão e estabilidade. Internamente, o cano abriga a câmara — local onde o cartucho é posicionado e a ignição ocorre. É a partir dela que a explosão propelente é contida e direcionada para frente. Culatra: contenção traseira e segurança A culatra é a parte traseira da arma que veda a câmara, impedindo o recuo dos gases e evitando que a energia da explosão escape em direção ao operador. Construída em materiais resistentes, ela protege o atirador e assegura que a força gerada seja canalizada corretamente. Mecanismo de disparo: o coração da ignição Esse sistema inclui o gatilho, o percussor e molas internas. O gatilho é o ponto de ação do usuário: ao ser pressionado, ele libera o percussor, que atinge a espoleta do cartucho e dá início à explosão. Em revólveres, o cão é uma peça adicional que também pode estar envolvida nesse processo. Em armas modernas, esse conjunto pode ser ajustável, influenciando diretamente a sensibilidade e o comportamento do disparo. Sistema de alimentação: continuidade nos disparos Para que a arma dispare mais de uma vez sem recarga manual a cada tiro, existe o sistema de alimentação. Em pistolas e rifles, essa função é realizada por carregadores — dispositivos que armazenam e empurram novos cartuchos para a câmara. Em revólveres, usa-se o tambor, uma peça cilíndrica que gira para alinhar cada novo cartucho com o cano. Cartucho: o elemento ativo da munição Embora não seja parte fixa da arma, o cartucho é indispensável. Ele reúne a espoleta (iniciadora da ignição), a pólvora (propelente), o projétil (bala) e o estojo (que envolve todos esses elementos). Ao ser deflagrado, transforma energia química em energia cinética. Slide e ferrolho: recuo e recarga automática Presentes em pistolas e rifles semiautomáticos, essas peças móveis auxiliam na extração do estojo deflagrado e na introdução de um novo cartucho. Seu movimento posterior, provocado pelo recuo do disparo, também prepara a arma para o próximo tiro. Empunhadura, guarda-mato e estrutura externa: ergonomia e controle A empunhadura é o ponto de contato entre o atirador e a arma. Seu formato, textura e material influenciam o conforto e o controle. O guarda-mato protege o gatilho de acionamentos acidentais. Já a armação ou receptáculo conecta todos os componentes e sustenta o funcionamento mecânico da arma. Travas de segurança: proteção contra acidentes As armas modernas geralmente incluem travas manuais ou automáticas, que impedem o acionamento do gatilho ou bloqueiam o funcionamento do percussor. São recursos essenciais para evitar disparos involuntários durante o manuseio, transporte ou armazenamento. Sistema de miras: precisão no disparo O conjunto de mira — formado por alça e massa de mira — ajuda o atirador a alinhar a arma com o alvo. Há ainda miras ajustáveis, ópticas e eletrônicas, que oferecem maior precisão em diferentes distâncias e condições de iluminação. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que compreender as partes e componentes de uma arma de fogo é essencial para seu manuseio seguro, manutenção correta e uso eficaz. Cada peça, por menor que pareça, tem uma função crítica no ciclo de disparo e no desempenho geral do equipamento. Além disso, muitos desses componentes são regulamentados, exigindo controle rigoroso em sua comercialização e substituição. Conhecimento técnico sobre o funcionamento interno e externo das armas é um passo fundamental para o uso responsável e consciente, seja no esporte, na segurança ou no colecionismo. Para saber mais sobre partes e componentes da arma, acesse: https://olhardigital.com.br/2025/04/16/ciencia-e-espaco/como-funciona-uma-arma-de-fogo/ https://vidamilitar.com.br/quais-sao-os-elementos-essenciais-de-uma-arma-de-fogo/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/BALISTICA_INTERNA
Guerra, frio e técnica: a história real de Simo Häyhä
02 JUL 2025
Em meio à neve congelante da Guerra de Inverno, travada entre a Finlândia e a União Soviética entre 1939 e 1940, surgiu uma figura cuja precisão transformou o campo de batalha em uma lenda. Fazendeiro finlandês de poucas palavras, Simo Häyhä tornou-se o maior atirador de elite já registrado em combate. Seu nome, cercado de respeito e temor, ecoa até hoje como sinônimo de eficiência letal e domínio absoluto da arte do tiro. Um exército solitário nas florestas da Finlândia Com a invasão soviética iniciada no final de 1939, esperava-se que a Finlândia fosse derrotada rapidamente. Porém, a resistência finlandesa surpreendeu o mundo, e Häyhä foi um dos grandes responsáveis por reverter as expectativas, com mais de 500 eliminações por fuzil e cerca de 200 com submetralhadora. Atuando de forma independente, em meio a bosques gelados, ele enfrentou temperaturas de -30?°C com estratégias baseadas no silêncio, no camuflado e na leitura do ambiente. Técnica, simplicidade e perfeição Contrariando o padrão de atiradores de elite da época, Häyhä preferia seu Mosin-Nagant M/28-30 com mira de ferro, desprezando lunetas para evitar reflexos solares que pudessem revelar sua posição. Suas roupas brancas o tornavam praticamente invisível na paisagem nevada. Ele compactava a neve para reduzir o recuo visível do disparo e colocava neve na boca para esconder o vapor da respiração. Essas práticas, somadas a anos de caçadas silenciosas nas florestas, o tornaram praticamente indetectável. Sua altura discreta (1,52 m) o ajudava a se esconder, e seu conhecimento do território o tornava um fantasma entre as árvores. Sobrevivente de um disparo fatal No final da guerra, Häyhä foi atingido no rosto por uma bala explosiva, que destruiu parte de sua mandíbula. Passou vários dias em coma e só despertou no exato dia do cessar-fogo. Foi promovido diretamente de cabo a tenente — um reconhecimento raríssimo nas Forças Armadas da Finlândia. Após 26 cirurgias, ele se retirou da vida pública, mantendo-se fiel à vida no campo, vivendo em silêncio até seus 96 anos. A personificação da precisão Batizado pelos soviéticos de “Morte Branca”, Häyhä se tornou um mito entre militares de diversas nações. Sua frieza, simplicidade e taxa de eficiência seguem como referência máxima nos estudos de tiro de precisão. Além dos registros históricos, sua trajetória inspira livros, estudos táticos e, em breve, um filme finlandês com estreia prevista para 2027. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que Simo Häyhä é lembrado não apenas pelos números extraordinários, mas pela concentração, técnica refinada e entrega absoluta à defesa de sua pátria. Seu nome continua vivo como um exemplo extremo de disciplina, foco e excelência no combate. Para saber mais sobre o atirador militar mais letal do mundo, acesse: https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais https://revolutionarms.com.br/publicacao/maior_atirador_do_exercito_brasileiro
Cronógrafo balístico: medição precisa para evolução real no tiro esportivo
30 JUN 2025
O desempenho no tiro esportivo vai além de mira firme e repetição de movimentos. Cada disparo carrega consigo um conjunto de variáveis físicas que podem — e devem — ser analisadas com rigor técnico. Nesse cenário, o cronógrafo balístico surge como uma ferramenta indispensável para transformar a prática em ciência e os resultados em progresso. O que é e como funciona um cronógrafo balístico? O cronógrafo balístico é um dispositivo utilizado para medir a velocidade do projétil no momento em que ele sai do cano da arma. O princípio é simples: calcular a velocidade a partir do tempo que o projétil leva para passar entre dois sensores posicionados a uma distância fixa. Essa medição, geralmente expressa em metros por segundo, permite ao atirador saber exatamente o que acontece no instante do disparo — e como isso afeta o comportamento do projétil. Existem dois principais tipos de cronógrafos: os ópticos e os de radar. Os modelos ópticos, mais acessíveis, capturam a sombra do projétil quando ele passa pelos sensores. Por dependerem de condições de luz específicas, são menos precisos em ambientes com iluminação irregular. Já os cronógrafos de radar Doppler utilizam ondas eletromagnéticas para detectar a velocidade, oferecendo maior precisão, praticidade e independência das condições externas. Por que monitorar a velocidade do disparo? A velocidade inicial do projétil é uma das variáveis mais importantes na balística externa e no resultado final de um disparo. Pequenas diferenças entre tiros podem gerar variações consideráveis no ponto de impacto, especialmente em provas de longa distância. Com o auxílio do cronógrafo, é possível identificar a média de velocidade, calcular o desvio padrão e ajustar munições, armas ou técnicas com base em dados concretos. Além disso, o dispositivo auxilia na detecção de falhas, como oscilações na queima da pólvora, variações na recarga ou problemas mecânicos na arma. Em competições de alto nível, onde a margem de erro é mínima, esse controle é um diferencial decisivo. Aplicações que vão além do tiro com arma de fogo O uso do cronógrafo balístico não se restringe ao tiro com munição real. Modalidades como airsoft, paintball e tiro com armas de pressão utilizam o equipamento para verificar se os projéteis estão dentro dos limites de velocidade permitidos em regulamentos e competições. Em carabinas de pressão, por exemplo, o cronógrafo permite testar diferentes tipos de chumbinho e ajustar a potência do armamento com precisão. No airsoft, o cronógrafo é item obrigatório em eventos organizados, servindo como controle de segurança entre os jogadores. Recarregar com segurança e eficiência Para os praticantes de recarga de munições, o cronógrafo balístico é uma ferramenta essencial, permitindo avaliar o desempenho de diferentes cargas, identificar configurações mais estáveis e evitar pressões perigosas. A recarga sem cronógrafo é uma atividade arriscada; com ele, cada cartucho passa a ser testado com critérios técnicos e confiáveis. Esse controle garante que a munição atinja desempenho ideal, sem comprometer a integridade da arma ou a segurança do atirador. Tecnologia a serviço da evolução A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que adotar o cronógrafo como parte da rotina de treinos e testes é uma forma inteligente de sair do improviso e entrar na análise objetiva. Com ele, o atirador entende melhor a própria arma, domina os parâmetros do disparo e toma decisões baseadas em dados, não em suposições. A precisão começa no conhecimento — e o cronógrafo é a chave que abre esse universo técnico. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse: https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/BALISTICA_INTERNA https://revolutionarms.com.br/publicacao/balistica_terminal
Shot Fair Brasil celebra cinco anos com a maior edição já realizada
27 JUN 2025
Comemorando cinco anos de trajetória e expansão, a Shot Fair Brasil 2025 retorna ao Distrito Anhembi, em São Paulo, entre os dias 2 e 5 de julho, prometendo a edição mais ambiciosa e interativa de sua história. Sob o título “Celebration”, a feira reafirma seu lugar como o principal ponto de encontro da América Latina para entusiastas, profissionais e famílias interessadas nos mundos do tiro esportivo, da caça, da aventura, da tecnologia e da vida ao ar livre. Números que impressionam e refletem o crescimento do setor A expectativa para esta edição é de mais de 40 mil visitantes, R$ 140 milhões em volume de negócios e 180 marcas expositoras, ocupando um espaço de 12 mil metros quadrados com as mais recentes inovações do mercado. De armamentos e munições a veículos off-road, cutelaria, vestuário técnico, trailers, airsoft, arquearia e equipamentos de sobrevivência, a Shot Fair 2025 será uma vitrine completa do setor. O dia 2 de julho será destinado exclusivamente a lojistas, fortalecendo o ambiente de negócios. A partir do dia 3, a feira se abre ao público em geral com uma proposta que vai muito além da exposição de produtos: trata-se de uma verdadeira imersão em estilo de vida, técnica, conhecimento e conexão com o mundo real. Uma feira viva, com experiências práticas e sensoriais O evento é reconhecido não apenas por sua estrutura, mas pela proposta de interatividade direta com o público O visitante poderá vivenciar diversas atividades, como parede de escalada com 7 metros, pista de airsoft, circuito com facas, arco e flecha profissional e oficinas de Bushcraft, que ensinam técnicas de sobrevivência ao ar livre. A ideia é sentir, testar e viver o universo tático e outdoor na prática. O futuro do setor em pauta: tecnologia e inteligência artificial A programação da Shot Fair Brasil 2025 reserva espaço para o que há de mais avançado em tecnologia, inovação e inteligência artificial. Palestras e painéis abordarão desde o impacto da IA nos equipamentos e na segurança, até as novas formas de treinamento digital, monitoramento e simulação realista aplicadas ao tiro e à defesa. Conteúdo de referência internacional com grandes nomes A Arena Mahrte Shot Fair Brasil será novamente o centro do saber técnico e estratégico, com palestrantes renomados do Brasil e do exterior. Entre os confirmados estão Stephen Halbrook, defensor do direito à posse de armas e autor de obras históricas, e John Lott Jr., pesquisador norte-americano reconhecido por estudos sobre segurança pública e armamento civil. Nomes brasileiros de peso como Bene Barbosa, Luciano Lara, Comandante Uirá, Silvio Aguiar, Caritá e Gonzaga, Richard Rasmussen e Celso Cavallini também estão na programação, tratando de temas como legislação, segurança, combate urbano e aventura. Presenças olímpicas inspiram o público Outro destaque é a presença de atletas como Felipe Wu, Alexandre Galgani e Silvio Aguiar, que levarão ao público histórias de superação e conquistas no tiro esportivo olímpico e paralímpico. Esses nomes reforçam a importância da feira também como promotora do esporte de precisão no Brasil e incentivadora de novos talentos. Ambiente completo, seguro e voltado à convivência Além da programação rica e das atrações interativas, a Shot Fair Brasil 2025 oferece estrutura para toda a família, com alimentação variada, serviços de apoio, áreas de descanso, controle de acesso e organização cuidadosa. Localizada em uma das regiões mais acessíveis da capital paulista, a feira proporciona um ambiente seguro, acolhedor e inspirador para visitantes de todas as idades. A edição “Celebration” simboliza um marco de consolidação: um evento que não apenas movimenta negócios, mas também promove valores como liberdade, responsabilidade, técnica e superação. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), te convida a participar da Shot Fair Brasil 2025! Aproveite essa oportunidade! SERVIÇO: Data: 2 a 5 de julho de 2025 Local: Distrito Anhembi – São Paulo (SP) Dia 2/7 (exclusivo para lojistas): 10h às 20h Dias 3 a 5/7 (público geral): 13h às 20h (sábado das 10h às 18h) Para saber mais sobre a Shot Fair 2025, acesse: https://shotfairbrasil.com.br/
Documentários sobre tiro esportivo: memória, técnica e inspiração
25 JUN 2025
Apesar de ser uma das modalidades mais antigas dos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo ainda é pouco compreendido e raramente ganha espaço de destaque na grande mídia brasileira. Felizmente, duas produções audiovisuais alteraram esse cenário ao resgatar a história e valorizar os atletas que transformaram o Brasil em referência internacional na modalidade. Com linguagens distintas, ambos os documentários oferecem ao espectador uma imersão única no passado heroico e no presente competitivo do esporte. Um olhar para o passado: "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" Dirigido por José Roberto Torero Jr., o documentário "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!", lançado em 2011, resgata o marco inaugural da história olímpica brasileira: os Jogos de Antuérpia, em 1920. Foi lá que o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas — todas no tiro esportivo, com destaque para o major Guilherme Paraense, que levou o ouro, e Afrânio da Costa, medalhista de prata. Sem imagens originais da época, o filme aposta em uma reinterpretação cômica e inventiva: atores encenam os acontecimentos, simulando um falso documentário narrado por um personagem fictício da equipe brasileira. A leveza e criatividade do roteiro tornam a narrativa acessível, divertida e ao mesmo tempo informativa, especialmente para os que desconhecem a origem das conquistas nacionais no esporte. A obra faz parte do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro e está disponível gratuitamente no YouTube. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE Realidade atual e bastidores: "Alvo Olímpico" Lançado em 2013, "Alvo Olímpico" é uma produção da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo que propõe um mergulho nos bastidores da preparação do Brasil para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Com imagens de treinamentos, entrevistas e momentos de competição, o documentário revela a dedicação diária de atletas como Felipe Wu, Emerson Duarte e Júlio Almeida — referências do tiro esportivo nacional. Além de apresentar os principais nomes da modalidade no século XXI, a obra também explica de forma didática e visual as 15 provas olímpicas de tiro, suas regras, exigências técnicas e desafios físicos e mentais. O filme é acessível gratuitamente e cumpre papel educativo ao tornar o esporte compreensível para o público geral. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE Preservação da memória esportiva Ambos os documentários fazem parte de um movimento mais amplo de valorização do esporte olímpico brasileiro por meio do registro audiovisual. O projeto Memória do Esporte Olímpico, que viabilizou "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!", teve apoio da ESPN Brasil e foi financiado pela Lei Rouanet. As produções foram distribuídas para bibliotecas, escolas e centros culturais, democratizando o acesso ao conteúdo e resgatando a trajetória de esportes historicamente negligenciados. Daniela Greeb, coordenadora do projeto, destacou que a missão das obras era “dar visibilidade a quem nunca teve”, revelando atletas e histórias que normalmente passam despercebidos na cobertura esportiva tradicional. Cultura, esporte e inspiração A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que, ao retratar com sensibilidade a técnica e a disciplina do tiro esportivo, esses filmes ajudam a desfazer preconceitos e aproximam o público da realidade dos atletas. Mais do que recontar feitos, as produções mostram o esporte como meio de superação, pertencimento e orgulho nacional. Em tempos de superficialidade midiática, iniciativas como essas oferecem profundidade e memória — e mostram que por trás de cada disparo certeiro, há uma longa trajetória de esforço e paixão. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Dentro do cano: entenda a mecânica invisível por trás do tiro
23 JUN 2025
Por trás do aparente simples gesto de puxar o gatilho, ocorre um fenômeno complexo que envolve física, química e engenharia de precisão. A balística interna estuda exatamente esse momento invisível ao olhar comum, entre o impacto no gatilho e o instante em que o projétil cruza a boca do cano. Entender essa etapa é fundamental tanto para o bom desempenho quanto para a segurança do disparo. A origem da força propulsora O disparo começa quando o percussor atinge a espoleta, provocando a ignição da carga propelente. A pólvora, ao queimar, gera uma onda de gases quentes em expansão, que impulsiona o projétil ao longo do cano. Esse momento inicial, conhecido como salto, ocorre entre a saída do projétil do estojo e sua entrada nas raias do cano, e qualquer desequilíbrio pode comprometer a precisão. A jornada do projétil pelo cano O projétil percorre o cano guiado pelas raias — sulcos helicoidais que giram o projétil em alta velocidade para estabilizar seu voo. Esse giro é crucial para manter a trajetória reta. Durante esse trajeto, o cano sofre microvibrações e deformações, conhecidas como harmônicos, que impactam diretamente o desempenho balístico. Essas vibrações, somadas ao atrito e à pressão gerada, são fatores que engenheiros levam em conta na fabricação de canos de armas de alta performance. O cano, por sua vez, é dividido em câmara, corpo e coroa — cada uma com papel fundamental no comportamento do disparo. A coroa, na extremidade, precisa ser simétrica, pois qualquer imperfeição pode alterar o escape dos gases e desestabilizar o projétil ao final do percurso. O equilíbrio da carga propelente O tipo e a quantidade de pólvora devem estar perfeitamente ajustados à capacidade do estojo e ao projeto do cano. Quando essa densidade de carregamento está fora do ideal, há riscos reais de explosões parciais, conhecidas como detonações. Uma curva de pressão bem calibrada resulta em menor desgaste da arma e desempenho mais previsível. Munições modernas já são desenvolvidas levando em conta essas variáveis, com cargas específicas para canos curtos, longos ou de diferentes tipos de alma. Espingardas e chokes: um funcionamento particular Espingardas, por não possuírem raiamento, trabalham com lógica própria. Em vez de um único projétil, utilizam cargas múltiplas (bagos), cujo comportamento depende dos chokes — tubos fixos ou intercambiáveis que controlam a dispersão do disparo. Chokes mais fechados concentram os bagos para tiros a longa distância, enquanto os mais abertos são ideais para alvos próximos e móveis. Essa escolha deve ser feita com base na finalidade do disparo, seja caça, defesa ou esporte, sendo essencial para a eficácia da arma. Por que conhecer a balística interna? A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que a balística interna é a base do funcionamento de qualquer arma de fogo. Quem domina esse conhecimento sabe interpretar falhas, otimizar resultados e prevenir desgastes desnecessários. O entendimento desse processo não só eleva a precisão dos disparos, como também reforça a segurança e a durabilidade do equipamento. Para saber mais sobre balística interna, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/balistica_terminal
Armas, conflitos e poder: uma história brasileira
20 JUN 2025
A presença das armas de fogo no Brasil é antiga, multifacetada e diretamente conectada ao modo como o Estado se estruturou — ou, em muitos momentos, deixou de se estruturar. Desde os tempos coloniais, o armamento civil foi visto como extensão do poder individual, da autoridade local e até da sobrevivência. Essa tradição armamentista surgiu como resposta à fragilidade do aparato estatal e perdura, sob diferentes formas, até os dias de hoje. Séculos de fogo e poder Durante a colonização portuguesa, o armamento foi ferramenta indispensável para os bandeirantes, que enfrentavam territórios desconhecidos e hostilidades constantes. Além disso, senhores de engenho, capitães do mato e pequenos proprietários armavam-se para impor a ordem nos engenhos, conter revoltas e reprimir a população escravizada. Nesse contexto, o armamento não apenas era tolerado pelo Estado, como frequentemente incentivado. No sertão, a arma era quase extensão do corpo do cidadão comum. Bacamartes, facas e revólveres marcavam disputas agrárias, vinganças e conflitos políticos. Já no Império, mesmo com a criação de leis que visavam restringir o porte, como a de 1831, a ineficácia na aplicação manteve viva a cultura da autodefesa. O próprio senador José Inácio Borges, por exemplo, relatava frequentar teatros armado por precaução. A posse de armas era encarada como sinal de autonomia e proteção legítima diante da instabilidade. Guerras internas e resistência ao desarmamento A proclamação da República não trouxe mudanças significativas na relação entre civis e armamentos. Os conflitos de Canudos e do Contestado deixaram claro o poder de mobilização de populações armadas em face das forças regulares. Ao longo do século XX, mesmo com tentativas pontuais de restrição — como as iniciativas de Arthur Bernardes ou o centralismo de Vargas — o armamento civil seguiu enraizado, tanto nas elites quanto nas camadas populares. Casos como o do político Tenório Cavalcanti e o atentado da Rua Tonelero, que marcou o fim trágico do governo Vargas, reforçam como as armas sempre estiveram no centro de disputas e narrativas brasileiras. A presença das armas se manteve não apenas como instrumento prático, mas também como símbolo político, ideológico e até cultural. A virada do século e o avanço das restrições Com o agravamento da violência urbana nas décadas de 1980 e 1990, especialmente nas grandes cidades, o Brasil passou a viver uma nova fase do debate armamentista. A criminalidade em ascensão expôs a fragilidade da segurança pública e fomentou o tráfico de armas. Paralelamente, movimentos civis como o Viva Rio pressionaram por políticas de desarmamento, alegando que a origem de muitas armas ilegais era o comércio formal. Em 2003, o Estatuto do Desarmamento impôs controles rigorosos, limitando a posse e porte, exigindo autorização judicial e endurecendo punições. Pela primeira vez, o Estado tentava sistematizar o controle sobre o arsenal civil de forma abrangente. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou pelo assunto, leia também este outro artigo da loja Revolution Arms, de Santos (SP): https://revolutionarms.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo
Nova portaria amplia direitos de atiradores e colecionadores
18 JUN 2025
Em vigor desde 10 de junho de 2025, a Portaria nº 260 COLOG/C Ex modifica pontos centrais da Portaria nº 166/2023 e se adequa ao Decreto nº 12.345/2024, estabelecendo novas regras para Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que o texto apresenta avanços pontuais importantes, como a ampliação do colecionismo e a formalização da categoria de atirador de alto rendimento, mas também reforça obrigações para clubes de tiro e entidades esportivas, mantendo o perfil altamente regulatório do atual modelo. Colecionismo mais acessível e regulamentado Com a nova norma, passam a ser consideradas armas colecionáveis aquelas cuja tecnologia do primeiro lote tenha sido lançada há pelo menos 40 anos, mesmo que ainda estejam em fabricação. Isso viabiliza a inclusão de diversos modelos modernos nos acervos de colecionadores. Para garantir segurança jurídica, a DFPC será responsável por organizar um banco de dados oficial com os modelos aptos ao colecionismo, facilitando o trâmite e a padronização dos processos. Atirador de alto rendimento: reconhecimento formal e benefícios objetivos A categoria de atirador de alto rendimento, prevista em decretos anteriores, agora está plenamente regulamentada e oferece: GTE válida por até 12 meses; Aquisição anual de até 14 kg de pólvora; Limite de munições 20% superior ao do nível 3; Comprovação de habitualidade por tipo de arma (e não por calibre). Jovens atletas menores de 25 anos também foram contemplados: poderão usar armas de terceiros mediante GTE emitida em nome de responsável com CR válido, desde que acompanhada de procuração pública. Guias de Tráfego (GTEs): maior flexibilidade e prazos ampliados A portaria autoriza a emissão manual de GTEs quando o sistema SisGCorp estiver indisponível, desde que haja autorização da DFPC. A validade da GTE para competições no exterior passou de um para três meses, e foi oficializada a desobrigação da GTE para armas de pressão até 6,35 mm, quando devidamente apostiladas no CR. Transferências simplificadas e prazo para reclassificação Para transferências entre acervos do mesmo titular, agora são exigidos apenas: documento de identidade, declaração de segurança do acervo e o pagamento da taxa. Já as transferências para fins de coleção seguem o trâmite por meio do Anexo S, com análise da DFPC. A portaria também garante um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que armas restritas possam ser transferidas para acervos de coleção, desde que atendam às exigências da nova categoria. Entidades de tiro: controle intensificado e estrutura mínima exigida As restrições de funcionamento para clubes de tiro próximos a escolas foram mantidas. Além disso, as entidades devem encaminhar ao SFPC relatórios mensais com dados de acervo, atividades e frequência de usuários. As exigências sobre infraestrutura também foram reforçadas: armas devem ser armazenadas em salas de alvenaria com cofres e controle de acesso, devidamente certificadas por engenheiro com ART ou empresa especializada. Transparência no esporte e organização obrigatória A Portaria nº 260 obriga confederações e ligas nacionais a divulgarem anualmente o calendário de competições e o ranking de atletas por modalidade, com os armamentos e calibres utilizados. Essa padronização visa aprimorar a gestão esportiva e garantir transparência no desempenho dos atletas. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
Mais foco e alívio do estresse: os benefícios da tiroterapia
16 JUN 2025
Em tempos de agendas lotadas, hiperconectividade e pressões emocionais constantes, a busca por atividades que proporcionem alívio e reconexão interior cresce a cada dia. Entre tantas opções, a tiroterapia tem se destacado como uma prática capaz de unir precisão esportiva e benefício psicológico. Mais do que atirar em um alvo, a tiroterapia é um exercício profundo de foco, controle emocional e relaxamento físico. Entendendo a tiroterapia A tiroterapia é a aplicação dos princípios do tiro esportivo com fins terapêuticos. Ao exigir concentração total durante o manuseio da arma, o praticante entra em um estado de atenção plena, semelhante ao que se busca na meditação. Cada disparo exige preparação técnica, estabilidade física e mental, o que leva o praticante a se desconectar das preocupações externas e focar inteiramente no presente. Essa prática vem ganhando espaço no Brasil, seguindo o exemplo de países como os Estados Unidos, onde já é reconhecida por seus efeitos positivos sobre a saúde emocional. Em um ambiente controlado e seguro, a tiroterapia oferece um momento de silêncio interno em meio ao ruído cotidiano. Benefícios físicos e mentais A popularização da tiroterapia está ligada aos diversos ganhos que ela proporciona: Alívio rápido do estresse: a liberação de substâncias como endorfina e adrenalina durante a prática traz sensação de bem-estar. Treino da concentração: o foco contínuo ajuda a reduzir distrações mentais e aumenta a produtividade fora do estande. Fortalecimento emocional: o controle necessário para atirar com precisão ensina a lidar com situações de tensão e pressão. Postura e equilíbrio físico: a técnica exige alinhamento corporal, promovendo maior consciência física e fortalecimento muscular. Redução da ansiedade: o ambiente estruturado e o foco exigido diminuem pensamentos acelerados e promovem segurança emocional. Além disso, a tiroterapia pode ajudar a melhorar a tomada de decisões e a rapidez nos reflexos — habilidades úteis no cotidiano profissional e pessoal. Estrutura segura para resultados reais Como envolve armamento real, essa prática exige ambientes preparados e profissionais capacitados. Os clubes de tiro regulamentados oferecem: Espaços seguros com divisórias, isolamento acústico e sinalização adequada; Instrutores experientes que acompanham de perto cada etapa da prática, orientando tanto tecnicamente quanto emocionalmente; Sessões adaptadas a iniciantes e veteranos, sempre respeitando os limites e os objetivos individuais. A orientação correta é essencial para que a tiroterapia seja segura, eficiente e transformadora. Para quem é indicada? A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que a tiroterapia pode ser praticada por adultos de diferentes perfis — inclusive por mulheres, que vêm ocupando cada vez mais espaço nos estandes de tiro com confiança e autonomia. O aumento da participação feminina reforça o caráter inclusivo e empoderador da atividade, derrubando preconceitos e revelando novas possibilidades de equilíbrio emocional. A conexão entre mente e mira A tiroterapia funciona como uma meditação ativa, em que a atenção plena é direcionada ao gesto, ao ritmo da respiração e ao alinhamento do corpo. Esse estado mental favorece o combate à ansiedade, melhora o humor e fortalece a autoestima. Em um mundo de distrações permanentes, o simples ato de mirar e disparar com consciência pode se tornar uma poderosa ferramenta de reconexão interior. Conclusão A tiroterapia alia técnica, disciplina e autoconhecimento em uma experiência que transforma o tiro esportivo em ferramenta de bem-estar. Ao respeitar os protocolos de segurança e receber a devida orientação, o praticante encontra nessa prática não apenas um esporte, mas uma forma eficiente e surpreendente de alcançar equilíbrio emocional e mental. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/tiro_esportivo https://revolutionarms.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo
Habitualidade com armamento próprio: uma regra primordial do tiro esportivo
13 JUN 2025
A prática regular com armas de fogo não é apenas um diferencial no meio esportivo: é uma exigência legal para Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) no Brasil. Estabelecida para garantir segurança, preparo técnico e responsabilidade, a habitualidade é um componente essencial para manter e evoluir dentro do sistema. Contudo, um ponto específico tem gerado atenção redobrada e certa confusão entre os praticantes: a obrigatoriedade de demonstrar habitualidade utilizando armas pertencentes ao próprio atirador. A limitação ao uso de armamentos de terceiros O Exército Brasileiro, por meio de instruções e comunicados oficiais, tem sido enfático: não basta frequentar estandes de tiro — é preciso treinar e competir com armas registradas no nome do atirador. Treinos realizados com armas de clubes ou emprestadas não são aceitos como comprovação, salvo em situações excepcionais. Jovens entre 18 e 25 anos, que ainda não podem adquirir armamentos, e CACs em processo de formação de acervo constituem exceções. A base normativa dessa exigência encontra-se no artigo 95 da Portaria nº 166/2023 – COLOG, reforçada por diretrizes de diferentes Regiões Militares, o que demonstra sua aplicação nacional e padronizada. A justificativa é simples: garantir que o CAC esteja habituado à manipulação do armamento que possui, além de assegurar rastreabilidade sobre o consumo de munições. Classificação por grupos e calibres Com a vigência do Decreto nº 12.345/2024, a comprovação da habitualidade foi segmentada por grupos de armas (como pistolas, carabinas, espingardas, etc.) e por tipo de calibre (permitido ou restrito). Isso significa que não basta utilizar qualquer arma do acervo: o praticante deve comprovar atividade com ao menos uma arma de cada grupo presente em seu registro. Para os atletas de alto rendimento, há um diferencial: nesse caso, a habitualidade é exigida com base nos calibres utilizados, e não nos grupos de arma. Essa adaptação valoriza a performance técnica de competidores que atuam em categorias específicas com alto nível de especialização. Progressão no sistema exige constância Dentro da estrutura do sistema CAC, progredir de nível permite benefícios como aumento do acervo, maior cota de munições e participação em eventos de maior complexidade. Entretanto, para obter essa progressão, é indispensável cumprir o número mínimo de treinos e competições com armamento próprio, conforme estipulado para cada etapa. Mais do que regra, um princípio de responsabilidade A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que a habitualidade vai além de um requisito documental: representa o compromisso do praticante com sua evolução técnica e com a segurança coletiva. Ao usar sua própria arma regularmente, o atirador demonstra preparo, dedicação e respeito ao esporte. Essa prática fortalece a credibilidade do sistema e impede abusos, como o uso contínuo de armas alheias sem manutenção do acervo pessoal. Conclusão A exigência de habitualidade com armas próprias está consolidada como um pilar regulatório no universo dos CACs. Trata-se de uma medida que eleva o padrão de responsabilidade e seriedade dentro do tiro esportivo, combatendo distorções e promovendo o aprimoramento constante. Manter o acervo atualizado, registrar as atividades com rigor e treinar de forma consistente são atitudes que refletem não só obediência à norma, mas também comprometimento real com a prática esportiva. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/habitualidade_no_tiro_esportivo
O poder do calibre 12: tradição e eficiência em espingardas
11 JUN 2025
Entre todos os calibres disponíveis para espingardas, o 12 GA se destaca como um verdadeiro ícone, largamente adotado em contextos esportivos, cinegéticos e defensivos. Sua presença constante ao longo das décadas o transformou em uma referência de desempenho, adaptação e confiança. Seja nas mãos de um novato ou de um atirador veterano, oferece uma experiência completa de eficácia e poder de fogo. A lógica por trás do nome Enquanto pistolas e rifles são classificados por medidas métricas ou imperiais, espingardas utilizam a nomenclatura em “gauge” — um sistema britânico que calcula quantas esferas de chumbo, do diâmetro exato do cano, seriam necessárias para atingir uma libra. No caso do calibre 12, são doze esferas, o que justifica sua designação. Por esse sistema, quanto menor o número, maior o diâmetro interno do cano, o que explica por que o calibre 10 é mais largo que o 12. Adaptação a diferentes propósitos O verdadeiro trunfo do calibre 12 está em sua capacidade de se moldar a diversas finalidades. De alvos de argila em competições ao controle de predadores em zonas rurais, esse calibre é eficaz em praticamente qualquer contexto. Sua ampla gama de munições, que inclui cartuchos leves e pesados, garante cobertura para caça, tiro esportivo e defesa pessoal. Além disso, oferece um equilíbrio notável entre dispersão de projéteis e potência de impacto. A flexibilidade do 12 GA permite a utilização de cargas que variam significativamente em peso e composição, atendendo desde a caça de aves até animais de maior porte. O calibre 12 oferece maior alcance efetivo e impacto superior se comparado ao calibre 20 ou ao .410. Variedade de modelos disponíveis Esse calibre pode ser encontrado em praticamente todos os sistemas de espingardas do mercado: monotiro, repetição por bomba (pump-action), semiautomáticas e de cano duplo. Fabricantes renomados oferecem versões que variam em tamanho, acabamento e ergonomia, permitindo que o usuário personalize a arma conforme sua necessidade e estrutura física. Espingardas no calibre 12 são frequentemente vistas em práticas tradicionais, como o Tiro ao Prato, mas também são comuns em contextos urbanos de defesa, graças à sua capacidade de incapacitação em curta distância. Recuo: fator de atenção e solução Embora seja admirado pela potência, o 12 GA também é conhecido por seu recuo considerável. Essa característica pode ser desafiadora para atiradores iniciantes ou com menor estrutura física. No entanto, isso pode ser amenizado com o uso de munições de menor carga, coronhas absorventes, soleiras de borracha e técnicas adequadas de disparo, tornando o calibre acessível a todos os perfis de usuário. Produção em massa e grande disponibilidade Nenhum outro calibre de espingarda é tão presente no mercado quanto o 12. Sua popularidade mundial impulsiona uma produção contínua e variada de cartuchos, o que garante bom custo-benefício ao consumidor e facilidade de reposição. A vasta oferta de munições e armas em calibre 12 é um de seus grandes diferenciais comerciais. Uma escolha que atravessa gerações A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui: mais do que apenas um calibre potente, o 12 GA representa uma fusão entre tradição e funcionalidade. Ao longo dos anos, se manteve relevante graças à sua confiabilidade, adaptabilidade e ampla aceitação em todas as frentes de uso. É a escolha definitiva para quem deseja unir desempenho, variedade e acessibilidade em uma única plataforma! Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse: https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/caca_no_brasil
Museus militares no Brasil: preservando a história das Forças Armadas
09 JUN 2025
Os museus militares espalhados pelo Brasil cumprem um papel essencial na preservação da memória das Forças Armadas e na valorização da trajetória nacional. Mais do que simples espaços expositivos, aproximam o público da história da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, revelando como essas instituições moldaram a identidade e a soberania do país. Marinha do Brasil: o maior acervo militar do país Entre as Forças Armadas, a Marinha possui o conjunto mais extenso de museus, com diversas unidades distribuídas pelo território nacional, especialmente no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, destacam-se o Museu Naval, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais e o Museu da Aviação Naval, cada um com acervos ricos em armamentos, embarcações, documentos e artefatos históricos. O Espaço Cultural da Marinha proporciona experiências imersivas, permitindo que os visitantes explorem o Contratorpedeiro Museu Bauru e o Submarino Museu Riachuelo. Já em Salvador (BA), o Museu Náutico, localizado no Farol da Barra, conecta a tradição marítima com a história da cidade, enquanto o Centro Cultural da Marinha, em Florianópolis (SC), preserva acervos importantes sobre a Guerra do Paraguai e a navegação brasileira. Exército Brasileiro: preservando o heroísmo e a construção nacional O Exército mantém museus fundamentais para contar a história dos grandes episódios militares brasileiros. No Rio de Janeiro, o Museu Histórico do Exército, instalado no Forte de Copacabana, destaca-se por apresentar um panorama abrangente da evolução histórica do país, incluindo batalhas como a de Canudos e dos Guararapes. Outro importante espaço na capital é o Museu Militar Conde de Linhares, com um acervo impressionante de veículos blindados, armamentos e materiais da Força Expedicionária Brasileira (FEB). No Recife (PE), o Museu Militar do Forte do Brum celebra o papel do soldado nordestino, enquanto em Porto Alegre (RS), o Museu do Comando Militar do Sul exibe materiais ligados à participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, sobretudo com o envolvimento dos estados do Sul. Esses museus mantêm viva a memória de feitos heroicos e servem como inspiração cívica e profissional para futuras gerações. Aeronáutica: da invenção do voo à tecnologia espacial A Força Aérea Brasileira também mantém museus de grande relevância histórica e científica. O principal deles é o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro, com um vasto acervo de aeronaves históricas, desde o pioneiro 14-Bis até modernos caças supersônicos. O MUSAL ainda exibe exposições sobre a Esquadrilha da Fumaça, o papel da FAB na Segunda Guerra Mundial e a presença feminina na aviação brasileira. Em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro expõe projetos do ITA e do DCTA, incluindo réplicas de foguetes e aeronaves nacionais, enquanto o Centro de Cultura Espacial, em Natal (RN), e a Casa de Cultura Aeroespacial, em Alcântara (MA), registram o avanço do programa espacial brasileiro. Esses centros demonstram a importância estratégica da aviação e da ciência aeroespacial na defesa e no progresso tecnológico do Brasil. Museus militares: mais que exposições, verdadeiros centros de cidadania A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conlui que, para além de sua função histórica, os museus das Forças Armadas são espaços educativos, culturais e de formação cívica. Eles atraem estudantes, famílias, pesquisadores e entusiastas, oferecendo acesso gratuito ou com valores simbólicos, o que facilita a aproximação da sociedade com as instituições militares. Muitos desses espaços contam com bibliotecas, áreas interativas e visitas guiadas, proporcionando aprendizado dinâmico, promovendo o patriotismo e incentivando o respeito pela história brasileira. São locais onde o passado encontra o presente, e onde a memória coletiva é preservada para as futuras gerações. Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo
Tradição e história viva: os clubes de tiro mais antigos do Brasil
06 JUN 2025
A prática do tiro esportivo no Brasil tem raízes profundas, que remontam à chegada dos primeiros imigrantes europeus no século XIX. Foram os colonos, especialmente de origem alemã, que trouxeram para o país a tradição dos Schützenvereine — as sociedades de atiradores — estabelecendo não só locais de treino, mas verdadeiros centros de convivência social e preservação cultural. O primeiro clube: o nascimento do tiro organizado em Brusque Em 14 de julho de 1866, na cidade catarinense de Brusque, surgia o que é hoje reconhecido como o clube de tiro mais antigo em funcionamento no Brasil: o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque. Inspirado nos modelos germânicos, o então Schützenverein Brusque nasceu da necessidade de defesa dos colonos e da valorização do tiro como prática esportiva e atividade social. As disputas de tiro ao alvo ocorriam lado a lado com as festividades culturais, como a Schützenfest, nas quais eram escolhidos os "reis dos atiradores". O clube rapidamente se tornou o coração da comunidade, reunindo não apenas atiradores, mas também músicos, dançarinos, atores e cozinheiros que mantinham vivas as tradições europeias em solo brasileiro. Durante a Campanha de Nacionalização do governo Getúlio Vargas, em 1941, o nome original do clube foi alterado em homenagem a José Antônio Araújo, presidente da província de Santa Catarina no século XIX. Mesmo com as atividades suspensas entre 1942 e 1948, a instituição retomou sua força nos anos seguintes e chegou a sediar as primeiras edições da Fenarreco, uma das maiores festas culturais de Brusque. Atualmente, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque é um patrimônio histórico ativo, mantendo não só a prática esportiva, mas também o papel de guardião da identidade cultural da cidade. A tradição mineira: o Clube de Juiz de Fora Minas Gerais também carrega uma importante história no cenário nacional. Em 1906, foi fundado o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora, o mais antigo do estado e um dos mais antigos do Brasil. Originalmente batizado como Club Amadores de Tiro aos Pombos, teve seu nome alterado em 1911 e, finalmente, em 1936 passou a ser conhecido pelo nome atual. Com quase 120 anos de atividades, o clube mineiro tornou-se referência no país, sediando competições de destaque e atraindo atiradores renomados. Além do tiro, o clube mantém atividades regulares de caça esportiva e pesca, sempre respeitando as normas legais e promovendo eventos de integração e respeito à natureza. As origens europeias preservadas no Brasil A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reitera que os clubes de tiro brasileiros descendem diretamente das tradições germânicas medievais, quando cidadãos europeus formavam sociedades de defesa e treino para proteger suas cidades. Com o passar dos séculos, essas sociedades se transformaram em centros de competição, civismo e celebração cultural. No Brasil, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste, essa herança permanece viva. O tiro esportivo ainda carrega valores de disciplina, coletividade e preservação das tradições culturais trazidas pelos imigrantes, o que explica a longevidade e o respeito conquistados por essas instituições. Modernização e continuidade Apesar da antiguidade, os clubes mais antigos do Brasil acompanham as exigências atuais de segurança e legislação, oferecendo infraestrutura moderna e instrutores qualificados. Seguem sendo polos de formação de atiradores e de preservação cultural, promovendo turismo, convivência comunitária e fortalecimento dos laços sociais onde estão inseridos. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse: https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo
Os diferentes tipos de alvos e suas aplicações práticas no tiro esportivo
04 JUN 2025
No tiro esportivo, cada detalhe conta. Muito além da técnica e do controle emocional, a seleção do tipo de alvo exerce impacto direto na eficiência e nos resultados do treino. O mercado brasileiro, cada vez mais diversificado, oferece opções para diferentes modalidades, níveis de experiência e objetivos específicos. Alvos básicos: papel, papelão e modelos reativos Os alvos de papel figuram entre os mais tradicionais. Leves, acessíveis e fáceis de substituir, são ideais para ajustes de mira e treinos iniciais, embora dificultem a visualização dos impactos à distância, exigindo pausas frequentes para checagem. Como alternativa, os alvos de papelão oferecem maior resistência e melhor visibilidade. Muitos contam com silhuetas humanas ou animais e áreas de pontuação, sendo largamente utilizados em provas formais de precisão e treinamento técnico. Os alvos reativos agregam praticidade ao treino. Ao serem atingidos, exibem um anel fluorescente ao redor do impacto, facilitando a leitura visual mesmo em disparos realizados a médias e longas distâncias. Isso permite treinos contínuos, sem a necessidade de aproximação constante para avaliar a pontaria. Alvos metálicos: resposta imediata e durabilidade Os alvos metálicos destacam-se pela resistência e pelo som característico que emitem ao serem atingidos, funcionando como um retorno instantâneo para o atirador. São amplamente empregados em modalidades que exigem ritmo e agilidade, como o tiro prático e o IPSC. Os pêndulos metálicos acrescentam um nível adicional de desafio. Após o impacto, os discos se movimentam ou recolhem, obrigando o atirador a manter precisão e controle sob situações de movimento e reposicionamento. Também merecem destaque os alvos rotativos e abatíveis. Ao serem atingidos, giram ou caem, fornecendo uma resposta visual imediata que elimina a necessidade de pausas frequentes, tornando o treinamento mais fluído e dinâmico. Alvos alternativos: criatividade e diversão controlada No ambiente recreativo, muitos praticantes recorrem aos chamados alvos alternativos, como frutas, latas, bonecos infláveis e sacos de areia ilustrados. Essa modalidade informal, conhecida como plinking, testa reflexos e mira de forma descontraída, utilizando alvos de formatos e tamanhos variados. Porém, é fundamental que o uso desses alvos ocorra em ambientes controlados. Apesar de divertidos, os alvos alternativos devem ser utilizados com responsabilidade, respeitando regras de segurança e evitando riscos ao meio ambiente e a terceiros. Alvos avançados: simulação realista e movimento dinâmico Em níveis mais avançados, alvos 3D entram em cena. Produzidos em polímeros resistentes, reproduzem formas humanas ou animais, permitindo treinos com percepção de profundidade, ângulos variados e cenários mais próximos da realidade. Os alvos de impacto complementam essa categoria. Projetados para girar ou mover-se após cada disparo, obrigam o atirador a realizar ajustes rápidos na mira, desafiando o controle técnico e o tempo de reação. Vale lembrar que, no Brasil, o uso de alvos explosivos não é permitido por lei, sendo estritamente proibido em qualquer contexto. Segurança e objetivo: critérios para a escolha certa A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que a escolha do alvo adequado deve levar em consideração o objetivo do treino, o calibre da arma, a distância de disparo e o ambiente de prática. Alvos simples servem bem aos ajustes técnicos iniciais, enquanto os metálicos e reativos agregam ritmo e precisão contínua. Já os 3D e de impacto desafiam atiradores experientes em busca de realismo e complexidade. Independentemente da escolha, o compromisso com a segurança deve ser inegociável: treinar em ambientes apropriados, usar os equipamentos de proteção e seguir rigorosamente as normas legais garante uma prática segura, produtiva e responsável. Para saber mais sobre alvos de tiro, acesse: https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/modalidades_de_tiro_esportivo
Conheça livros de Stephen Halbrook, referência mundial em armamento civil
02 JUN 2025
Em um mundo cada vez mais polarizado sobre o tema do armamento civil, o nome de Stephen Halbrook se destaca como uma das vozes mais influentes e respeitadas no debate internacional sobre o direito de possuir e portar armas. Jurista, autor e defensor ferrenho da liberdade individual, Halbrook construiu uma sólida trajetória acadêmica e política em torno da interpretação da Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos, sendo reconhecido mundialmente por sua argumentação em favor do armamento como ferramenta legítima de defesa contra abusos do poder estatal. Um jurista dedicado à liberdade armada Halbrook entende o direito às armas como um pilar essencial das sociedades livres e democráticas. Em sua interpretação da Segunda Emenda — “o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido” —, ele sustenta que não se trata de uma prerrogativa exclusiva de milícias organizadas, mas de um direito individual, inerente à defesa da liberdade contra qualquer forma de opressão. Esse posicionamento o levou a atuar em causas importantes junto à Suprema Corte dos EUA e ao Congresso, além de torná-lo um nome de destaque na National Rifle Association (NRA). Entre suas obras mais reconhecidas está o livro “That Every Man Be Armed – The Evolution of a Constitutional Right”, considerado uma das publicações mais completas sobre a origem, desenvolvimento e interpretação histórica do direito de portar armas nos Estados Unidos. A obra é leitura obrigatória para estudiosos do constitucionalismo e defensores das liberdades civis em todo o mundo. Desarmamento e tirania: lições históricas Um dos temas centrais da pesquisa de Halbrook é a conexão entre desarmamento da população e regimes totalitários. Em “Hitler e o Desarmamento”, lançado no Brasil pela Vide Editorial, o autor detalha como o regime nazista usou leis e instrumentos legais para restringir o acesso às armas de judeus e outros "inimigos do Reich", facilitando sua perseguição e eliminação. O livro analisa a legislação alemã de 1919 a 1938 e sustenta que o desarmamento foi essencial para o fortalecimento do terror nazista. A esse trabalho se somam outras obras com o mesmo enfoque histórico. Uma delas é “Desarmamento na França ocupada pelos nazistas: tirania e resistência”, também publicada em português, que mostra como o controle de armas na França ocupada teve papel crucial na repressão aos movimentos de resistência. Com base em documentos oficiais e relatos da época, Halbrook demonstra como o desarmamento foi usado como arma de dominação ideológica e militar. A Suíça como exemplo de neutralidade armada No livro “Target Switzerland – Swiss Armed Neutrality in World War II” (em tradução livre, “Alvo Suíça - A Neutralidade Armada Suíça na Segunda Guerra Mundial"), Halbrook analisa um caso oposto ao da Alemanha e da França ocupada: o da Suíça. Situada no coração da Europa e cercada pelas forças do Eixo, a Suíça conseguiu manter sua neutralidade e independência durante toda a Segunda Guerra Mundial. Segundo Halbrook, isso só foi possível porque a população suíça era amplamente armada, treinada e disposta a resistir. A ameaça de enfrentar centenas de milhares de cidadãos armados foi suficiente para dissuadir Hitler de qualquer tentativa de invasão. Esse conceito de "neutralidade armada", segundo o autor, é um exemplo de como a cultura de autodefesa e o acesso às armas podem preservar a soberania de um povo mesmo diante de forças superiores. Reconhecimento internacional e presença no Brasil Em 2025, Stephen Halbrook será um dos palestrantes internacionais da Shot Fair Brasil, o maior evento de armas, tiro esportivo e outdoor da América Latina, que acontece entre os dias 2 e 5 de julho, em São Paulo. Sua participação na Arena Mahrte será uma das mais aguardadas, reunindo entusiastas, especialistas e estudiosos em torno da discussão sobre direitos civis, história e segurança. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que a relevância de Stephen Halbrook ultrapassa o meio acadêmico. Ele é hoje uma das maiores autoridades mundiais na defesa do direito de possuir e portar armas, combinando rigor jurídico, base histórica e compromisso com as liberdades fundamentais. Suas obras oferecem material rico tanto para o estudo teórico quanto para a compreensão prática dos riscos do desarmamento indiscriminado. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://revolutionarms.com.br/publicacao/posse_de_arma
"Eu, Minha Arma e o Alvo": o sniper brasileiro que é símbolo de precisão
30 MAI 2025
Entre os nomes mais respeitados da história militar nacional, Marco Antônio de Souza ocupa um lugar de honra. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, ele foi um dos mais habilidosos e discretos atiradores de elite das Forças Especiais do Brasil. Em 2025, sua trajetória ganhou um novo capítulo com o lançamento do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, publicado pela editora Rocco e escrito pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas. A obra resgata a vida e a missão de um sniper real, moldado pela disciplina e movido pelo dever. Da infância modesta ao despertar do talento incomum Criado no Rio de Janeiro em uma família simples, Marco teve contato com armas ainda criança, graças a uma carabina que herdou do irmão. O fascínio por militares e pela precisão do tiro foi se desenvolvendo sozinho, nos matos próximos de casa, onde treinava instintivamente. Sua entrada no Exército, em 1983, marcou o início de uma jornada de aprimoramento constante, logo notada pela impressionante mira que exibia desde os primeiros dias de serviço. Ascensão entre os melhores das Forças Especiais A trajetória de Marco se tornou singular quando ele ingressou no seleto 1º Batalhão de Forças Especiais. Entre dezenas de candidatos, apenas nove foram aprovados — ele entre eles. Ali, passou a atuar como caçador de elite, termo nacional para snipers, sendo treinado por nomes lendários da doutrina militar brasileira. Seu talento foi lapidado com extrema dedicação, transformando sua precisão em uma das mais respeitadas da história das Forças Armadas. O Haiti como palco de consagração Durante as missões de paz da ONU no Haiti, Marco demonstrou sua habilidade em cenários reais de combate. Em 2006, já experiente, participou de operações decisivas em áreas controladas por gangues, como Cité Soleil, onde eliminou ameaças com eficiência absoluta. Seu desempenho salvou vidas, evitou confrontos prolongados e consolidou sua reputação entre os aliados. Também atuou em missões humanitárias, como o resgate de vítimas do terremoto de 2010 — incluindo uma enfermeira, em uma ação que comoveu o país. A arma como extensão do corpo O fuzil Heckler & Koch PSG-1 foi seu principal aliado, usado com munição Lapua 7,62mm. Essa combinação garantia precisão extrema em distâncias superiores a 600 metros, permitindo que Marco neutralizasse ameaças sem colocar aliados em risco. Sua abordagem ao tiro era ética e estratégica: cada disparo visava proteger, nunca glorificar a violência. Mais do que um executor de ordens, ele agia como defensor de vidas. Legado e inspiração para as próximas gerações Marco se aposentou oficialmente em 2013, mas continuou atuando como instrutor e referência dentro do Exército, especialmente na formação de novos caçadores. Sua imagem está presente no Centro de Instrução de Caçadores de Forças Especiais, em reverência ao seu legado. Mesmo após décadas de serviço, ele seguiu contribuindo em operações ambientais e de segurança nacional, mostrando versatilidade e comprometimento contínuo com o país. Conclusão: uma história de cinema — vivida em silêncio Apesar de rivalizar com roteiros de cinema, a história de Marco Antônio de Souza não é ficção: é inteiramente real. Recomendado pela loja Revolution Arms, de Santos (SP), o livro “Eu, Minha Arma e o Alvo” presta uma homenagem à coragem silenciosa de um sniper brasileiro que fez história longe das câmeras, com precisão, ética e bravura. Sua vida é um testemunho do que significa servir com excelência e convicção. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
A prata de Felipe Wu e o avanço do Brasil no cenário do tiro esportivo
28 MAI 2025
A presença brasileira na Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, em etapa realizada em Lima, no Peru, representou um avanço expressivo para o país na elite da modalidade. Com uma delegação composta por 11 atletas, o Brasil mostrou consistência técnica, renovação de talentos e a força de um projeto esportivo que amadurece a cada ciclo olímpico. Mais do que uma simples participação, a loja Revolution Arms, de Santos (SP) aponta que o desempenho brasileiro consolidou a imagem do país como uma potência emergente no tiro esportivo internacional. O brilho de Felipe Wu no retorno às grandes finais A grande estrela brasileira na competição foi Felipe Wu, medalhista olímpico em 2016, que voltou ao pódio após quase uma década sem medalhas em Copas do Mundo. Competindo na prova de pistola de ar 10 metros, Wu teve atuação brilhante na final, alcançando 241 pontos e garantindo a medalha de prata. O ouro ficou com o chinês Hu Kai, que somou 246.4 pontos, enquanto o indiano Saurabh Chaudhary levou o bronze com 219.1. Wu comemorou o resultado como um sinal positivo para o início do ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Após anos longe dos holofotes, o paulista provou que continua entre os grandes nomes do esporte e segue como referência para a nova geração de atiradores brasileiros. Crescimento técnico da delegação brasileira Além da medalha de Wu, outros atletas brasileiros mostraram evolução técnica durante a competição. Caio de Almeida somou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m, ficando na 20ª posição — desempenho promissor em uma prova altamente competitiva. Na categoria feminina, Marina Alves obteve 568 pontos e terminou em 18º lugar, confirmando o avanço técnico das representantes brasileiras. O Brasil também esteve presente em outras provas, como carabina e tiro ao prato, evidenciando um planejamento estratégico que contempla diferentes especialidades do tiro esportivo. A diversidade de modalidades disputadas demonstra a consolidação de um trabalho abrangente na base e na elite. O impacto do desempenho e as perspectivas futuras A campanha brasileira em Lima foi mais do que um bom resultado pontual — reflete o comprometimento institucional com o desenvolvimento da modalidade. O apoio da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem garantido condições adequadas de treinamento, intercâmbio internacional e apoio técnico para os atletas. A medalha de Wu representa não só um feito individual, mas um símbolo de que o Brasil está no caminho certo. O sucesso na Copa do Mundo fortalece a confiança da equipe nacional e motiva o investimento contínuo em estrutura, tecnologia e formação de novos talentos. Rumo a um futuro competitivo Com base no desempenho em Lima, o Brasil se posiciona de forma sólida para os próximos desafios do ciclo olímpico. A expectativa é de que o país amplie sua presença nos pódios internacionais nos próximos anos, abrindo espaço para novos nomes e reforçando a cultura do tiro esportivo no cenário nacional. A caminhada para Los Angeles 2028 começa com otimismo, disciplina e resultados que já inspiram uma nova geração. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Recordes olímpicos do tiro esportivo: marcas que desafiam a perfeição
26 MAI 2025
Desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo tem figurado como uma das disciplinas mais desafiadoras e técnicas do evento. Exige-se do atirador um domínio absoluto da respiração, do foco e do equipamento — tudo sob a pressão intensa do maior palco esportivo do mundo. Quando um recorde é estabelecido nessa modalidade, o feito vai além da pontuação: representa a mais pura combinação entre habilidade e controle emocional. Carabina: domínio contínuo e regularidade extrema As provas de carabina destacam-se por sua exigência de precisão constante. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao quebrou o recorde na final da carabina de ar 10 metros com 252,2 pontos, superando performances anteriores e consolidando-se como um dos grandes nomes da modalidade. Na fase classificatória feminina, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, alcançou um impressionante novo recorde de 634,5 pontos. Já na prova de carabina 50 metros três posições, a suíça Chiara Leone registrou 464,4 pontos na final, com domínio técnico nas três posições. No masculino, Zhang Changhong, da China, mantém a liderança com 466,0 pontos — um desempenho que traduz excelência nas variações de postura e concentração. Pistola: precisão nervosa em ambiente de tensão As provas de pistola exigem um equilíbrio delicado entre estabilidade e rapidez de raciocínio. Desde 2004, Mikhail Nestruev detém o recorde da fase classificatória com 591 pontos, um feito que desafia até hoje o avanço dos equipamentos. Em Tóquio 2020, Javad Foroughi, do Irã, brilhou na final da pistola de ar ao atingir 244,8 pontos, garantindo seu nome entre os grandes da história. No feminino, Ranxin Jiang impressionou com 587 pontos na classificatória, enquanto Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, chegou a 243,2 na final em Paris 2024. Já Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung dividem o recorde da pistola 25m com 38 acertos, resultado que exige precisão em sequência e frieza absoluta. Espingarda: reflexo rápido e precisão em movimento No tiro ao prato, o desafio é acertar alvos em movimento com milésimos de segundo para reagir. Em Paris 2024, Nathan Hales, do Reino Unido, estabeleceu um novo recorde olímpico no trap com 48 acertos, enquanto Adriana Olivia, da Guatemala, fez história ao atingir 45 pratos no feminino. No skeet, Vincent Hancock, dos EUA, segue como referência ao conquistar 59 acertos em Tóquio 2020, sua terceira medalha de ouro consecutiva. Amber English brilhou no mesmo evento com 56 acertos no feminino. Na prova por equipes mistas, os italianos Diana Bacosi e Gabriele Rossetti cravaram um recorde de qualificação com 149 pontos, mostrando o alto nível do trabalho em dupla. Nomes que entraram para a história Os recordes olímpicos não são apenas números, mas heranças esportivas deixadas por atletas extraordinários. Oscar Swahn, da Suécia, detém o título de medalhista olímpico mais velho da história, ao conquistar prata aos 72 anos em 1920. Já a norte-americana Kim Rhode protagonizou um feito inédito: medalhas em seis Olimpíadas seguidas, entre 1996 e 2016, um verdadeiro exemplo de consistência e longevidade. Muito além da pontaria A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que cada marca quebrada no tiro olímpico é resultado de anos de preparo, ajustes milimétricos e força mental. O avanço das tecnologias, o aperfeiçoamento físico e a evolução das regras impulsionam constantemente novos recordes — mas o espírito da modalidade permanece o mesmo: precisão, disciplina e superação. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Atiradores reais no cinema: precisão, trauma e humanidade
23 MAI 2025
Filmes baseados em atiradores de elite reais têm um poder raro: mostram não só a técnica envolvida em cada disparo, mas principalmente o impacto humano que vem depois do tiro. São narrativas que exploram o silêncio entre um alvo e outro, o peso das decisões em frações de segundo, e os efeitos duradouros de uma profissão que exige precisão milimétrica e controle emocional absoluto. Mais do que ação, a loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que esses filmes traduzem dilemas morais e cicatrizes invisíveis. "Sniper Americano" (2014): o fardo do retorno Dirigido por Clint Eastwood, "Sniper Americano" retrata a trajetória de Chris Kyle, considerado o atirador mais letal da história militar dos Estados Unidos. A atuação de Bradley Cooper dá vida a um personagem dividido entre o dever e a culpa. No campo de batalha, Kyle era frio e eficiente; fora dele, enfrentava uma guerra emocional constante. O filme revela a desconexão progressiva entre o atirador e sua vida familiar, até o desfecho trágico que evidencia os efeitos psicológicos da guerra, mesmo após a volta para casa. "Círculo de Fogo" (2000): duelo em ruínas Situado durante a Batalha de Stalingrado, "Círculo de Fogo" apresenta o lendário confronto entre o soviético Vassili Zaitsev e o major alemão König. Com Jude Law no papel principal, o filme não glorifica mortes em massa, mas constrói um ambiente tenso, quase claustrofóbico, onde cada movimento pode ser fatal. O suspense é construído no compasso da respiração dos atiradores — não na explosão de tiros, mas no risco iminente. A produção mistura história e ficção com equilíbrio, retratando o sniper como uma peça-chave na resistência soviética. "A Batalha de Sevastopol" (2015): coragem feminina sob fogo Pioneira entre os snipers da Segunda Guerra Mundial, Lyudmila Pavlichenko tem sua trajetória contada neste filme ucraniano. A produção acompanha sua transformação de estudante universitária em símbolo nacional de resistência. Lyudmila não enfrentava apenas soldados inimigos, mas também o preconceito e a dor pessoal em um ambiente dominado por homens e marcado pela perda. Sua história emociona não só pelos números — mais de 300 mortes confirmadas —, mas pela dimensão humana de quem suportou tanto com firmeza. Além do tiro: o que o cinema revela Ao abordar vidas reais, esses filmes deixam claro que ser sniper vai muito além da pontaria perfeita. Há um preço emocional por cada acerto, e ele não desaparece com o som do disparo. O impacto mais profundo não está no corpo do inimigo, mas na mente do atirador. São personagens solitários, marcados por escolhas extremas, que precisam viver com o que fizeram — ou deixaram de fazer — nos momentos decisivos. O cinema acerta quando entende que, por trás da arma, existe uma história complexa feita de perdas, convicções e cicatrizes invisíveis. É nesse território psicológico que os filmes mais intensos encontram seu verdadeiro alvo. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
Tiro esportivo paralímpico: precisão construída com superação
21 MAI 2025
Entre as modalidades que compõem os Jogos Paralímpicos, o tiro esportivo se destaca por exigir precisão absoluta, concentração extrema e controle emocional refinado. Cada disparo é fruto de preparo técnico e superação pessoal, onde o desafio vai além do alvo: está também no corpo e na mente do atleta. Trata-se de uma competição em que a resiliência transforma limitações físicas em demonstrações concretas de excelência esportiva. Uma história de inclusão e aperfeiçoamento A primeira participação do tiro esportivo nas Paralimpíadas ocorreu em 1976, em Toronto, com a presença exclusiva de homens. Somente em 1980 as mulheres passaram a competir, marcando o início de uma trajetória mais inclusiva e representativa. Desde então, a modalidade evoluiu em todos os aspectos: regras, categorias, tecnologia e igualdade funcional. As provas são organizadas em formatos individuais e mistos, com divisões funcionais que asseguram equidade na disputa. O principal objetivo é garantir que todos os atletas possam competir em condições técnicas equilibradas, respeitando suas especificidades físicas. A trajetória brasileira e seu momento histórico O Brasil esteve presente na estreia da modalidade, mas só retomou sua participação de forma contínua a partir de 2008. Com mais investimentos em estrutura e formação esportiva desde o início dos anos 2000, o desempenho nacional passou a evoluir de forma constante. Essa nova fase teve seu ápice em 2024, com a inédita medalha de prata conquistada por Alexandre Galgani nos Jogos Paralímpicos de Paris. Alexandre Galgani: foco em meio às adversidades Natural de São Paulo, Galgani teve uma lesão na coluna aos 18 anos que o levou a conhecer o tiro esportivo durante a reabilitação. Compete na classe SH2, destinada a atiradores que utilizam suporte para segurar a arma. Na final da prova R5 (carabina de ar, 10 metros, posição deitado), Galgani marcou 254,2 pontos e alcançou o segundo lugar no pódio, atrás apenas do francês Tanguy de la Forest. Sua conquista é fruto de esforço silencioso, treinos intensos e equilíbrio emocional cultivado ao longo dos anos. Regras, categorias e estrutura das provas As disputas seguem os critérios da ISSF, adaptados pelo Comitê Paralímpico Internacional. As armas utilizadas são carabinas e pistolas de ar comprimido, com alvos posicionados a 10, 25 e 50 metros. As duas principais classificações funcionais são: SH1: atletas com capacidade de sustentar a arma sem apoio externo; SH2: atletas que dependem de suporte para a arma, devido a restrições nos membros superiores. As adaptações técnicas permitem que a competição se mantenha justa, segura e centrada na habilidade esportiva. Novos rumos para o esporte adaptado no Brasil A loja Revolution Arms, de Santos (SP), aponta que a medalha de Galgani não apenas quebrou um jejum: simbolizou um novo ciclo para o tiro paralímpico brasileiro. O feito reforçou o potencial do país e mostrou que o planejamento esportivo inclusivo traz resultados. Com mais estrutura, visibilidade e apoio, o Brasil agora mira o futuro com confiança e ambição. O próximo desafio é ampliar a base de atletas, consolidar treinamentos e seguir construindo histórias inspiradoras de superação através do esporte. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Armas de cano curto: o equilíbrio entre discrição e eficácia
19 MAI 2025
Projetadas para situações que exigem agilidade, resposta imediata e discrição, as armas de cano curto ocupam posição estratégica tanto no universo civil quanto profissional. Com menos de 30 cm de comprimento, oferecem equilíbrio entre mobilidade e potência, sendo ideais para o porte velado e o uso em ambientes com espaço restrito. Não por acaso, são amplamente utilizadas na defesa pessoal, em operações de segurança e nas modalidades esportivas de tiro rápido. Compactação sem perda de funcionalidade As armas curtas foram concebidas com foco na ergonomia e na eficiência em distâncias curtas. Seus formatos favorecem o saque rápido, o controle do recuo e a operação com uma mão só, quando necessário. Entre os modelos mais comuns, destacam-se: Pistolas semiautomáticas: alimentadas por carregadores removíveis, têm ação rápida e capacidade variável. São conhecidas por sua leveza, manutenção simples e velocidade na recarga. Revólveres: funcionam com tambor rotativo e são reconhecidos por sua robustez mecânica e confiabilidade, mesmo com menor capacidade de munição. Modelos ultracompactos, como pocket pistols e derringers, priorizam o ocultamento absoluto e são indicados para situações emergenciais de curto alcance. Esses formatos favorecem a performance em situações reais, onde o tempo de reação é determinante. Porte velado e uso cotidiano Em ambientes urbanos, onde a discrição é uma exigência constante, as armas de cano curto mostram sua maior vantagem. Levadas em coldres discretos, bolsas apropriadas ou mochilas táticas, garantem transporte eficiente sem exposição desnecessária. A praticidade e o conforto no dia a dia fazem delas a principal escolha para o porte legal entre civis, agentes de segurança e operadores fora de serviço. Além disso, o domínio técnico dessas armas contribui para sua rápida adaptação a diferentes estilos de tiro, seja em simulações de combate, seja em circuitos esportivos de tiro defensivo. Calibres, desempenho e alcance efetivo Calibres como .380 ACP, .38 SPL, 9mm, .357 Magnum e .40 S&W são frequentemente usados em armas curtas. Cada um oferece vantagens distintas, como menor recuo, maior poder de parada ou melhor penetração. Devido ao comprimento reduzido do cano, o desempenho balístico exige munições adequadas, com queima otimizada para essas dimensões. Embora não projetadas para longas distâncias, essas armas apresentam excelente precisão em faixas curtas — até 10 metros — com destaque para ambientes confinados ou urbanos. A evolução em miras, acionadores e design contribui para compensar as limitações do formato compacto. Legalidade, responsabilidade e preparo O uso de armas de cano curto no Brasil é regulado por normas específicas. O porte velado depende de autorização da Polícia Federal, enquanto atiradores esportivos e colecionadores devem obter o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Possuir uma arma curta requer muito mais do que licença: exige capacitação técnica, responsabilidade legal e equilíbrio emocional. Entre os cuidados essenciais estão: Conhecer a legislação vigente Realizar treinamentos periódicos Manter o equipamento limpo e em condições ideais de uso A segurança do operador e de terceiros depende diretamente da forma como a arma é manipulada, transportada e armazenada. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que as armas de cano curto representam uma das soluções mais eficazes para quem busca equilíbrio entre poder de fogo, mobilidade e discrição. Compactas, confiáveis e adaptáveis a diferentes cenários, unem engenharia moderna e precisão funcional. Quando utilizadas com responsabilidade e dentro dos limites legais, tornam-se ferramentas legítimas de proteção e desempenho. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Tiro ao Prato: uma mescla de técnica, ritmo e precisão no ar
16 MAI 2025
Entre as modalidades mais exigentes do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca por combinar velocidade, precisão e concentração em altíssimo nível. O objetivo parece simples: atingir um pequeno disco de argila antes que ele toque o chão — mas a execução exige domínio técnico e controle mental refinado. A cada tentativa, o atirador enfrenta não só o prato lançado, mas também os próprios reflexos e a pressão do tempo. Pratos no ar: o alvo que não para Os pratos são discos de argila com cerca de 11 cm de diâmetro, projetados para se fragmentar facilmente ao menor impacto. Lançados a mais de 100 km/h por dispositivos automatizados, seguem trajetórias diversas, alternando ângulos, alturas e direções. A reação do atirador precisa ser instantânea, baseada na leitura rápida do movimento e na antecipação do ponto de impacto. Inspirado originalmente na caça esportiva, o tiro ao prato tornou-se uma disciplina altamente técnica, com regras precisas e exigência máxima de coordenação entre os sentidos. Fatores como vento, iluminação e fundo do campo afetam diretamente o desempenho, tornando cada série de disparos um novo desafio. Modalidades olímpicas e suas particularidades O Tiro ao Prato é composto, nas Olimpíadas, por duas provas principais: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Na Fossa, os pratos são lançados de frente, partindo de máquinas escondidas à frente do atirador. Eles surgem em trajetórias imprevisíveis, e o atleta dispõe de dois tiros por prato. A movimentação entre cinco estações diferentes aumenta a complexidade da prova, que demanda rapidez e instinto. Já no Skeet, o cenário muda. O atirador percorre oito posições dispostas em semicírculo, enquanto os pratos são lançados de duas torres laterais em trajetórias cruzadas. A precisão, nesse caso, vem da sincronia perfeita entre o tempo de reação e o ajuste fino da mira. Ambas as modalidades utilizam espingardas calibre 12, preparadas para tiros rápidos e controlados em sequência, respeitando padrões definidos pela ISSF (International Shooting Sport Federation). Tiro ao Prato no Brasil: técnica com responsabilidade Para praticar o Tiro ao Prato legalmente no Brasil, o atirador precisa cumprir as exigências do Exército Brasileiro. Isso inclui o Certificado de Registro (CR), a Guia de Trânsito (GT) para transporte das armas e o uso de munições em conformidade com as normas vigentes. As competições seguem o modelo internacional, e as armas mais comuns são espingardas de dois canos, com configurações específicas para velocidade, equilíbrio e conforto no disparo. A prática exige não apenas preparo técnico, mas também total compromisso com a segurança e a legalidade. Mais do que precisão: um esporte de impacto positivo A loja Revolution Arms, de Santos (SP), destaca que, além de desafiar os reflexos e a técnica, o Tiro ao Prato proporciona benefícios psicológicos e emocionais. Desenvolve o foco, melhora a gestão do estresse e fortalece a tomada de decisão sob pressão. A sensação de acertar um prato em pleno voo traduz um momento de domínio absoluto entre mente, corpo e equipamento. Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o Tiro ao Prato consolidou-se como uma das disciplinas mais tradicionais e respeitadas do esporte mundial. Com o avanço das provas mistas e o crescente número de praticantes, a modalidade segue conquistando espaço, equilibrando tradição e modernidade. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
Erros comuns no tiro esportivo: como identificar e corrigir
14 MAI 2025
No universo do tiro esportivo, cada detalhe influencia o resultado. Por trás de um disparo certeiro, há técnica, controle e preparo — mas também muitos obstáculos que podem comprometer o desempenho. Mesmo atiradores experientes estão sujeitos a erros que, se não identificados e corrigidos, se transformam em vícios difíceis de desfazer. Conhecer essas falhas é o primeiro passo para uma prática mais precisa e segura. Equipamento mal escolhido, desempenho comprometido A escolha da carabina deve levar em conta o nível de habilidade, a finalidade e o conforto do atirador. Muitos iniciantes optam por modelos potentes ou complexos, acreditando que mais força trará mais resultado. O ideal é começar com armas de fácil manuseio e foco em precisão, e evoluir conforme o domínio técnico aumenta. Segurança não é opcional Negligenciar procedimentos de segurança é um dos erros mais graves. Usar a carabina sem proteção adequada, manuseá-la sem verificar se está carregada ou praticar em locais não autorizados são atitudes que colocam vidas em risco. Segurança é um hábito que deve ser cultivado desde o primeiro disparo. Munição e manutenção: os detalhes invisíveis Usar chumbinho de baixa qualidade, misturar marcas ou não verificar o calibre adequado pode afetar seriamente a precisão. Da mesma forma, não limpar o cano, deixar peças com excesso de óleo ou ignorar o desgaste das vedações afetam o desempenho da arma. Carabina bem cuidada e munição compatível são os pilares de um tiro confiável. Técnica: a base da consistência Erros de postura, empunhadura e acionamento do gatilho são frequentes e impactam diretamente no agrupamento dos tiros. Posições desconfortáveis, respiração descontrolada ou o hábito de puxar o gatilho com força prejudicam a estabilidade. O domínio dos fundamentos — base, visada, respiração e gatilho — transforma a técnica em constância. Falta de treino dirigido e orientação adequada Praticar sem método apenas reforça os erros já existentes. Disparos repetidos sem foco, sem avaliação crítica ou sem acompanhamento técnico produzem poucos avanços. Treinar sob orientação, buscar feedback e adaptar a prática às condições reais são ações que aceleram o progresso e reduzem falhas persistentes. Outros deslizes que afetam a evolução Ajustes errados nas miras: confiar nas configurações de fábrica é um erro comum. Falta de uso do cronógrafo: medir a velocidade do projétil ajuda a identificar problemas de rendimento. Desconhecimento da legislação: praticar sem conhecer as normas locais pode gerar complicações legais. Isolamento: quem treina sozinho corre o risco de não perceber seus próprios vícios. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), finaliza orientando que se integrar a clubes de tiro, participar de competições e trocar experiências com outros atiradores fortalece o aprendizado e reduz as chances de estagnação. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
Mais precisão, mais controle: aprenda a dominar o tiro de pressão
12 MAI 2025
No tiro de pressão, atingir o centro do alvo com regularidade é resultado de um conjunto de fatores técnicos e comportamentais. Não basta ter uma boa carabina — é necessário compreender cada etapa do processo de disparo e como ela afeta o desempenho. A precisão é uma construção, fruto da soma entre escolha consciente de equipamentos, domínio da técnica e prática disciplinada. Escolhendo o equipamento ideal A carabina é o ponto de partida. Modelos com cano fixo oferecem maior estabilidade, reduzindo pequenas variações causadas por movimentos mecânicos. Sistemas de propulsão a gás RAM são superiores aos de mola convencional por gerarem menos vibração no momento do disparo. As carabinas PCP, com recuo quase inexistente, são as preferidas entre atiradores que buscam o mais alto nível de controle em disparos repetitivos e de longa distância. Conhecendo a munição e como ela se comporta Cada chumbinho tem características que influenciam diretamente na trajetória. Modelos de cabeça plana são ideais para papel, enquanto os de ponta arredondada oferecem maior estabilidade em distâncias médias. Projéteis mais pesados tendem a ser mais estáveis, especialmente em tiros a distâncias superiores a 20 metros. Por isso, testar diferentes tipos e marcas é essencial para encontrar a combinação mais eficiente para sua carabina. Mira e luneta: um acerto que começa nos ajustes A luneta pode ser uma aliada poderosa, desde que bem calibrada. Ajustes de foco e paralaxe devem ser feitos conforme a distância do alvo. Erros simples, como uma lente mal focalizada ou uma base de luneta mal fixada, comprometem a precisão. Ver e interpretar corretamente o ponto de impacto é tão importante quanto executar um bom disparo. Técnica corporal e controle de disparo O corpo deve ser tratado como uma base estável. A posição dos pés, o apoio dos cotovelos e o alinhamento da coluna afetam diretamente a constância dos disparos. A respiração deve ser controlada, com o disparo ideal ocorrendo na pausa entre a expiração e a inspiração. O gatilho deve ser pressionado com suavidade, nunca com força ou de maneira brusca — o chamado “disparo limpo” faz toda a diferença. Manutenção e prática: os segredos da regularidade Uma carabina mal conservada raramente entrega resultados consistentes. Limpeza do cano, verificação de vedações e calibração da luneta são cuidados que devem ser feitos periodicamente. Além disso, treinar com objetivos claros — alternando entre disparos individuais de precisão e séries contínuas — ajuda a desenvolver memória muscular e identificar padrões de erro. Aprendizado contínuo e ajustes finos O ambiente também interfere: vento, umidade e iluminação afetam os resultados. Aprender a ler essas variáveis e compensar de forma intuitiva transforma o atirador em um praticante completo. Seja qual for o calibre ou modelo utilizado, a precisão virá da constância, da paciência e da atenção aos detalhes, aponta a loja Revolution Arms, de Santos (SP). No tiro de pressão, a excelência é silenciosa, mas visível: está impressa no centro de cada alvo bem atingido. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
Balística terminal: entenda os efeitos de um disparo com arma de fogo
09 MAI 2025
Entre os diversos ramos da balística, a balística terminal ocupa um papel central por tratar do momento decisivo: o impacto do projétil no alvo. Essa área estuda como a energia é transferida ao corpo ou material atingido e quais são as consequências desse contato violento. Suas aplicações vão muito além do campo militar — abrangem a medicina de emergência, a perícia forense, o desenvolvimento de munições e estratégias de defesa pessoal. Quando o projétil encontra o alvo Diferente da balística interna (comportamento do projétil dentro da arma) e da externa (trajetória no ar), a balística terminal analisa o que ocorre no instante em que o projétil atinge um corpo. A complexidade desse fenômeno depende de diversos fatores: massa, velocidade, formato e estrutura do projétil são determinantes, assim como as características do tecido atingido, como densidade, elasticidade e resistência. Projéteis que se deformam, fragmentam ou alteram sua trajetória no interior do corpo costumam causar lesões mais extensas. Modelos com ponta oca ou expansiva, por exemplo, são projetados para abrir-se ao contato, aumentando a área de impacto e, portanto, o dano gerado. Mecanismos principais de lesão Os efeitos provocados por um projétil são divididos em três mecanismos principais: Laceramento e esmagamento: causados pela penetração direta e destruição dos tecidos no trajeto físico do projétil. Cavitação: o projétil gera uma cavidade temporária nos tecidos ao seu redor, esticando-os de forma violenta. Em órgãos frágeis, como fígado ou cérebro, a cavitação pode ser ainda mais destrutiva do que o caminho direto da bala. Ondas de choque: formadas pela rápida compressão dos tecidos, espalham energia em torno do ponto de impacto, podendo causar danos à distância. Esses mecanismos combinados determinam a extensão da lesão, que pode ser muito mais ampla do que o simples diâmetro do projétil. Tipos e características das feridas A balística terminal classifica os ferimentos em: Penetrantes: o projétil permanece dentro do corpo. Perfurantes: o projétil atravessa, deixando orifícios de entrada e saída. Avulsivos: há perda significativa de tecido, geralmente associada a calibres altos ou alta velocidade. As feridas de entrada tendem a ser mais regulares e limpas, enquanto as de saída são irregulares, com bordas evertidas. Em tiros à queima-roupa, pode haver sinais de queimadura e marcas de pólvora. O padrão das feridas ajuda a reconstruir a dinâmica do disparo e identificar a posição do atirador. Efeitos secundários e complicações Além dos danos imediatos, os ferimentos balísticos podem gerar fenômenos adicionais: Embolização: fragmentos do projétil entram na corrente sanguínea. Infecção: detritos e contaminantes podem ser levados para dentro do corpo. Plumbismo: intoxicação por chumbo em casos de projéteis alojados por longos períodos. Esses efeitos podem agravar o quadro clínico e exigem conhecimento especializado para diagnóstico e tratamento eficaz. O comportamento do projétil dentro do corpo O trajeto de um projétil no interior do corpo humano não é previsível. Ossos, músculos e órgãos criam obstáculos que podem alterar a direção da bala. Quando colide com estruturas rígidas, o projétil pode girar, partir-se ou até ricochetear internamente. Essas interações causam danos complexos e são observadas com frequência em exames forenses. Impactos em ossos geram chanfraduras, com características visíveis nas superfícies de entrada e saída — úteis para definir a direção do disparo. Em casos extremos, como em crânios atingidos por munições de alta velocidade, há lesões explosivas com fraturas em padrão de buraco de fechadura. Importância prática da balística terminal A compreensão da balística terminal é vital para diversas áreas: Na medicina, orienta cirurgias e tratamentos, permitindo prever a extensão dos danos internos. Na perícia criminal, fornece dados cruciais para reconstituir tiroteios, identificar tipos de armas e projetar trajetórias. Na indústria bélica, orienta o desenvolvimento de munições com comportamento controlado, seja para maximizar impacto em combate ou para reduzir danos colaterais. Mais do que ciência aplicada à guerra, a balística terminal é ferramenta de diagnóstico, justiça e proteção. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que, ao estudar os efeitos de um projétil sobre o corpo humano ou materiais, a balística terminal revela com precisão as complexas consequências de um disparo. Cada detalhe — da velocidade ao tipo de tecido atingido — influencia o resultado final e carrega implicações médicas, legais e táticas. Entender esse campo é essencial para quem atua com armas, saúde, segurança ou investigação. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
O impacto das armas na história: invenção, guerra e sociedade
07 MAI 2025
A trajetória das armas de fogo é uma das mais fascinantes expressões da inventividade humana. Mais do que instrumentos de guerra, essas armas acompanharam transformações profundas na sociedade, na política, na cultura e na própria ciência. Desde os primeiros artefatos baseados em pólvora até os sistemas inteligentes de disparo do século XXI, as armas de fogo moldaram civilizações, redefiniram estratégias militares e influenciaram mentalidades. A origem: pólvora e armas primitivas na China Tudo começa na China, por volta do século X, quando alquimistas em busca do elixir da imortalidade descobriram a pólvora — uma mistura explosiva de salitre, enxofre e carvão. Inicialmente usada em rituais e fogos de artifício, a substância rapidamente demonstrou potencial militar. Surgiram os primeiros artefatos bélicos, como o lance de fogo — uma espécie de lança de bambu que lançava chamas e fragmentos. Esse foi o ponto de partida para uma revolução que se espalharia por continentes. Por volta do final do século XIII, os chineses desenvolveram os primeiros canhões metálicos, como o Canhão de Heilongjiang, já com estrutura apta a lançar projéteis sólidos, marcando o nascimento efetivo das armas de fogo. Disseminação e adoção por outros povos Com a expansão mongol, a pólvora chegou ao Oriente Médio e, logo depois, à Europa. Em 1260, na Batalha de Ain Jalut, mamelucos usaram canhões para deter os mongóis. Poucas décadas depois, em 1346, os ingleses utilizaram artilharia no Cerco de Calais. A nova tecnologia se espalhava, mesmo com dificuldades técnicas e imprecisões iniciais. No século XV, surgia a arquebus, arma portátil que representou uma revolução ao colocar o poder de fogo nas mãos do soldado comum. Posteriormente, veio o mosquete, maior, mais potente, e dominante nos campos de batalha até o século XVIII. O Império Otomano também teve papel importante nesse período. Seus Janízaros, soldados de elite, usavam mosquetes com notável eficiência tática, combinando força de fogo com disciplina militar. Avanços técnicos: da pederneira à baioneta O século XVIII foi marcado por inovações que tornaram as armas mais confiáveis. O sistema de pederneira substituiu a mecha, permitindo disparos mesmo em ambientes úmidos. A baioneta, acoplada ao cano, transformava o mosquete em arma de combate corpo a corpo, tornando o soldado mais versátil. Esses avanços foram decisivos em conflitos como a Revolução Americana, onde milicianos e tropas regulares utilizavam o mosquete com maestria estratégica. Revolução Industrial e novas possibilidades Com o século XIX e a Revolução Industrial, a fabricação de armas passou a ser padronizada e em larga escala. O rifle de repetição, capaz de realizar vários disparos sem recarga imediata, mudou completamente as dinâmicas de guerra. O revólver Colt, com tambor giratório, popularizou o armamento entre civis e militares. Durante a Guerra Civil Americana, o rifle Springfield de retrocarga aumentou a velocidade de disparo, consolidando a precisão como fator determinante nos combates. Século XX: fogo automático e armas de assalto O avanço da tecnologia no século XX impulsionou a criação de armas automáticas. A metralhadora Maxim, de 1884, foi a primeira a permitir disparos contínuos, moldando os campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. As trincheiras e o impasse militar mostraram o poder destrutivo desses armamentos. Na Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento foi ainda mais intenso. O rifle semi-automático M1 Garand, a submetralhadora Thompson e o rifle de assalto alemão StG 44 mostraram o caminho para o armamento moderno. Em 1947, o surgimento do AK-47, de Mikhail Kalashnikov, marcou definitivamente a era dos rifles de assalto: simples, resistente, e amplamente distribuído em guerras pelo mundo. Impacto cultural e representação simbólica As armas de fogo transcenderam os campos de batalha e passaram a ocupar espaço nas identidades culturais. Nos EUA, tornaram-se parte do imaginário nacional com a Segunda Emenda. Filmes, como os faroestes de Sergio Leone ou os épicos de guerra, ajudaram a consolidar a figura da arma como símbolo de poder, justiça ou tragédia. O presente e o futuro das armas Hoje, as armas de fogo incorporam tecnologias digitais, como miras inteligentes, sensores térmicos, rastreamento balístico e integração com sistemas de IA. Rifles com compensadores automáticos, drones armados e plataformas de disparo remoto são realidades no campo de batalha moderno. A sofisticação técnica avança, mas os dilemas morais, legais e sociais permanecem centrais no debate contemporâneo. Ao mesmo tempo, cresce a discussão sobre controle de armas, uso civil responsável e segurança pública. O desafio está em conciliar inovação tecnológica com consciência social. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), conclui que a história das armas de fogo é um retrato condensado da própria humanidade: engenhosa, conflituosa, resiliente. Do bambu em chamas às miras digitais, cada etapa dessa evolução reflete as escolhas e contradições das sociedades humanas. Mais do que ferramentas de combate, as armas são marcos históricos — e sua evolução continua a influenciar o mundo em múltiplas dimensões. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Famosos que sabem atirar: como o tiro esportivo conquistou atores e atletas
05 MAI 2025
O universo do tiro esportivo não é exclusividade de atletas profissionais ou forças de segurança. Nos bastidores do cinema, da televisão e até do esporte de elite, é crescente o número de personalidades que se dedicam seriamente ao treinamento com armas de fogo — seja para compor personagens, melhorar sua performance artística ou simplesmente como forma de desafio pessoal. O envolvimento de famosos com o tiro esportivo revela não apenas habilidade técnica, mas também comprometimento com a excelência, disciplina e responsabilidade. Keanu Reeves: a dedicação que moldou John Wick Entre os exemplos mais emblemáticos está Keanu Reeves, conhecido por seu rigoroso preparo físico e técnico para interpretar o assassino de aluguel da franquia "John Wick". Desde o primeiro filme, lançado em 2014, Reeves se entregou completamente ao aprendizado do manuseio de armas de fogo, aprimorando não só as coreografias de luta, mas também suas habilidades reais de tiro. Sob orientação de especialistas e treinando no centro Taran Tactical Innovations, o ator desenvolveu técnicas de tiro de alta velocidade e precisão, que impressionaram tanto os instrutores quanto o público. Um vídeo viralizado nas redes sociais mostra Reeves manejando diferentes armas em percursos de tiro com maestria, evidenciando que seu desempenho na tela vai muito além da atuação: é fruto de treinamento duro e verdadeiro. Lewis Hamilton: da Fórmula 1 para o tiro de precisão Outro nome surpreendente que demonstrou grande habilidade com armas de fogo é Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1. Em uma visita ao mesmo centro de treinamento frequentado por Keanu Reeves, Hamilton recebeu instruções da equipe da Taran Tactical e rapidamente chamou atenção pela sua destreza no tiro ao alvo. Descrito pelos instrutores como um "atleta natural e competidor nato", Hamilton adaptou-se com facilidade às técnicas de tiro, demonstrando foco e precisão impressionantes em seu primeiro contato mais sério com o esporte. O vídeo de seu treinamento viralizou, rendendo elogios tanto de fãs quanto de especialistas da área. Angelina Jolie e Brad Pitt: a confiança construída pelas armas Os astros Angelina Jolie e Brad Pitt também têm uma história de longa data com armas de fogo, que vai além das telas. Durante as gravações de "Sr. & Sra. Smith" (2005), filme em que interpretavam um casal de assassinos profissionais, os atores passaram por treinamento intenso de tiro. De acordo com Jolie, as aulas não apenas ensinaram a manejar armas com segurança e realismo, mas também fortaleceram a confiança entre eles. “Confiar no outro enquanto se movimenta com armas carregadas é um exercício de extrema responsabilidade”, declarou a atriz em entrevista à Vanity Fair. A experiência foi tão marcante que, anos depois, Brad Pitt presenteou Angelina com uma sala exclusiva de tiro em sua residência, demonstrando que a prática se tornou um hobby compartilhado pelo casal. Treinamento de atores: além da atuação O preparo técnico para manuseio de armas não é restrito a grandes produções de Hollywood. No Brasil, vários artistas se dedicam a esse tipo de treinamento para compor personagens com mais realismo. Filmes como "Tropa de Elite" (2007) e "O Segundo Homem" (2022), bem como outras produções brasileiras, desde novelas até séries, exigiram de seus atores treinamento específico em clubes de tiro autorizados. Vanessa Giácomo, por exemplo, teve aulas de tiro no Projac para interpretar uma policial na novela "Pega Pega" (2017). A atriz destacou a importância da preparação técnica para dar veracidade à personagem, mergulhando em um universo até então desconhecido para ela. Danni Suzuki, ao se preparar para a série "Arcanjo Renegado" (2020), foi ainda mais longe: treinou com armas reais no centro de Taran Butler, nos Estados Unidos. Para viver a tenente Luciana, a atriz recebeu instruções de tiro real e compartilhou a experiência nas redes, mostrando o alto nível de dedicação exigido para papéis de ação. Já Fiorella Mattheis, durante uma viagem à República Dominicana, teve sua primeira experiência com o tiro esportivo e compartilhou em suas redes sociais o entusiasmo e a surpresa com a nova habilidade desenvolvida. Tiro esportivo: de ferramenta cênica a paixão pessoal Para muitos desses famosos, o contato com armas não ficou restrito à preparação para papéis. Em diversos casos, a prática do tiro esportivo se tornou um hobby pessoal. O esporte, que soma mais de um milhão de praticantes no Brasil, oferece benefícios como disciplina, controle emocional, foco e autoconfiança — características valorizadas tanto na vida artística quanto no cotidiano. Vale lembrar que a prática é regulamentada e, para ser realizada de forma legal e segura, exige o cumprimento de requisitos como treinamento supervisionado, uso de equipamentos adequados e respeito às normas de segurança. Além de fortalecer habilidades técnicas, o tiro esportivo também contribui para o desenvolvimento pessoal, ajudando a lidar com a pressão e a manter o equilíbrio emocional — competências fundamentais não apenas para o esporte, mas para a atuação em situações de alta exigência emocional, como em grandes produções de cinema ou televisão. Conclusão O envolvimento de personalidades com o tiro esportivo revela uma face pouco conhecida do preparo artístico e do desenvolvimento pessoal de muitos famosos. Seja para compor personagens, seja como prática esportiva, o treino com armas de fogo requer disciplina, técnica e responsabilidade. Figuras como Keanu Reeves, Lewis Hamilton, Angelina Jolie, Brad Pitt, Vanessa Giácomo, Fiorella Mattheis e Danni Suzuki mostram que, por trás de cenas de ação memoráveis ou de performances impressionantes, há muito mais do que talento natural: há dedicação intensa, respeito pela técnica e paixão pela busca da excelência. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), convida você a seguir o exemplo dessas estrelas e experimentar o tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
Treinar a mente: o disparo começa antes do gatilho
02 MAI 2025
No universo do tiro esportivo, dominar a técnica e conhecer o equipamento são apenas partes do caminho. O que realmente diferencia o atirador de alto rendimento é a capacidade de controlar a própria mente. A precisão exigida pelo esporte nasce do equilíbrio entre corpo, raciocínio e emoção — e é nesse ponto que o treinamento psicológico se torna indispensável. Quando o ambiente ao redor se torna barulhento, o tempo aperta e os olhos do público pesam, é o preparo mental que garante o desempenho estável. Uma mente bem treinada mantém a serenidade mesmo nas situações mais tensas, conduzindo o corpo a ações precisas e conscientes. O papel decisivo do fator psicológico O tiro esportivo exige autocontrole, mais do que força ou velocidade. As provas são longas, a repetição é constante, e qualquer oscilação emocional pode afetar a pontaria. A mente precisa sustentar a concentração, ignorar distrações e recuperar a compostura diante de falhas — tudo isso enquanto o corpo permanece imóvel e a técnica é aplicada com rigor. O atleta mentalmente bem preparado reage com consistência mesmo sob pressão, mantendo o foco em cada etapa do processo. Esse controle emocional é o que sustenta a performance quando o físico e a técnica já atingiram seu limite. Imaginar antes de agir: a força da visualização Visualizar não é apenas pensar positivamente. É simular mentalmente cada detalhe da prova, desde a postura corporal até a trajetória do projétil. A mente, ao praticar esse exercício repetidas vezes, fortalece conexões neurológicas que facilitam a execução real. Esse treino mental ajuda a criar familiaridade com situações de estresse, fazendo com que, no momento da verdade, o cérebro aja com naturalidade e sem hesitação. É uma ferramenta poderosa para antecipar o sucesso e reduzir os impactos da ansiedade. Respirar bem para disparar melhor Controlar a respiração é controlar o próprio ritmo interno. Técnicas como a respiração 4-7-8 e o relaxamento muscular progressivo são utilizadas por atletas para reduzir a tensão, desacelerar os batimentos cardíacos e melhorar a estabilidade corporal. Esses métodos ajudam o atirador a encontrar um estado de calma ativa — uma condição em que o corpo está alerta, mas não tenso. A respiração passa, então, a ser uma aliada silenciosa da precisão. Atenção plena: foco no agora Uma distração, por menor que seja, pode comprometer um disparo. O treinamento com mindfulness, ou atenção plena, ensina o atleta a estar totalmente presente no momento da execução. Em vez de se prender ao erro anterior ou ao resultado que ainda virá, o atirador aprende a se concentrar no aqui e agora. A prática regular dessa técnica aumenta a clareza mental, diminui a influência de pensamentos negativos e melhora a capacidade de tomar decisões rápidas sob pressão. Ansiedade: administrar, não eliminar É natural sentir ansiedade antes ou durante uma competição. O segredo está em não permitir que ela domine. Estratégias como ancoragem emocional, afirmações positivas e respiração consciente ajudam a redirecionar a energia da ansiedade para a concentração. O objetivo do treinamento mental não é eliminar as emoções, mas canalizá-las em favor da performance. O atirador bem preparado reconhece seus sinais internos e utiliza esse autoconhecimento como instrumento de estabilidade. A importância do apoio psicológico e da mentoria Contar com profissionais de psicologia do esporte faz diferença. Esses especialistas ajudam o atleta a mapear bloqueios mentais, desenvolver rotinas personalizadas e construir estratégias para lidar com pressão e expectativas. Ao lado disso, a convivência com atiradores mais experientes — por meio de mentorias informais — também contribui para o amadurecimento emocional. Essa troca entre gerações fornece não só conselhos práticos, mas também perspectivas valiosas sobre como enfrentar os altos e baixos do esporte. Mente, técnica e corpo: um só sistema A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que a excelência no tiro esportivo depende da harmonia entre técnica apurada, corpo estável e mente presente. Não basta treinar o gesto: é preciso treinar a atenção, o foco, o controle emocional. A falta de equilíbrio mental compromete a consistência dos resultados, mesmo quando a técnica é sólida. Por isso, os atletas mais completos são aqueles que reconhecem a importância do psicológico e o incluem em seus treinos com a mesma seriedade que dedicam aos disparos. Conclusão: o diferencial invisível No tiro esportivo, a mente é o primeiro campo de batalha. O treinamento psicológico não é um luxo, mas uma necessidade. Visualização, controle respiratório, atenção plena e gerenciamento emocional compõem uma rotina tão importante quanto o treino físico. O atirador que desenvolve sua mente aumenta sua precisão, sua resiliência e sua confiança. Porque no fim, a vitória começa muito antes do primeiro disparo — começa dentro da cabeça! Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Adolescentes no tiro esportivo: normas legais e desenvolvimento pessoal
30 ABR 2025
O tiro esportivo no Brasil vem ganhando cada vez mais adeptos, inclusive entre adolescentes e jovens que se identificam com a disciplina, a precisão e o autocontrole que a modalidade exige. Muito além da competição, o tiro desponta como um poderoso instrumento de formação de caráter e de habilidades pessoais. Contudo, a presença de menores nesse universo levanta dúvidas: adolescentes podem, de fato, praticar tiro esportivo legalmente? A resposta é afirmativa, mas condicionada ao cumprimento de normas específicas estabelecidas pela legislação brasileira. Neste artigo especial da loja Revolution Arms, de Santos (SP), abordamos os principais aspectos legais, requisitos para a participação de menores, benefícios do esporte na formação juvenil e cuidados necessários para garantir uma prática segura e responsável. Bases legais: o que estabelece a legislação brasileira A prática do tiro esportivo por menores é disciplinada por normas como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do COLOG. As permissões variam conforme a idade: Menores de 14 anos: não podem praticar atividades envolvendo armas, nem mesmo de pressão. A partir dos 14 anos: podem participar de atividades recreativas, como airsoft e paintball, sem necessidade de Certificado de Registro (CR). De 14 a 18 anos: a prática de tiro esportivo com armas de fogo ou pressão é permitida, desde que haja autorização judicial e acompanhamento constante do responsável legal. De 18 a 25 anos: o uso de armas é liberado mediante CR, restrito a armamentos pertencentes a clubes. Acima de 25 anos: é autorizado o uso de armas próprias para treinamentos e competições. O que é exigido para a prática de adolescentes entre 14 e 18 anos O ingresso de jovens no tiro esportivo, nessa faixa etária, requer uma série de providências: Obtenção de autorização judicial, fundamentada em laudo psicológico. Presença obrigatória do responsável em todas as sessões de treino e provas. Participação restrita a clubes legalmente registrados na Polícia Federal. Uso exclusivo de armas pertencentes ao clube ou ao responsável legal, jamais do menor. Essas exigências visam garantir que a prática ocorra com máxima segurança e dentro de padrões éticos e legais adequados. O tiro esportivo como ferramenta formativa Reconhecido como modalidade oficial pela Lei Pelé e pela Lei Geral do Esporte, o tiro esportivo reforça sua importância como base para a formação de futuros atletas. Muitas entidades, como a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), alertam que as restrições legais brasileiras acabam dificultando o surgimento de novos talentos, ao contrário do que acontece em outras modalidades olímpicas, onde o treinamento precoce é estimulado desde a infância. Benefícios do tiro na formação de jovens A prática do tiro esportivo proporciona uma série de ganhos importantes para os adolescentes, como: Desenvolvimento da coordenação motora fina e do controle corporal. Aperfeiçoamento da concentração e da gestão emocional sob pressão. Construção de valores como disciplina, respeito às regras e autocontrole. Inserção em ambientes de competição saudável e aprendizado ético. Base sólida para uma eventual carreira no esporte de alto rendimento. Esses benefícios ultrapassam o âmbito esportivo, refletindo no crescimento pessoal dos jovens praticantes. Como escolher um clube confiável para o jovem praticante A escolha do clube de tiro é determinante para a segurança e a formação do menor. Para isso, é essencial considerar: Regularização junto à Polícia Federal e ao Exército Brasileiro. Estrutura adequada de segurança e conforto para os treinos. Instrutores capacitados, experientes e aptos a lidar com menores. Compromisso do clube com valores educativos e éticos. O acompanhamento ativo da família, inclusive no diálogo com os instrutores, é crucial para a formação integral do jovem atleta. Questões legais e exceções possíveis Apesar das restrições rígidas para menores de 14 anos, existem discussões sobre a possibilidade de exceções judiciais, fundamentadas em princípios constitucionais e nas garantias do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Contudo, essas decisões são raras e enfrentam forte resistência do Judiciário, gerando debates entre esportistas e entidades de fomento ao tiro. O tiro como um caminho formativo seguro Com respeito às exigências legais, orientação técnica adequada e apoio familiar, o tiro esportivo pode representar uma oportunidade única de formação para adolescentes. Mais do que uma atividade de lazer ou competição, revela-se como um ambiente de aprendizado, responsabilidade e evolução pessoal, onde o jovem desenvolve competências que o acompanharão em todas as áreas da vida. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Precisão e glória: os maiores ícones do tiro esportivo nas Olimpíadas
28 ABR 2025
Em meio ao frenesi dos Jogos Olímpicos, com suas corridas explosivas e finais eletrizantes, existe uma modalidade onde o tempo parece desacelerar. No tiro esportivo, o que vale não é a força, mas o controle. Não é o grito da torcida, mas o silêncio absoluto. E é nesse ambiente de precisão milimétrica que surgiram alguns dos atletas mais impressionantes da história olímpica. Com presença nos Jogos desde Atenas 1896, o tiro esportivo revelou competidores cuja trajetória se construiu com disciplina rigorosa e foco quase sobre-humano. Eles não apenas conquistaram medalhas — transformaram a arte do disparo em um legado duradouro. Conheça os maiores titãs do tiro esportivo olímpico, suas conquistas e recordes, neste artigo especial da loja Revolution Arms, de Santos (SP). Carl Osburn: um feito ainda não superado Nenhum nome representa tão bem o início da era de ouro do tiro olímpico quanto Carl Osburn, um oficial da Marinha dos Estados Unidos que brilhou entre as décadas de 1910 e 1920. Participando de três edições (1912, 1920 e 1924), Osburn conquistou nada menos que 11 medalhas olímpicas — sendo cinco de ouro. Em 1920, subiu ao pódio em seis provas diferentes, um feito absolutamente raro. Osburn permaneceu por décadas como o atleta olímpico mais premiado dos EUA, sendo superado apenas por lendas como Spitz e Phelps, da natação. Ainda hoje, no mundo do tiro, seu nome permanece inalcançável. Kim Rhode: a constância que fez história Se Osburn representa o auge do passado, o presente e o futuro se encontram em Kim Rhode, a mulher que redefiniu a longevidade olímpica. Ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, entre 1996 e 2016, ela se tornou a única atleta da história olímpica a alcançar tal feito em provas individuais. Kim venceu nas modalidades de fossa e skeet, começando sua jornada com apenas 17 anos em Atlanta. No total, foram três ouros, uma prata e dois bronzes — conquistados em diferentes momentos, estilos e fases da vida. Sua regularidade impressiona tanto quanto sua mira. Outros ícones que marcaram época O tiro olímpico é também repleto de histórias tão silenciosas quanto grandiosas. Entre elas: Willis A. Lee (EUA): Outro militar talentoso, que, em Antuérpia 1920, arrebatou sete medalhas — cinco delas de ouro — em uma única edição. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): Especialista em alvos móveis, modalidade extinta, conquistou cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924. Alfred Lane (EUA): Com cinco ouros e um bronze, foi figura central do domínio americano nas primeiras edições olímpicas. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): Juntos, somaram 15 medalhas, sendo parte essencial da formação da Noruega como potência no tiro esportivo. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): Um dos grandes nomes da era moderna, Jin é exemplo de frieza e perfeição técnica. Entre 2004 e 2016, conquistou quatro ouros e duas pratas em provas de pistola, colocando a Ásia no centro das disputas. O domínio norte-americano e a cultura do tiro A hegemonia dos Estados Unidos no quadro histórico de medalhas do tiro olímpico não é acidental. O país alia tradição militar, estrutura de base e cultura armamentista para formar campeões desde o início do século XX. Além de Osburn, passaram pelos pódios nomes como Matthew Emmons, Lones Wigger e Gary Anderson, todos reforçando a solidez americana na modalidade. Um esporte de silêncio, mas com vozes imortais O tiro esportivo pode não estar entre os esportes mais televisionados ou comentados nas redes sociais. Mas sua exigência técnica e emocional é reconhecida entre os especialistas como uma das mais desafiadoras do programa olímpico. Cada medalha conquistada carrega anos de treino, precisão constante e um domínio mental que beira o absoluto. As trajetórias de Carl Osburn, Kim Rhode, Jin Jong-oh e tantos outros não são apenas histórias de sucesso. São demonstrações de excelência, resistência e consistência — virtudes que permanecem como faróis para as novas gerações que encontram, no tiro, uma forma de vencer com a mente, o corpo e o silêncio alinhados. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Quando o tiro esportivo se torna uma tradição de família
25 ABR 2025
O tiro esportivo, muitas vezes visto apenas como um esporte técnico ou uma prática individual, tem revelado uma dimensão muito mais profunda e afetiva: a de instrumento de união familiar. Nos últimos anos, o ambiente dos clubes de tiro no Brasil tem se transformado em um verdadeiro ponto de encontro entre gerações. Pais, filhos, avós e netos compartilham não apenas treinos e competições, mas também vivências que reforçam laços e criam memórias duradouras. Muito além de uma prática esportiva, o tiro vem se consolidando como uma atividade educativa e relacional, oferecendo não só a possibilidade de desenvolver habilidades técnicas, mas também de construir valores importantes como responsabilidade, paciência, respeito e convivência. No cotidiano das famílias que frequentam os clubes, o tiro esportivo deixa de ser apenas esporte para se tornar parte da rotina e da identidade familiar. Começos que deixam marcas para sempre É na infância que muitos futuros atletas dão os primeiros passos no mundo do tiro esportivo — e, quase sempre, guiados por alguém da própria família. São pais que transmitem ensinamentos sobre segurança, mães que encorajam nas primeiras tentativas, avós que aplaudem com entusiasmo os resultados iniciais. Esses pequenos gestos, constantes e cheios de significado, constroem uma base sólida para o envolvimento esportivo e emocional. Um exemplo inspirador é o de Geovana Meyer, atleta olímpica de Joinville (SC), que encontrou no apoio do pai e do avô a estrutura para sua formação esportiva. Desde criança, acompanhava os treinos da família e aprendeu desde cedo que o esporte vai além do disparo: envolve respeito, dedicação e ética. Sua trajetória até os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, é o reflexo claro de como o incentivo familiar pode moldar carreiras e transformar sonhos em realidade. Legados que atravessam gerações Histórias como a de Geovana se multiplicam no cenário do tiro esportivo brasileiro. Jaime Saldanha Jr., uma referência no Tiro Prático, começou a treinar ainda pequeno sob a supervisão do pai. Hoje, ambos atuam como instrutores, transmitindo suas experiências a novos atletas. Já Roberto Bortolozzo, conhecido no Tiro ao Prato, carrega consigo uma linhagem inteira dedicada à modalidade, com cada geração contribuindo para manter viva a paixão pela precisão e pela técnica. Esses exemplos mostram que o envolvimento familiar vai muito além do estímulo inicial: mantém-se como um suporte constante, emocional e técnico, que acompanha o atleta em cada desafio. O esporte como ferramenta educativa Uma das grandes virtudes do tiro esportivo em contexto familiar é a formação de valores que transcendem o campo de competição. Ao contrário dos mitos que cercam o uso de armas, o esporte ensina justamente o oposto: consciência, segurança, responsabilidade e respeito. Crianças e jovens que crescem nesse ambiente desenvolvem autocontrole, atenção e maturidade emocional. Muitos pais relatam mudanças positivas nos filhos após o início da prática: mais disciplina nos estudos, comportamento mais centrado e maior capacidade de lidar com frustrações. Além disso, o ensino de segurança em um ambiente controlado reduz riscos e prepara os jovens para lidar com equipamentos com total responsabilidade. O protagonismo feminino e o fortalecimento dos vínculos O tiro esportivo também tem sido um espaço de afirmação para as mulheres. Se antes era majoritariamente frequentado por homens, hoje o cenário é bem diferente. Mulheres não só participam, como também se destacam como atletas, técnicas e entusiastas. Muitas começam acompanhando familiares, mas logo descobrem ali um ambiente acolhedor, desafiador e de superação. Casais que praticam juntos relatam uma melhora na comunicação e no companheirismo. O esporte serve como uma ponte para o diálogo e o fortalecimento da parceria — uma experiência que une e aproxima. Os clubes como extensão da vida em família Nos fins de semana e durante os eventos esportivos, os clubes de tiro ganham vida como espaços de socialização familiar. Torneios amistosos, competições infantis e confraternizações ajudam a criar uma atmosfera comunitária, onde todos têm espaço. Mais do que um campo de provas, os clubes se tornam espaços de pertencimento e convivência. Muitas famílias participam ativamente da administração e da organização dos clubes, contribuindo com ideias, logística e ações educativas. Essa participação amplia o vínculo com o esporte e torna o clube uma verdadeira extensão do lar. Conclusão: quando o esporte ensina mais do que acertar o alvo O tiro esportivo, vivido em família, transcende o ambiente das competições, transformando-se em uma experiência de construção coletiva, onde o aprendizado técnico anda lado a lado com o desenvolvimento emocional e social. Pais, filhos, avós e netos compartilham muito mais do que alvos e pontuação: compartilham confiança, cumplicidade e ensinamentos que marcam para sempre. É por meio dessas conexões humanas que o tiro esportivo se fortalece como uma atividade inclusiva, educativa e transformadora. E quando praticado com amor e respeito, não forma apenas bons atiradores — forma pessoas melhores. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), convida você e toda a sua família a experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Armas de cano longo: precisão, potência e alcance em cada disparo
23 ABR 2025
No vasto universo das armas de fogo, as armas de cano longo ocupam uma posição de destaque por sua precisão, estabilidade e alcance. Seja em atividades esportivas, na atuação policial ou em contextos militares, esse tipo de armamento é reconhecido por seu alto desempenho balístico. Com canos geralmente superiores a 40 centímetros, essas armas oferecem vantagens significativas sobre os modelos de cano curto, especialmente em situações que exigem disparos mais precisos ou maior poder de impacto. Independentemente da aplicação — lazer, defesa, patrulhamento ou operações táticas —, as armas de cano longo se tornaram ferramentas essenciais para quem busca performance e eficiência, atendendo a diferentes perfis de usuários com excelência. Por dentro do funcionamento: muito mais que estética Ao contrário da impressão comum de que o comprimento do cano está ligado apenas à estética ou ao estilo da arma, sua função é inteiramente prática: um cano mais longo prolonga o tempo de ação dos gases da pólvora sobre o projétil, permitindo maior velocidade de saída, maior estabilidade e melhor precisão nos disparos. Apesar de volumosas, essas armas continuam sendo classificadas como portáteis, ou seja, podem ser utilizadas por um único operador. Contudo, devido às dimensões, o porte velado torna-se inviável — fator que limita sua aplicação ao uso ostensivo ou específico. Diversidade de modelos e aplicações O grupo das armas de cano longo é bastante variado, com diferentes configurações e propósitos. Abaixo, alguns dos modelos mais comuns: Rifles: Equipados com cano raiado, são voltados para tiros de longo alcance com altíssimo nível de precisão. São amplamente usados em competições e caça esportiva. Carabinas: Mais compactas que os rifles, mantêm boa precisão e são ideais para ambientes fechados ou que exigem mobilidade rápida. Fuzis: De potência média a alta, são empregados por forças militares e táticas. Existem versões automáticas e semiautomáticas, adaptadas a diferentes contextos operacionais. Espingardas (shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis, sendo eficazes em curta distância. Indicadas para defesa domiciliar e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): São armas de alto desempenho, projetadas para disparos de longa distância com máxima exatidão. Utilizadas por atiradores de elite em operações de alta complexidade. Metralhadoras leves: Com capacidade automática, são voltadas para combates de média distância, oferecendo grande volume de disparos por minuto. Modelos modernos podem incorporar o design bullpup, no qual a ação e o carregador estão localizados atrás do gatilho. Esse sistema permite manter um cano longo em uma estrutura mais curta, favorecendo o uso em espaços reduzidos. Áreas de uso: precisão que atravessa fronteiras O uso das armas de cano longo é bastante amplo, adaptando-se com facilidade a diferentes realidades: Tiro esportivo: Modalidades como tiro ao alvo, tiro prático e provas de precisão dependem de armas estáveis e potentes — atributos que essas armas oferecem com excelência. Caça: O alcance estendido e o maior poder de parada são ideais para capturar alvos a distâncias significativas. Segurança pública: Em operações urbanas, patrulhamentos e ações táticas, o uso de fuzis e espingardas garante força e controle em confrontos. Uso militar: Desde combates em campo aberto até missões de suporte tático, as armas de cano longo são peças fundamentais no arsenal das forças armadas. Por que optar por uma arma de cano longo? Existem diversas vantagens técnicas que explicam a popularidade desse tipo de armamento: Alcance superior e maior precisão, essenciais em contextos onde o erro não é uma opção; Mais poder de parada, o que garante maior efetividade em situações de defesa e combate; Capacidade de munição elevada, especialmente em modelos táticos e militares; Flexibilidade de aplicação, com modelos voltados para diferentes níveis de experiência e contextos de uso. Considerações finais Mais do que uma questão de gosto ou tradição, o uso de armas de cano longo está associado à busca por eficácia, controle e desempenho técnico elevado. São armas que exigem treinamento adequado e responsabilidade, mas que, quando bem empregadas, proporcionam resultados superiores em precisão, alcance e impacto. Conhecer as características, os tipos e as aplicações corretas é o primeiro passo para utilizá-las com segurança, consciência e excelência, seja no esporte, no campo, na segurança pública ou na atuação militar. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), convida você a conhecer nossos produtos! Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
.22 LR: uso permitido e sem exigência de habitualidade
21 ABR 2025
Entre os inúmeros calibres disponíveis no mundo das armas de fogo, poucos são tão conhecidos, utilizados e versáteis quanto o .22 LR (Long Rifle). Criado no fim do século XIX, esse pequeno cartucho conquistou uma legião de admiradores por seu desempenho consistente, acessibilidade e ampla aplicabilidade. Seja no tiro esportivo, no lazer ou em funções rurais, o .22 LR permanece como uma escolha confiável para atiradores de todos os níveis — do iniciante ao mais experiente. Um cartucho pequeno, mas cheio de possibilidades O .22 LR é um cartucho de fogo circular, ou rimfire, com calibre aproximado de 5,7 mm. Sua estrutura é compacta, com comprimento total variando entre 15 e 25 mm, e a velocidade na saída do cano gira em torno de 300 a 400 metros por segundo, a depender do tipo de munição e da arma utilizada. Essas características fazem dele um cartucho de energia moderada, mas com excelente controle e precisão — ideal para curtas e médias distâncias. O baixo recuo e o ruído reduzido tornam a experiência de tiro muito mais confortável, sobretudo para iniciantes, mulheres, idosos ou jovens em formação. Não à toa, o .22 LR é o calibre de entrada mais utilizado em clubes de tiro, escolas e programas de formação técnica. Por que o .22 LR é tão valorizado A principal vantagem do .22 LR está na sua relação entre custo e benefício. A munição é amplamente disponível e tem preço acessível, o que permite treinos mais frequentes e prolongados sem pesar no bolso. Além disso, sua leveza facilita o manuseio prolongado, tornando-o excelente para treinos de repetição, técnicas de postura e controle de gatilho. Mas o .22 LR também brilha fora dos estandes de tiro. No campo, é uma ferramenta valiosa para o controle de pequenos animais e pragas, especialmente em propriedades rurais. Sua precisão e manejo simples fazem dele um aliado eficiente e confiável em situações cotidianas de autodefesa rural ou caça leve. Tiro esportivo, lazer e formação técnica Modalidades como tiro de precisão e silhueta metálica encontram no .22 LR um parceiro ideal. Com ele, é possível treinar fundamentos técnicos com alto nível de controle e baixo impacto, favorecendo a evolução esportiva. No lazer, a prática de plinking — disparos recreativos em alvos informais — também é favorecida pelo baixo custo e pela diversão segura que o calibre proporciona. Muitos atletas iniciam sua trajetória esportiva no tiro com o .22 LR, justamente por ser uma munição que permite aprendizado progressivo, sem sustos, e com margem de evolução técnica sólida. Comparativo: .22 LR x .22 Magnum É comum haver dúvidas entre o .22 LR e o .22 Magnum (ou .22 WMR). Embora ambos tenham origem semelhante, tratam-se de cartuchos bastante distintos. O .22 Magnum é mais potente, possui estojo maior e proporciona maior penetração e alcance — sendo mais indicado para defesa rural robusta ou caça de animais de médio porte. Já o .22 LR é incomparável quando se busca economia, conforto no disparo e repetição para fins esportivos ou de recreação. Por isso, o Magnum é mais “tático”, enquanto o LR permanece como referência de uso técnico, educativo e cotidiano. Aspectos legais e acesso no Brasil A legislação brasileira passou por mudanças importantes em relação ao calibre .22 LR. Com a publicação do Decreto nº 12.345, os rifles semiautomáticos nesse calibre passaram a ser classificados como armas de calibre permitido, ampliando consideravelmente o acesso legal por parte de civis, CACs e profissionais da segurança. Essa reclassificação impactou positivamente lojistas, atiradores e moradores do campo, pois facilitou a liberação de estoques e reduziu a burocracia na aquisição. Além disso, o Exército Brasileiro passou a dispensar a exigência de habitualidade esportiva para armas longas semiautomáticas em .22 LR, o que descomplica a vida dos atiradores e agiliza processos de registro e uso. Conclusão Discreto no tamanho, mas gigante na utilidade, o calibre .22 LR continua sendo uma das munições mais relevantes e funcionais do mundo. Seja no estande, no campo ou na formação esportiva, oferece uma combinação difícil de igualar: precisão, baixo custo, controle e ampla aceitação legal. Com as novas facilidades proporcionadas pela legislação brasileira, o .22 LR reafirma sua posição como uma das escolhas mais seguras e inteligentes para quem deseja praticar tiro de forma responsável, econômica e eficaz, recomenda a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Descubra o Tiro Prático: modalidade técnica, ágil e estratégica
18 ABR 2025
Pouco se fala, mas o Tiro Prático é uma modalidade esportiva em plena ascensão no Brasil. Combinando precisão técnica, velocidade, estratégia e preparo físico, essa vertente do tiro esportivo rompe com estigmas e revela-se como uma prática moderna, regulamentada e envolvente. Ao contrário da visão comum que associa o uso de armas apenas à segurança ou defesa, o Tiro Prático mostra que, dentro de um ambiente controlado e competitivo, o tiro pode ser uma forma legítima e desafiadora de esporte. No nosso país, a Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) é a entidade responsável pela regulação e expansão da modalidade. Criada em 1992, em substituição à antiga Associação Brasileira de Tiro Prático, a CBTP trabalha em parceria com o Exército Brasileiro para organizar competições, orientar clubes e federar atletas. Hoje, o Tiro Prático já contabiliza mais de 5 mil praticantes registrados, distribuídos em 23 federações estaduais e mais de 300 clubes espalhados pelo Brasil — um reflexo claro da crescente valorização da atividade esportiva com armas. Conceito e dinâmica da modalidade O Tiro Prático, conhecido internacionalmente pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), tem como principal característica a simulação de situações reais, em que o atirador precisa se mover, reagir, escolher alvos e tomar decisões rápidas em ambientes que simulam obstáculos urbanos ou táticos. Cada pista, chamada de stage, apresenta um cenário único, com alvos de papel ou metal — alguns em movimento, outros estáticos — dispostos de maneira a exigir que o atirador se desloque, mire com precisão e aja estrategicamente. A pontuação é baseada em uma fórmula que pondera tempo e acertos, exigindo equilíbrio entre velocidade e precisão. A cada competição, novos estágios são criados, desafiando os competidores a lidarem com o imprevisível e a testarem seus próprios limites físicos e mentais. Modalidades dentro do Tiro Prático Além do IPSC, há diversas variações regulamentadas no Brasil que expandem as possibilidades de prática para diferentes perfis de atiradores. IPSC É o coração do Tiro Prático, e envolve o uso de pistolas, revólveres, carabinas, rifles e espingardas. As pistas são elaboradas para testar todas as habilidades do atirador em cenários fictícios e dinâmicos, com obstáculos físicos e variedade de posições de tiro. Saque Rápido Focada em velocidade e exatidão, essa prova exige que o atirador acerte cinco alvos a distâncias de 5 a 15 metros, em séries curtas de até 8 segundos. São 10 séries no total, com 50 disparos e pontuação máxima de 500 pontos. A complexidade da prova é tamanha que nenhum atleta ainda alcançou a pontuação perfeita. Tiro Rápido de Precisão Aqui, o desafio é balancear rapidez e controle. O atleta realiza 20 disparos em apenas alguns segundos, com média de 1,5 tiro por segundo, a uma distância de 15 metros. É uma modalidade que exige raciocínio instantâneo e excelente domínio da técnica. NRA Dividida em NRA Rápido e NRA II, essa categoria foca na mudança de posições e distâncias. O NRA Rápido exige 24 disparos a 25 metros, com o atirador alternando entre as posições em pé, ajoelhado, sentado e deitado em 80 segundos. Já o NRA II amplia os desafios com 60 disparos e variações de distância entre 15 e 50 metros. Shotgun Exclusiva para espingardas, essa variação tem como principal característica o uso de alvos metálicos. O objetivo permanece o mesmo: acertar todos os alvos no menor tempo possível, demonstrando controle da arma e raciocínio espacial. Steel Challenge Altamente veloz e direto, o Steel Challenge exige que o atirador enfrente 7 pistas, cada uma com 5 alvos metálicos. Cada pista é repetida 5 vezes e vence quem tiver o menor tempo somado. A prova exige reflexos apurados e prática constante. Silhuetas Metálicas Talvez a mais técnica de todas, essa modalidade simula a caça esportiva com alvos representando animais (galinhas, porcos, perus e carneiros) posicionados a distâncias variadas. São utilizadas armas curtas e longas, com calibres como .22 LR e .38 SPL. A dificuldade é elevada, já que os alvos são pequenos e as distâncias, desafiadoras, exigindo máxima concentração e controle emocional. Quem pode praticar? Com categorias por idade, sexo e nível técnico, o Tiro Prático é acessível a homens e mulheres, jovens e adultos. A exigência é mais técnica e emocional do que física, embora o preparo físico ajude bastante. A modalidade atrai pessoas que buscam adrenalina, mas também valorizam estratégia e disciplina. Encerramento O Tiro Prático representa o equilíbrio entre ação e técnica, velocidade e precisão, instinto e controle. Cada modalidade desafia o atirador de forma única, promovendo crescimento pessoal, disciplina e superação. A prática vem ganhando força no Brasil, impulsionada por uma comunidade engajada e pela atuação constante da CBTP, que busca fortalecer o esporte em todas as suas frentes. Para quem deseja mergulhar em um esporte que exige o máximo da mente e do corpo, o Tiro Prático é uma excelente porta de entrada para uma experiência esportiva única e transformadora, indica a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Muito além da mira: o corpo como pilar do tiro esportivo
16 ABR 2025
Quando se pensa em tiro esportivo, é comum imaginar o atleta imóvel, concentrado, de olho fixo no alvo. Parece uma atividade de baixa exigência física. No entanto, bastam alguns minutos observando os bastidores das competições para perceber que, por trás de cada disparo preciso, há um corpo altamente treinado para sustentar posturas, controlar a respiração e resistir ao desgaste prolongado. O desempenho no tiro esportivo vai muito além da técnica: depende diretamente de preparo físico, estabilidade muscular e resistência cardiovascular. Ao lado do treino técnico e da preparação mental, o condicionamento físico compõe a tríade fundamental para quem busca excelência no esporte. Não se trata de força bruta ou potência explosiva, mas de controle. É o domínio do próprio corpo que permite ao atirador alcançar a precisão exigida em provas que, embora silenciosas, são extremamente desgastantes. Corpo estável, tiro certeiro A precisão no tiro nasce da estabilidade. Um atirador bem preparado fisicamente consegue manter posturas exigentes por tempo prolongado, sem oscilações, tremores ou desalinhamentos. Isso requer mais do que bons músculos — exige um corpo funcional, treinado para a constância. O trabalho muscular deve priorizar o core — região que envolve abdômen, lombar e coluna — pois é ele que dá suporte ao tronco em qualquer posição de tiro. Braços, ombros e punhos também precisam estar fortalecidos para sustentar a arma e manter a mira, mesmo após dezenas de disparos. Nas modalidades com movimentação, como o IPSC, pernas fortes e ágeis são fundamentais para garantir equilíbrio e transições rápidas com segurança. Coração tranquilo, mão firme Em competições longas, não é a força, mas a resistência que faz a diferença. O sistema cardiovascular bem treinado ajuda a manter o foco, a oxigenar o cérebro e a estabilizar a frequência cardíaca — elementos que se refletem diretamente no controle da respiração e na firmeza das mãos. Caminhadas rápidas, ciclismo e corridas leves são aliados valiosos. Além de melhorarem a condição geral, ajudam o corpo a funcionar sob controle, mesmo quando a adrenalina da prova está alta. Um ritmo cardíaco estável é essencial para que o atirador consiga executar disparos precisos em sequência. Flexibilidade e mobilidade: a leveza do gesto técnico Músculos rígidos não colaboram com o bom desempenho. Um corpo com baixa mobilidade articular tende a restringir movimentos, gerar desconforto e, eventualmente, levar a lesões. Por isso, o trabalho de alongamento e mobilidade deve fazer parte da rotina de qualquer atirador — especialmente em áreas como ombros, quadris, coluna e pescoço. Essa preparação oferece mais liberdade de movimento, melhora a recuperação muscular e permite ao atleta executar os gestos técnicos com mais fluidez e naturalidade, especialmente nas provas dinâmicas. Coordenação fina e consciência corporal Disparar com precisão não depende apenas da mira: requer sintonia entre corpo e mente. A arma, a postura, o olhar e o tempo de execução precisam estar harmonizados. Para isso, é fundamental que o atirador desenvolva coordenação motora e percepção corporal. Treinos de equilíbrio, propriocepção e controle postural ajudam o corpo a responder melhor aos comandos mentais. Com a repetição técnica dos gestos de tiro, essa integração gera o que se chama de memória muscular — uma aliada decisiva em momentos de pressão. Respirar para acertar No tiro esportivo, respirar não é apenas uma função vital, é uma técnica. Muitos atletas utilizam ciclos respiratórios específicos, com pausas estratégicas entre a inspiração e a expiração, para garantir máxima estabilidade no momento do disparo. Esse domínio sobre o ritmo respiratório exige tanto treino físico quanto mental. Atividades aeróbicas e práticas de respiração consciente ajudam o atirador a manter o controle mesmo sob estresse — transformando a respiração em ferramenta de precisão. Esforço invisível, resultado visível Engana-se quem supõe que o tiro é um esporte de “baixa intensidade”. Em provas longas, como as paralímpicas ou de IPSC, os competidores podem passar horas em movimento, alternando posições e realizando centenas de disparos. O desgaste é real — e só um corpo bem condicionado aguenta o ritmo sem comprometer a precisão. Como afirma James Lowry Neto, técnico da seleção paralímpica brasileira, há atletas que terminam as competições tão exaustos que vão direto para o hotel descansar, mesmo quando os tiros foram realizados sem sair do lugar. O esforço está lá, mesmo que silencioso. Físico e mental: parceria inseparável Um corpo bem preparado facilita o funcionamento da mente. E uma mente bem treinada responde melhor às demandas do corpo. No tiro esportivo, esse equilíbrio é evidente: o atleta que treina fisicamente com regularidade tende a desenvolver mais foco, disciplina e controle emocional. Cada exercício físico é, também, um treino de atenção e superação. A construção da excelência no tiro passa, inevitavelmente, por essa parceria entre corpo e mente, em que um fortalece o outro de maneira contínua. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reitera que preparação física não é um complemento: é parte fundamental do desempenho no tiro esportivo. Garante estabilidade, resistência, foco e controle — os mesmos elementos que definem o sucesso na linha de tiro. Para quem deseja evoluir como atirador, cuidar do corpo é tão importante quanto dominar a técnica ou manter a mente tranquila. Porque, no fim das contas, mirar com precisão começa muito antes de levantar a arma: começa no modo como o corpo é treinado para sustentar cada decisão. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Primeiros passos no tiro esportivo: como começar com segurança e confiança
14 ABR 2025
Iniciar no tiro esportivo é entrar em um universo que exige mais do que pontaria. Trata-se de desenvolver controle emocional, atenção aos detalhes, responsabilidade e técnica apurada. Para quem está começando, as primeiras decisões fazem toda a diferença — desde o tipo de arma até o modo como se conduz o próprio aprendizado. Saber por onde começar é o que garante uma trajetória segura, progressiva e satisfatória dentro da modalidade. Se você quer dar seus primeiros disparos com confiança, este guia da loja Revolution Arms, de Santos (SP), foi feito justamente para você. A escolha da arma certa faz toda a diferença Uma das primeiras dúvidas que surgem diz respeito ao armamento ideal para iniciantes. E essa não é uma escolha trivial: um modelo inadequado pode causar desconforto, dificultar o aprendizado e até representar riscos à segurança. Por isso, o mais recomendado é iniciar com armas de ar comprimido, que possuem funcionamento simples, menor recuo e menos exigências legais. Essas armas oferecem uma base sólida para dominar os fundamentos técnicos — como empunhadura, controle da respiração, alinhamento de mira e postura corporal — antes de avançar para armamentos mais complexos. Busque sempre apoio profissional Antes de comprar qualquer equipamento, é fundamental procurar orientação de um instrutor qualificado. Aulas práticas com profissionais experientes ajudam a assimilar as normas de segurança, entender os princípios básicos do tiro esportivo e descobrir qual tipo de arma e modalidade se encaixa melhor no seu perfil. Essa preparação inicial evita erros, promove uma base mais consistente e previne frustrações comuns entre iniciantes que tentam aprender de forma autônoma. Modelos recomendados para começar com o pé direito Pistolas de ar comprimido Leves, silenciosas e com mínimo recuo, são ideais para treinar fundamentos com precisão. Muito utilizadas em provas olímpicas, também são uma boa porta de entrada para crianças e adolescentes acompanhados por responsáveis. Carabinas de ar comprimido Com maior estabilidade e alcance, são perfeitas para quem deseja praticar a média distância. Ideais para desenvolver ritmo, controle e consistência nos disparos. Pistolas de fogo Recomendadas apenas após boa base com armas de pressão. Modelos nos calibres .22 LR ou 9mm, com recuo controlado, ajudam na transição para modalidades com maior exigência técnica e legal. Revólveres Funcionamento simples e confiável, ótima escolha para treinos básicos com munição real. Exigem menos manutenção, mas têm capacidade limitada de disparo. Armas longas de fogo Como carabinas em .22 LR ou espingardas de recuo leve. São excelentes para modalidades de precisão e provas em estande fixo. Ideal para quando o iniciante já desenvolveu controle postural e técnica consistente. Equipamentos de proteção: essenciais desde o início O uso de equipamentos de segurança é obrigatório. Não importa a arma ou a experiência do atirador, os acessórios de proteção devem fazer parte da rotina desde o primeiro treino: Protetores auriculares para preservar a audição, especialmente com armas de fogo; Óculos de proteção para evitar acidentes com fragmentos, estilhaços ou ricochetes; Itens complementares como bonés, coletes ou luvas podem melhorar o conforto e a performance, especialmente em ambientes abertos ou em provas longas. Aspectos legais: o que o iniciante precisa saber O uso de armas de fogo exige regularização junto ao Exército Brasileiro, por meio do Certificado de Registro (CR). Para obtê-lo, é necessário: Ser aprovado em exames de aptidão técnica e psicológica; Ser filiado a um clube de tiro autorizado; Apresentar toda a documentação exigida e manter a prática esportiva regular. Já as armas de ar comprimido, utilizadas em várias modalidades reconhecidas, não exigem CR. No entanto, o uso em clubes deve seguir as regras de segurança e conduta da instituição, com acompanhamento profissional sempre que possível. Conclusão: comece com os fundamentos e evolua com consistência Entrar no mundo do tiro esportivo é um processo que demanda tempo, disciplina e respeito às normas. Ao iniciar com armas de pressão e contar com apoio técnico adequado, o novo atirador desenvolve habilidades sólidas e seguras, prontas para serem levadas a níveis mais altos — seja por lazer, esporte ou competição. Mais do que mirar no centro do alvo, o iniciante deve mirar no aprendizado contínuo. A base bem construída garante uma trajetória duradoura, consciente e prazerosa no tiro esportivo. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Cuidados indispensáveis para preservar seu CR e evitar suspensão
11 ABR 2025
O Certificado de Registro (CR) é um documento essencial para qualquer cidadão que deseje atuar de forma legal como colecionador, atirador desportivo ou caçador — os chamados CACs. É concedido pelo Exército Brasileiro por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), e permite a prática de atividades com armas de fogo, munições e demais produtos controlados. Contudo, embora represente uma série de prerrogativas importantes, o CR não é um direito absoluto: trata-se de uma concessão estatal, passível de ser suspensa ou cassada caso o titular descumpra as normas estabelecidas. Neste conteúdo especial preparado pela loja Revolution Arms, de Santos (SP), vamos explorar os principais cuidados que os CACs precisam adotar para manter seu CR válido e ativo. Entendendo o que é o CR Para quem ainda não está familiarizado, o Certificado de Registro é regulamentado pela Portaria nº 51 do Comando de Logística do Exército. Esse documento comprova que uma pessoa física ou jurídica está registrada para atuar com Produtos Controlados pelo Exército (PCE), abrangendo três categorias: colecionador, atirador e caçador. O CR garante ao titular diversos direitos, entre eles: Aquisição de armas de fogo, inclusive de calibres restritos (dentro dos limites legais); Compra direta de munições, inclusive de fabricantes; Transporte autorizado de armas em território nacional; Participação em provas e competições de tiro esportivo; Caça legalizada de javalis e híbridos, com autorização do IBAMA; Entretanto, com esses direitos vêm também obrigações rigorosas. Desde que a validade do CR foi reduzida para três anos, é ainda mais necessário estar atento às exigências legais. A seguir, apresentamos as situações que mais frequentemente levam à perda do CR e o que fazer para evitar esse risco. Situações que podem levar à suspensão ou cancelamento do CR 1. Não renovar o CR ou o registro das armas Deixar de renovar o Certificado de Registro ou os registros das armas vinculadas ao SIGMA configura infração. O CR precisa ser renovado a cada três anos, e os registros das armas devem estar sempre em dia. O ideal é iniciar esse processo pelo menos 90 dias antes do vencimento, para evitar riscos de suspensão automática e apreensão do acervo. 2. Falta de prática habitual por atiradores Para os atiradores desportivos, é obrigatório comprovar a prática regular da atividade. O Exército exige a participação em pelo menos oito eventos ou atividades de tiro ao longo de 12 meses. Não atingir essa frequência pode levar à interpretação de abandono, colocando o CR em risco. 3. Uso inadequado das armas Utilizar armas fora das situações previstas em lei — como portar sem autorização, usá-las para defesa pessoal sem porte, ou envolvimento em crimes — é uma das falhas mais graves. Nessas situações, além da perda do CR, o titular pode enfrentar sanções penais e administrativas severas. 4. Armazenamento inseguro das armas As armas devem ser armazenadas com responsabilidade e segurança. Isso inclui o uso de cofres ou armários trancados, longe do alcance de terceiros — principalmente crianças. Falhas nesse quesito, como armas deixadas em veículos ou locais públicos, podem motivar o cancelamento do CR. 5. Perda da idoneidade A idoneidade é um requisito básico para manter o CR. Responder a inquérito, ser réu em processo criminal ou ter condenações por crimes dolosos (como tráfico, homicídio ou posse ilegal de arma) são motivos suficientes para que o Exército suspenda ou revogue o certificado. 6. Dados cadastrais ou documentação desatualizados Manter suas informações atualizadas junto ao SFPC é uma obrigação constante. Mudança de endereço, troca de telefone ou alteração de vínculo com clube de tiro devem ser imediatamente informadas. Omissões ou dados incorretos podem gerar penalidades. 7. Denúncias e problemas com a segurança pública Denúncias feitas por terceiros — sejam vizinhos, familiares ou autoridades — relatando uso indevido de armas ou comportamento perigoso podem dar origem a processos administrativos. Esses casos frequentemente levam à suspensão preventiva do CR enquanto se apura a situação. Dicas para manter o CR em conformidade Adotar uma conduta preventiva é a melhor forma de proteger seu CR. Algumas práticas recomendadas são: Criar uma rotina de atividades de tiro e guardar comprovantes de participação (certificados, declarações de clubes, inscrições etc.); Utilizar cofre ou local trancado para armazenamento das armas, de acordo com a legislação; Renovar o CR e os registros com antecedência; Manter sempre atualizadas as certidões negativas e vínculo com clube de tiro; Informar prontamente ao SFPC qualquer mudança de endereço ou alteração cadastral; Evitar qualquer tipo de conduta que possa gerar processo criminal, mesmo fora do ambiente do tiro; Acompanhar as atualizações normativas, especialmente em momentos de mudanças políticas ou administrativas. Considerações finais O CR é a base legal que permite o exercício das atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça no Brasil. Tê-lo em mãos é um privilégio, mas também uma responsabilidade. Perder esse documento pode significar não apenas o fim da prática como CAC, mas também consequências legais relevantes. Portanto, a melhor forma de preservar esse direito é cumprir rigorosamente todas as exigências, agir com responsabilidade e manter-se sempre informado. Assim, você garante a continuidade de suas atividades com tranquilidade e segurança. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Tiro esportivo como atrativo turístico: tradição, cultura e negócio
09 ABR 2025
Mais do que um esporte técnico, o tiro esportivo tem se revelado, no Brasil, uma alternativa interessante de turismo temático e cultural. A modalidade, que já é consolidada em países como os EUA, começa a ganhar destaque por aqui como fator de atração turística, movimentando economias locais e fortalecendo a identidade de diversas cidades com tradição no tiro. Esse novo olhar amplia o papel do tiro esportivo: além da prática competitiva ou de defesa, ele se transforma em experiência de lazer, herança cultural e oportunidade de desenvolvimento regional. Santa Catarina: onde tradição e turismo se encontram O estado de Santa Catarina lidera a transformação do tiro em produto turístico. Em 2022, o estado oficializou a Rota Turística do Tiro, que conecta 29 municípios com forte vínculo histórico e esportivo com a modalidade. A iniciativa valoriza tanto os clubes e federações esportivas quanto as antigas sociedades de atiradores, fundadas por imigrantes europeus — em especial alemães — que mantêm viva a tradição por meio de festas e práticas recreativas. Jaraguá do Sul é o maior destaque da rota. Reconhecida oficialmente como Capital Nacional dos Atiradores em 2024, abriga o maior número de clubes do país e sedia a Schützenfest, uma das maiores festas culturais e esportivas do Brasil, que reúne competições, gastronomia típica e atrações culturais. Além da celebração, a cidade de Jaraguá do Sul também coleciona conquistas: já venceu 12 edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina e revelou nomes para seleções nacionais e eventos internacionais. Outros municípios como Blumenau, Joinville, São Bento do Sul, Lages, Florianópolis e Chapecó também fazem parte da rota, oferecendo estrutura hoteleira, atrações turísticas e integração com o tiro. Mato Grosso do Sul: um modelo inspirado no Texas No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul segue um caminho semelhante. O Projeto de Lei 176/2023, de autoria do deputado Rafael Tavares, propõe a criação da Rota Turística do Tiro Desportivo no estado, com base no modelo de sucesso do Texas (EUA), onde clubes oferecem desde campeonatos até experiências como “tiroterapia” e turismo familiar com temática armamentista. A proposta busca integrar CACs, clubes e instrutores, além de envolver o poder público e o setor turístico para criar experiências completas, que incluem hospedagem, treinamento, gastronomia e lazer. Com o crescimento do número de praticantes no Brasil, o público-alvo já existe: são pessoas dispostas a viajar para atirar, treinar, competir ou simplesmente vivenciar a cultura armamentista em novos contextos. No estado, já existem iniciativas privadas como hotéis rurais com espaços para tiro, clubes 24h e treinamentos voltados ao público feminino. Mais que estandes: turismo de experiências O turismo de tiro não se resume à prática do esporte. Envolve atividades diversas, como: Participação em campeonatos e festivais Aulas introdutórias para iniciantes Visitas a clubes com estrutura turística e cultural Presença em festas tradicionais, como a Schützenfest Compra de souvenires temáticos Gastronomia e lazer integrados ao roteiro Essas experiências atraem tanto atiradores experientes quanto curiosos, e muitas vezes envolvem toda a família, com trilhas, camping, passeios e confraternizações. A proposta é transformar o clube em espaço turístico e social, não apenas em um centro de treinamento. Potencial para clubes, comércios e cidades O crescimento do turismo de tiro representa uma oportunidade estratégica para diferentes setores: Clubes podem oferecer pacotes de treinamento e hospedagem Instrutores podem ampliar o público com cursos para turistas Cidades podem usar o tiro como diferencial turístico e cultural Comércios especializados podem atrair visitantes com eventos, produtos exclusivos e ativações Essa conexão entre turismo, esporte e economia local gera emprego, renda e visibilidade para cidades que antes eram conhecidas apenas dentro do universo do tiro. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), observa que o turismo de tiro esportivo é um segmento em ascensão no Brasil, com raízes sólidas em lugares como Santa Catarina e projetos promissores em estados como Mato Grosso do Sul. O que antes era apenas uma prática esportiva, hoje se mostra como uma ferramenta de valorização cultural, atração turística e desenvolvimento regional. Clubs, lojistas, praticantes e gestores públicos têm diante de si um novo cenário: o do tiro como experiência de viagem. E essa mira está bem posicionada para acertar em cheio um público cada vez mais engajado e entusiasta. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
O que a CBC revelou na LAAD 2025: munições, rifles e tecnologias táticas
07 ABR 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), referência global no setor de defesa, marcou forte presença na edição 2025 da LAAD Defence & Security, realizada entre 1º e 4 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. Reconhecida como a maior feira de defesa e segurança da América Latina, o evento foi cenário ideal para a CBC demonstrar seu contínuo investimento em inovação e tecnologia de alto desempenho. Com quase 100 anos de atuação, a CBC reafirmou seu protagonismo ao apresentar soluções voltadas para os mercados militar, policial, civil e esportivo, com destaque para novas munições, armamentos de precisão e parcerias estratégicas que fortalecem sua posição como fornecedora completa no setor. Novas munições de alto desempenho Entre os lançamentos mais notáveis da CBC está a munição Bonded de 2ª Geração, especialmente desenvolvida para uso profissional em contextos operacionais críticos. Com tecnologia de eletrodeposição química, o projétil apresenta jaqueta de cobre perfeitamente aderida ao núcleo de chumbo-antimônio, garantindo penetração otimizada e expansão controlada. A retenção de massa superior a 99% mesmo após impacto direto coloca esta munição nos padrões exigidos pelo FBI, o que reforça sua confiabilidade em situações reais de confronto. Munições frangíveis: segurança e eficiência A CBC também destacou sua linha de munições frangíveis CBC by SinterFire, agora expandida para calibres como 7,62x51mm, 5,56x45mm, .300 Blackout, .308 Win e .40 S&W. Fabricadas com liga especial de cobre e estanho, essas munições se desintegram ao colidir com superfícies duras, eliminando praticamente o risco de ricochetes — uma vantagem essencial para treinamentos seguros em ambientes confinados. Os calibres .223 Rem e 9mm já foram homologados e estão prontos para o mercado. Munição JHP: controle em ambientes urbanos Focando nas necessidades das forças de segurança pública, a CBC revelou suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Essas munições priorizam a entrada controlada e minimizam a transfixação, característica crucial para operações em áreas urbanas, onde a proteção de civis e o controle de danos colaterais são prioridade. A fragmentação controlada do projétil proporciona maior segurança tanto para os operadores quanto para o ambiente ao redor. Sniper .308 com ponta polimérica Para operações de precisão, a munição Sniper .308 Polymer Tip foi um dos grandes destaques. Disponível em 125gr e 168gr, ela oferece alta performance em disparos a longa distância. O inserto polimérico assegura expansão eficiente, enquanto o formato boat tail reduz o arrasto aerodinâmico, mantendo velocidade e energia durante o voo. É uma escolha certeira para atiradores de elite que atuam em cenários táticos e missões de precisão. Rifles CBC Ranger Pro: precisão e robustez No segmento de armas longas, a CBC apresentou os rifles CBC Ranger Pro, desenvolvidos para atender a operações policiais, militares e táticas. Entre os modelos, o destaque vai para o .308 Win Ranger Pro Military, com cano inox de 24” e acabamento Cerakote®, além de coronha rebatível de alumínio. Outro modelo da linha traz precisão Sub-MOA e recursos como ferrolho com ação de 60º, empunhadura aftermarket, soleira ajustável, e sistema M-LOK com trilho Picatinny — ideal para customizações táticas. Esses rifles foram projetados para atender missões críticas, desde patrulhas urbanas até combates de longo alcance, combinando ergonomia, robustez e desempenho de elite. Soluções não letais em parceria com a CSI Em parceria com a americana Combined Systems (CSI), especializada em equipamentos não letais, a CBC anunciou um novo portfólio voltado a forças policiais e de controle urbano. Os produtos incluem: Espargidores (aerossóis): eficazes para controle de multidões com substâncias temporárias; Granadas de queima: geram fumaça, calor e gás de forma controlada, com foco em dispersão sem danos permanentes; Granadas explosivas: com luz e som de alta intensidade, utilizadas para desorientação em ações táticas com segurança. Essa aliança expande o alcance da CBC no mercado de tecnologias de menor letalidade, agregando valor ao seu já diversificado portfólio. Tradição e modernidade lado a lado A participação da CBC na LAAD também incluiu a exibição de mais de 130 modelos de munições e espingardas Pump Military 3.0, voltadas para segurança pública, reforçando sua tradição e presença em todas as frentes do setor. Conclusão A CBC demonstrou, mais uma vez, que inovação, confiabilidade e tecnologia caminham juntas em sua estratégia. Os lançamentos da LAAD 2025 reforçam seu papel como líder no fornecimento de soluções de defesa e segurança, com um portfólio que atende às necessidades de civis, esportistas, forças armadas e policiais. Com DNA brasileiro e atuação global, a CBC segue como referência no desenvolvimento de produtos que fazem a diferença no campo e na prática.
Coleção de armas: paixão, patrimônio e responsabilidade
04 ABR 2025
O colecionismo de armas de fogo é uma atividade que mistura paixão, história e responsabilidade. Seja por interesse técnico, militar, histórico ou cultural, a prática de reunir armas e munições tem ganhado espaço entre os brasileiros, mas exige atenção a normas específicas. Muito além de simplesmente acumular itens, ser um colecionador exige conhecimento, compromisso com a legislação vigente e respeito ao valor simbólico e histórico do acervo que se constrói. Com a atualização do Decreto nº 11.615/2023, que regulamenta a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), a atividade passou a ser ainda mais definida em termos legais, com limites claros e regras específicas que visam garantir a segurança, a rastreabilidade e o objetivo cultural da prática. Entender o que pode ou não ser feito é essencial para qualquer interessado em iniciar ou manter uma coleção de armas de fogo no Brasil. Saiba tudo sobre o assunto neste artigo especial da loja Revolution Arms, de Santos (SP), feito especialmente para você! O que é colecionamento de armas? Colecionar armas é uma atividade reconhecida e regulamentada no país, destinada à preservação de artefatos de valor histórico, técnico ou cultural. O objetivo não é o uso das armas para tiro esportivo ou defesa pessoal, mas sim manter exemplares de diferentes tipos, modelos, calibres, procedências e períodos históricos como parte de um acervo. Para o Estado, essa prática é vista como uma forma de preservar a memória armamentista, registrar a evolução das tecnologias militares e civis e, em muitos casos, manter viva a história das forças armadas e de conflitos que moldaram o país e o mundo. Quem pode ser colecionador? Segundo o Decreto nº 11.615/2023, a prática de colecionamento de armas de fogo é permitida a maiores de 25 anos, mediante a obtenção prévia do Certificado de Registro (CR), expedido pelo Comando do Exército. Esse certificado é essencial, pois identifica o cidadão como Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador (CAC), conforme regulamentação vigente. Além de pessoas físicas, a legislação permite que pessoas jurídicas qualificadas como museus também possam manter coleções de armas, desde que sigam as normas definidas em atos conjuntos entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o Exército. O que é permitido colecionar? A legislação define com clareza quais tipos de armas podem ou não ser colecionadas. De forma geral, o colecionador pode manter uma unidade de cada tipo, marca, modelo, variante, calibre e procedência de arma de fogo, desde que fora das restrições legais. Entre as proibições de colecionamento, destacam-se: Armas automáticas de qualquer calibre, bem como armas longas semiautomáticas de uso restrito com menos de 70 anos desde seu primeiro lote de fabricação; Armas idênticas às usadas pelas Forças Armadas em serviço ativo; Armas químicas, biológicas e nucleares; Armas explosivas (exceto se desmuniciadas e inertes); Armas com silenciadores ou supressores de ruído acoplados. Vale destacar que, mesmo para armamentos permitidos, o processo de aquisição precisa seguir etapas específicas, incluindo autorização do Comando do Exército, comprovação de origem e, em alguns casos, laudos técnicos que atestem o valor histórico do item. Munições: o que pode fazer parte da coleção? O colecionador também pode manter munições como parte de seu acervo, com certas condições. Para cada modelo de arma colecionado, é possível incluir munições correspondentes inertes — ou seja, sem carga de pólvora e com cápsula deflagrada. O objetivo é manter o caráter expositivo, evitando riscos de uso. Em coleções compostas exclusivamente por munições, é permitido um exemplar ativo por tipo, desde que preservadas as características originais de inscrição. Quando se trata de munições de armamento pesado, o regulamento permite apenas um exemplar por tipo, obrigatoriamente com todos os componentes inertes. Essas regras têm como objetivo preservar a segurança e evitar qualquer possibilidade de uso indevido, além de padronizar as práticas de colecionamento de acordo com normas internacionais. Processo de comprovação histórica Em casos onde o item a ser colecionado precisa de comprovação de valor histórico (como modelos antigos ou raros), o colecionador pode solicitar declaração ou laudo técnico a instituições reconhecidas. Entre os órgãos autorizados estão: O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Institutos estaduais ou distrital de patrimônio histórico; O próprio Comando do Exército; Museus públicos. Após a emissão do laudo, o órgão responsável deve comunicar a autoridade fiscalizadora em até 30 dias úteis, contribuindo para o banco de dados nacional consolidado sobre armas de coleção. A coleção como patrimônio cultural Mais do que uma atividade privada, o colecionismo de armas desempenha um papel importante na preservação da memória histórica e militar. Armas antigas contam histórias: das técnicas de fabricação de uma época, de conflitos passados, de inovações tecnológicas e até mesmo da cultura de diferentes povos. Por isso, muitas coleções pessoais acabam servindo de base para exposições, eventos e publicações especializadas, ajudando a difundir o conhecimento sobre a história armamentista no Brasil e no mundo. Ao preservar uma arma antiga ou uma munição de época, o colecionador contribui para que gerações futuras tenham acesso a objetos e documentos reais que compõem a linha do tempo da sociedade. Responsabilidades do colecionador Com o privilégio de manter uma coleção de armas vem também a responsabilidade. Além de cumprir rigorosamente a legislação, o colecionador deve manter seus itens em local seguro, com armazenamento apropriado e controle sobre o acesso. É fundamental manter a documentação em dia, registrar cada item adquirido, renovar periodicamente o CR e atender a todas as exigências do Exército, que é o órgão fiscalizador da atividade. Em caso de transferência, venda ou descarte de algum item, há procedimentos específicos a serem seguidos, e o não cumprimento pode resultar em penalidades administrativas e até criminais. Considerações finais Colecionar armas é mais do que um hobby — é uma atividade que exige dedicação, conhecimento técnico, apreço pela história e compromisso com a legalidade. O Brasil, através do Decreto nº 11.615/2023, estabelece um marco regulatório que permite ao cidadão exercer essa prática de forma segura, responsável e reconhecida pelo Estado. Seja por paixão pela história, interesse técnico ou motivação cultural, o colecionismo é uma forma legítima de preservar a memória armamentista e contribuir para a valorização do nosso patrimônio. E, com o devido preparo, é possível manter um acervo valioso, respeitado e alinhado às normas vigentes. Para quem deseja iniciar ou expandir uma coleção, é indispensável buscar informação atualizada, seguir todos os trâmites legais e respeitar os limites estabelecidos. Assim, a atividade de colecionar armas continuará sendo uma ponte entre o passado e o presente — carregada de significado e de valor. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Carabinas de pressão: guia completo para iniciantes e entusiastas
02 ABR 2025
As carabinas de pressão conquistaram seu espaço como uma das formas mais acessíveis, seguras e eficientes de entrar no mundo do tiro esportivo. Com funcionamento baseado na compressão de ar ou gás, essas armas oferecem excelente desempenho, praticidade e custos reduzidos — ideais para iniciantes e também para atiradores experientes que buscam precisão. Por não utilizarem pólvora, as carabinas de pressão são silenciosas, apresentam baixo recuo e demandam menos manutenção, o que as torna extremamente atrativas para quem quer aprender ou aprimorar técnicas de tiro sem enfrentar o mesmo nível de burocracia das armas de fogo. Como funcionam as carabinas de pressão Essas armas utilizam pressão de ar ou gás comprimido para impulsionar pequenos projéteis, geralmente chamados de chumbinhos. Ao acionar o gatilho, a energia acumulada é liberada, gerando um disparo limpo e controlado. O uso de carabinas de pressão permite treinar elementos essenciais da prática esportiva, como controle da respiração, visada e postura, com menos ruído e risco. Os modelos mais comuns vêm nos calibres 4,5 mm (com maior velocidade) e 5,5 mm (com maior impacto). Também existem versões mais potentes em 6,35 mm, destinadas a usuários mais avançados. Tipos de acionamento e suas vantagens Cada tipo de carabina de pressão opera com um sistema de propulsão diferente, e a escolha do modelo mais adequado depende do seu perfil como atirador. Veja os principais sistemas disponíveis: Mola helicoidal: clássico e robusto, usa uma mola mecânica que precisa ser comprimida manualmente a cada disparo. É o modelo mais comum entre iniciantes, embora apresente maior vibração e recuo. Gás RAM (Nitro): substitui a mola tradicional por um pistão de gás nitrogênio. Oferece maior durabilidade, menor vibração e um disparo mais suave. Ideal para uso mais frequente e busca por melhor desempenho. CO2: utiliza cápsulas de gás descartáveis para disparos automáticos ou semiautomáticos. É prático e fácil de manusear, ótimo para lazer e tiro recreativo. Tem potência moderada e autonomia limitada ao cilindro. PCP (Pre-Charged Pneumatic): representa o topo da tecnologia em carabinas de pressão. Possui reservatórios recarregáveis de ar comprimido, proporcionando múltiplos disparos de alta precisão com mínimo recuo. É o modelo preferido em competições, embora exija investimento maior e equipamentos de recarga. O que diz a legislação brasileira As carabinas de pressão são regulamentadas no Brasil pelos Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, que permitem o uso recreativo e esportivo de modelos com calibre até 6,35 mm, sem necessidade de registro formal, desde que utilizados de maneira segura e dentro da legalidade. Já as armas de pressão com calibres superiores são classificadas como uso restrito, exigindo autorização específica. Atiradores com Certificado de Registro (CR) podem apostilar carabinas para fins esportivos e participar de competições oficiais. Mesmo nos calibres permitidos, é essencial praticar em ambientes seguros e autorizados, como clubes de tiro, chácaras ou propriedades rurais com as devidas precauções. Como escolher a carabina ideal A decisão sobre qual carabina adquirir deve considerar fatores como experiência do atirador, finalidade do uso e orçamento disponível. Veja algumas orientações práticas: Para começar: modelos com mola helicoidal são ótimos para aprender o básico, com preço acessível. Para treino regular: carabinas com Gás RAM proporcionam maior estabilidade e menor desgaste mecânico. Para lazer casual: os modelos a CO2 oferecem conforto e agilidade para disparos recreativos. Para alta precisão: carabinas PCP são ideais para quem busca excelência e participa de competições. Além do tipo de acionamento, leve em consideração o peso da arma, o tipo de coronha, a presença de miras abertas ou ópticas, e a ergonomia geral, que impactam diretamente na qualidade da sua experiência. Por que investir em uma carabina de pressão? As vantagens das carabinas de pressão vão além do custo-benefício. Elas proporcionam: Treinamento técnico de alta qualidade, com foco em disciplina, controle e segurança; Uso versátil, tanto para lazer quanto para prática esportiva; Facilidade de aquisição, com menos exigências legais que armas de fogo; Maior acessibilidade para pessoas de todas as idades interessadas em tiro esportivo. Seja como hobby, ferramenta de treinamento ou esporte competitivo, as carabinas de pressão entregam desempenho e confiabilidade para quem quer praticar com responsabilidade e evolução contínua. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), destaca as carabinas de pressão como uma das melhores formas de entrar no universo do tiro esportivo com segurança, legalidade e bom custo-benefício. Com diversos modelos, calibres e sistemas de propulsão disponíveis, é possível encontrar a arma ideal para qualquer perfil de atirador. Com responsabilidade, conhecimento técnico e o equipamento certo, as carabinas se tornam não apenas uma opção viável, mas também um caminho sólido para quem busca precisão, disciplina e crescimento dentro do esporte. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
O tiro esportivo em cena global: eventos que moldam campeões
31 MAR 2025
O tiro esportivo é um dos esportes mais antigos do mundo moderno. Nascido da prática ancestral de caça e combate, evoluiu para se tornar uma modalidade altamente técnica e competitiva. Hoje, está presente em alguns dos maiores eventos esportivos internacionais, onde precisão, concentração e controle emocional definem campeões. A cada temporada, o tiro esportivo ganha novos holofotes com a realização de campeonatos globais organizados pela International Shooting Sport Federation (ISSF) e outras federações continentais. Esses torneios reúnem atletas de elite, jovens promessas e apaixonados pelo esporte em arenas que exigem excelência em cada disparo. Saiba tudo sobre as maiores competições do circuito internacional de tiro esportivo, neste artigo especial da loja Revolution Arms, de Santos (SP), preparado especialmente para você. O tiro esportivo nas Olimpíadas: tradição e prestígio Desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos em 1896, o tiro esportivo tem marcado presença como um dos pilares técnicos do programa olímpico. A importância da modalidade se manteve ao longo das décadas, com sua evolução refletida no número de provas e no nível técnico dos competidores. Atualmente, são 15 eventos olímpicos de tiro, distribuídos entre pistola, rifle e tiro ao prato, com categorias masculinas, femininas e mistas. Essas provas representam o ponto mais alto da carreira de muitos atletas, oferecendo visibilidade global e reconhecimento máximo no esporte. Para competir nos Jogos, os atletas precisam conquistar vagas em torneios classificatórios, como a Copa do Mundo e os Campeonatos Continentais — o que torna o calendário do tiro esportivo internacional ainda mais relevante. Campeonato Mundial da ISSF: a arena dos melhores do mundo Se as Olimpíadas são o auge da exposição pública, o Campeonato Mundial da ISSF é o ápice técnico da modalidade. Realizado desde 1907, a cada quatro anos, esse evento contempla não apenas as modalidades olímpicas, mas também provas adicionais que não fazem parte dos Jogos, como: Rifle 300m Pistola 50m Alvo de corrida (10m e 50m) Target Sprint Além de reunir os melhores atletas adultos, o Campeonato Mundial da ISSF também acolhe atiradores juniores, proporcionando um espaço de revelação e desenvolvimento de novas estrelas do esporte. Em 2025, o mundial será dividido entre Malakasa, na Grécia, que sediará as provas de espingarda, e o Cairo, no Egito, que abrigará as modalidades de rifle e pistola — consolidando ainda mais a relevância desses países na cena esportiva. Copa do Mundo da ISSF: o circuito global da excelência Organizada anualmente, a Copa do Mundo da ISSF funciona como uma série de torneios internacionais que servem tanto para a classificação olímpica quanto para o ranqueamento dos atletas no cenário global. O circuito de 2025 inclui etapas em cidades como Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Munique (Alemanha) e Ningbo (China). Além disso, há edições específicas para tiro ao prato, com provas sediadas em locais tradicionais como Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália). Ao final da temporada, os atiradores mais bem colocados se classificam para a Final da Copa do Mundo, um evento exclusivo que reúne apenas os melhores do ano em suas respectivas modalidades. Campeonatos Regionais: oportunidades e classificação olímpica As competições regionais também têm papel estratégico no tiro esportivo, especialmente para atletas em busca de classificação olímpica. Em 2025, dois grandes eventos prometem movimentar o esporte: Campeonato Europeu de Tiro Esportivo: acontecerá em Chateauroux, na França, entre julho e agosto, com modalidades olímpicas e não olímpicas, atraindo os melhores atiradores do continente. Campeonato Asiático de Tiro Esportivo: será disputado em Shymkent, no Cazaquistão, também em agosto. Este torneio é vital para a definição de vagas olímpicas e para o desenvolvimento do esporte na Ásia. Copa do Mundo Júnior: a base do futuro O caminho rumo ao topo no tiro esportivo geralmente começa cedo. E é justamente para isso que existe a Copa do Mundo Júnior da ISSF — um evento internacional que oferece às novas gerações de atiradores a chance de competir com seus pares, ganhando experiência e visibilidade. Em 2025, a competição acontecerá entre 19 e 27 de maio, em Suhl, na Alemanha, cidade que já se tornou referência na formação de jovens talentos. A Copa Júnior é, sem dúvida, uma das portas de entrada mais importantes para o alto rendimento no esporte. Inovação e variedade: ISSF Grand Prix e Target Sprint O tiro esportivo também vem se adaptando às novas tendências do esporte moderno. A ISSF tem investido em formatos mais dinâmicos, como o Target Sprint, que combina tiro com corrida de média distância — uma alternativa interessante para atrair novos públicos. Outro evento em ascensão é o ISSF Grand Prix, que oferece provas de carabina e pistola de ar comprimido a 10 metros, com foco no treinamento técnico e na preparação para grandes campeonatos. Por que as competições internacionais são essenciais Mais do que palco para medalhas, as competições internacionais cumprem um papel fundamental no desenvolvimento do tiro esportivo. Elas: Impulsionam o surgimento de novos talentos Aumentam a visibilidade do esporte globalmente Movimentam o setor com avanços tecnológicos e investimentos Fortalecem a integração entre federações, clubes e atletas de diferentes países Além disso, os eventos internacionais são oportunidades de aprendizado, intercâmbio e crescimento, tanto para os atletas quanto para os países envolvidos. Conclusão: o mundo está na mira O tiro esportivo tem no calendário internacional sua principal vitrine e sua maior ferramenta de evolução. Com eventos de alto nível como as Olimpíadas, o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo da ISSF, além de torneios regionais e categorias de base, a modalidade mantém vivo seu espírito de excelência e superação. Para os que acompanham, cada competição é um espetáculo de precisão. Para os que competem, é uma chance de deixar seu nome marcado na história. Em 2025, o cenário mundial do tiro esportivo segue firme, desafiador e mais emocionante do que nunca. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Mulheres no tiro esportivo: superando barreiras e conquistando espaço
28 MAR 2025
O universo do tiro esportivo está mudando. Tradicionalmente associado ao público masculino, esse cenário tem se transformado com a entrada e ascensão de mulheres determinadas, técnicas e apaixonadas pelo esporte. Hoje, elas estão presentes nas linhas de tiro, nas competições e nos clubes, mostrando que precisão e foco não têm gênero. A crescente participação feminina não surgiu do dia para a noite. É o resultado de décadas de perseverança, resistência e amor pelo esporte, que vêm abrindo portas e inspirando uma nova geração de atiradoras no Brasil e no mundo. Da exclusão à conquista: um pouco de história O tiro esportivo, como modalidade competitiva, foi incluído nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896. Porém, naquela época, a prática era exclusivamente masculina. As mulheres tiveram que esperar mais de 70 anos para finalmente pisar nas mesmas arenas, enfrentando resistência e preconceito institucionalizado. Somente nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, elas puderam competir oficialmente, ainda disputando com homens. Foi apenas em 1984, nos Jogos de Los Angeles, que surgiram as primeiras provas exclusivamente femininas, um marco que representou o início de um processo real de inclusão no esporte. Um dos grandes nomes dessa transição foi Margaret Murdock, que em 1976 conquistou uma medalha de prata nas Olimpíadas de Montreal — competindo com homens. Sua performance não só quebrou paradigmas, como motivou uma revolução silenciosa dentro do tiro esportivo. Hoje, os Jogos Olímpicos contam com provas femininas, masculinas e mistas, reforçando o compromisso com igualdade de oportunidades e reconhecimento do mérito individual. A força feminina no cenário atual Nos últimos anos, a presença das mulheres no tiro esportivo se intensificou de forma consistente. Em clubes, federações e campeonatos, é cada vez mais comum ver mulheres se destacando tecnicamente e quebrando recordes. No Brasil, o número de atiradoras cresceu significativamente. A Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) registra atualmente mais de cinco mil mulheres em sua base de dados, e esse número só tende a aumentar. Em torneios como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo, centenas de competidoras participam ativamente, com performances de alto nível. Esse avanço também é percebido fora das linhas de tiro. O setor de equipamentos passou a oferecer armas e acessórios projetados para atender ao público feminino, com ergonomia e peso adaptados, promovendo maior conforto e desempenho. O que torna as mulheres excelentes atiradoras? Estudos e observações práticas apontam que as mulheres trazem características psicológicas e físicas que se alinham com as exigências do tiro esportivo. Entre os principais diferenciais, destacam-se: Equilíbrio emocional: Uma das chaves para o sucesso no tiro é a capacidade de manter o controle sob pressão, algo em que muitas mulheres naturalmente se destacam. Atenção aos detalhes: A precisão do esporte exige foco absoluto, e o olhar detalhista feminino pode ser uma vantagem competitiva. Consciência corporal: A postura e a estabilidade são fundamentais nas provas, e a percepção corporal aguçada das mulheres contribui para um desempenho mais refinado. Grandes nomes do esporte comprovam essas qualidades. A brasileira Ana Luiza Ferrão conquistou ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2011, tornando-se símbolo da excelência feminina no esporte. Já Rosane Ewald se consolidou como uma das principais representantes do país em competições internacionais. Tiro esportivo: mais que competição, uma ferramenta de empoderamento Além das conquistas nas arenas esportivas, o tiro também tem se tornado uma atividade de fortalecimento pessoal para muitas mulheres. A prática proporciona benefícios que vão além da técnica: Desenvolvimento da concentração e do autocontrole; Redução do estresse e sensação de superação pessoal; Aumento da confiança e do senso de autonomia. Muitas mulheres relatam que o tiro esportivo contribuiu para transformar sua postura diante da vida, reforçando autoestima e mostrando que podem ocupar espaços antes considerados masculinos. Desafios persistem, mas o futuro é promissor Apesar do avanço, os desafios ainda existem. O preconceito, a desconfiança e os estereótipos de gênero são barreiras enfrentadas por muitas atletas, principalmente em ambientes mais tradicionais. No entanto, o cenário está mudando, impulsionado por mais representatividade e vozes femininas dentro das entidades e clubes de tiro. A presença de mulheres em cargos técnicos e administrativos nas federações também tem contribuído para transformar a cultura do esporte, tornando-o mais inclusivo e acolhedor. Com mais visibilidade e apoio institucional, o caminho para a igualdade se fortalece a cada temporada. Conclusão O crescimento da presença feminina no tiro esportivo é um reflexo direto da evolução social e do reconhecimento do mérito acima de qualquer rótulo. As mulheres provaram que têm lugar no esporte — não como exceção, mas como protagonistas. Da pioneira Margaret Murdock às atletas brasileiras contemporâneas, cada conquista representa mais do que uma medalha: simboliza coragem, dedicação e transformação. E com cada vez mais mulheres aderindo à prática, o tiro esportivo se consolida como uma modalidade que acolhe o talento, independentemente de gênero. Que esse movimento continue inspirando novas atletas e abrindo portas para uma geração de mulheres que não apenas ocupem espaços, mas façam história com cada disparo. É isso que deseja a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Transporte de armas no Brasil: tudo o que você precisa saber
26 MAR 2025
O transporte de armas de fogo no Brasil é uma atividade altamente regulamentada, especialmente para Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), as regras para deslocamento de armamentos foram revisadas, tornando-se ainda mais rigorosas. Para garantir o cumprimento da lei e evitar penalidades, é essencial conhecer as exigências para o transporte legal de armas, especialmente a Guia de Tráfego (GT), documento obrigatório para a movimentação de armamentos dentro do território nacional. O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é um documento emitido pelo Comando do Exército, permitindo o transporte de armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas de sua munição armazenada separadamente, em trajeto predefinido. É fundamental ressaltar que a GT não equivale ao porte de arma. Isso significa que o CAC não pode carregar a arma pronta para uso durante o transporte. O descumprimento dessa regra pode acarretar apreensão do armamento e penalidades criminais. Além da GT convencional, há a Guia de Tráfego Especial (GTE), que concede o Porte de Trânsito, permitindo o deslocamento de armas desmuniciadas em um trajeto previamente autorizado. Quando a Guia de Tráfego é necessária? A Guia de Tráfego é obrigatória sempre que um CAC precisar deslocar sua arma de fogo. As principais situações em que o documento deve ser emitido incluem: Treinamento e competições – Atiradores desportivos devem portar a GT para transportar seus armamentos a clubes de tiro credenciados. Manutenção e reparos – O deslocamento de armas para armeiros credenciados exige a obtenção da GT específica para essa finalidade. Caça autorizada – Para o manejo da fauna exótica invasora, é necessário apresentar um documento adicional emitido pelo IBAMA. Mudança de endereço do acervo – Caso o proprietário altere seu local de residência, deve solicitar uma GT para transportar as armas legalmente. Cada tipo de Guia de Tráfego tem um prazo de validade diferente, podendo variar entre 1 e 12 meses, dependendo da finalidade do transporte. Como solicitar a Guia de Tráfego? A solicitação da GT deve ser feita junto ao Comando do Exército, atendendo a todos os requisitos legais. Para isso, o solicitante deve apresentar a seguinte documentação: Certificado de Registro (CR) válido Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) da arma transportada Endereço atualizado do acervo no sistema do Exército Comprovante de destino (como a inscrição em competição ou a autorização do IBAMA para caça) O documento é emitido digitalmente, podendo ser apresentado no celular ou impresso para facilitar a fiscalização. Legislação e penalidades O transporte de armas de fogo sem a Guia de Tráfego pode resultar em sanções administrativas e criminais, como: Apreensão da arma e da munição Suspensão ou cancelamento do CR Encaminhamento para processo criminal, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) O novo decreto reforça que CACs não podem transportar armas carregadas ou em condições de pronto uso. O não cumprimento dessa regra pode levar à perda do direito ao CR, além da possibilidade de prisão. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reforça que o transporte de armas no Brasil exige planejamento e atenção às normas vigentes. A Guia de Tráfego é indispensável para que CACs possam deslocar seus armamentos de forma legal e segura. Antes de transportar qualquer arma, é essencial garantir que todos os documentos estejam em ordem, seguir o trajeto predefinido e manter a arma desmuniciada. Cumprir essas regras é a melhor forma de evitar problemas legais e assegurar o direito à prática do tiro esportivo, caça regulamentada e colecionismo de armas. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Evite riscos: as melhores práticas para armazenar armas
24 MAR 2025
A posse responsável de armas de fogo exige cuidados que vão além da escolha do equipamento ou do treinamento adequado. Um dos pontos mais importantes — e muitas vezes negligenciado — é o armazenamento seguro. Guardar corretamente uma arma é uma atitude essencial para evitar acidentes, impedir acessos indevidos e seguir a legislação brasileira. Este artigo da loja Revolution Arms, de Santos (SP), apresenta orientações práticas e legais para proteger seu armamento e garantir a segurança de todos ao seu redor. Por que o armazenamento correto é tão importante? Ter uma arma em casa ou no local de treinamento envolve riscos que podem ser evitados com medidas simples, mas eficazes. Deixar uma arma acessível pode resultar em disparos acidentais, furtos ou uso indevido por terceiros — especialmente crianças e curiosos. Casos assim, infelizmente, são mais comuns do que se imagina. Além da segurança, proteger o armamento contra condições ambientais como umidade e variações de temperatura é vital para manter sua durabilidade e funcionamento. Armas mal guardadas tendem a se desgastar mais rápido e apresentar falhas. Boas práticas para armazenar armas com responsabilidade 1. Escolha um local apropriado O lugar onde a arma será guardada precisa ser discreto, seguro e fora do alcance de pessoas não autorizadas. Evite locais como gavetas ou armários comuns. O ambiente deve ser seco e estável, sem exposição à umidade ou calor excessivo. 2. Utilize cofres apropriados O investimento em um cofre específico para armas é indispensável. Os modelos variam desde os mais simples, com chave, até opções com fechamento eletrônico ou biométrico. Instalar o cofre no chão ou em uma parede ajuda a impedir sua remoção. O que observar na hora de escolher o cofre: Estrutura em aço reforçado; Espaço interno adequado para armas e munições; Sistema de travamento confiável; Vedação contra umidade; Fixação no local para dificultar furtos. 3. Mantenha as munições separadas Guardar armas carregadas é um erro grave. A munição deve estar armazenada separadamente, preferencialmente em outro compartimento trancado. Essa prática reduz o risco de acidentes e dificulta o uso por quem não tem autorização. 4. Adote recursos extras de proteção Algumas medidas adicionais podem tornar o armazenamento ainda mais seguro: Travas de gatilho, que impedem o acionamento da arma sem liberação prévia; Sistemas de segurança eletrônica, como câmeras e sensores; Cases rígidos com fechamento, ideais para transporte controlado e protegido. O que a legislação brasileira exige No Brasil, há normas específicas sobre a guarda de armas, principalmente para CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro determina regras que devem ser seguidas para manter a regularidade da posse. As exigências incluem: Armas devem ser desmuniciadas ao serem armazenadas; Devem estar em cofres metálicos reforçados; O espaço de guarda precisa ser construído com piso, teto e paredes de alvenaria; Os cofres devem ter trancas robustas e estar fixados no local. Descumprir essas regras pode gerar consequências legais sérias, como apreensão do armamento e perda da autorização para posse ou prática. Conclusão Mais do que uma obrigação legal, o armazenamento seguro de armas é um compromisso com a vida e com o bom uso do armamento. Seguir boas práticas e cumprir as exigências das autoridades evita acidentes, protege o patrimônio e reforça o papel do proprietário como alguém consciente e preparado. Utilizar cofres de qualidade, manter a munição separada, aplicar recursos extras de segurança e entender as leis em vigor são passos que fazem toda a diferença. Armas bem guardadas não só evitam tragédias, como também demonstram respeito pela responsabilidade que é possuir uma arma de fogo. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Controle de javali e caça de subsistência: saiba como funciona no Brasil
21 MAR 2025
A caça no Brasil é um tema regulado por normas ambientais rigorosas, visando proteger a fauna nativa e controlar espécies invasoras. Diferentemente de países onde a caça esportiva é comum, no Brasil a atividade só pode ser praticada em casos específicos, com restrições detalhadas e fiscalização constante. Apenas duas modalidades de caça são permitidas no país: Caça Excepcional – utilizada para controle de espécies exóticas que representam ameaças ambientais ou econômicas. Caça de Subsistência – permitida apenas para moradores rurais que dependem dessa prática para alimentação. Neste artigo da loja Revolution Arms, de Santos (SP), explicamos as regras, exigências legais e impactos da caça no Brasil. Legislação da caça no Brasil A legislação brasileira proíbe a caça comercial e recreativa, permitindo apenas atividades controladas em situações de necessidade ambiental ou de sobrevivência. O Decreto nº 11.615/2023 estabelece os critérios para a prática da caça excepcional e de subsistência, determinando quem pode caçar, onde e sob quais condições. Caça excepcional: controle de espécies invasoras A caça excepcional é a única forma legal de controle de espécies invasoras, sendo necessária para evitar danos à agricultura, ao meio ambiente e à segurança pública. O caso do javali-europeu O javali-europeu (Sus scrofa) é o principal alvo da caça excepcional no Brasil. Essa espécie exótica se reproduz rapidamente, invade áreas agrícolas, destrói plantações e ameaça espécies nativas. O controle da população de javalis é considerado essencial para evitar prejuízos econômicos e ecológicos, pois os danos causados por esses animais somam milhões de reais em perdas para agricultores. Regras para a caça excepcional Para realizar a caça excepcional, o interessado deve atender a critérios rígidos, incluindo: Autorização do Ibama comprovando a necessidade do abate. Delimitação do perímetro de caça autorizado pela legislação. Consentimento do proprietário da terra, com registro em cartório. Registro junto ao Exército Brasileiro, caso utilize armamento controlado. Restrição de armas e munições, com limite de seis armas (duas de uso restrito) e até 500 munições por ano por arma. O descumprimento dessas regras pode resultar em multa, apreensão de armamento e até revogação da autorização para caça. Caça de subsistência: quem pode praticar? A caça de subsistência não pode ser confundida com caça esportiva. Ela é autorizada apenas para moradores de áreas rurais, que dependem diretamente dessa prática para alimentação. Critérios para obter autorização Residir em área rural isolada Ter mais de 25 anos Não possuir antecedentes criminais A caça de subsistência só pode ser realizada com armas de tiro simples, de alma lisa e calibre até 16. Além disso, é obrigatório portar a Guia de Tráfego Especial (GTE) para o transporte da arma e obter autorização de abate do Ibama. Qualquer uso fora dessas condições é considerado crime ambiental, sujeito a sanções legais. Impactos da regulamentação no controle de javalis A caça controlada é a única estratégia eficaz para conter o avanço dos javalis. No entanto, as regras têm se tornado mais burocráticas, dificultando o trabalho dos caçadores autorizados. Novas exigências para caçadores incluem: Registro da autorização da terra em cartório Cadastro da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Certificado de vacinação e atestado de saúde para cães de caça Redução da validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos Enquanto agricultores defendem a flexibilização das normas para facilitar o controle da praga, ambientalistas alertam para os riscos de caça ilegal e impactos sobre a fauna nativa. Os benefícios da caça controlada Se bem regulamentada, a caça excepcional e de subsistência podem gerar benefícios ambientais e econômicos, como: Preservação da biodiversidade, evitando desequilíbrios causados por espécies invasoras. Proteção da agricultura, reduzindo os impactos da fauna sobre plantações e rebanhos. Prevenção de zoonoses, minimizando a transmissão de doenças como a peste suína africana. No entanto, a fiscalização precisa ser eficiente para garantir que a caça ocorra dentro dos parâmetros legais e não comprometa espécies nativas protegidas. Conclusão A caça no Brasil é altamente regulamentada, sendo permitida apenas para controle ambiental e subsistência. O controle populacional de javalis tornou-se um tema central, devido aos grandes impactos na agricultura e na biodiversidade. No entanto, as novas exigências burocráticas têm dificultado a obtenção de autorizações, tornando o processo mais complexo para caçadores legais. A busca pelo equilíbrio entre conservação ambiental, controle de espécies invasoras e proteção dos agricultores continua sendo um desafio. A fiscalização eficiente e a revisão periódica da legislação são fundamentais para garantir que a caça seja realizada de forma sustentável e segura. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Calibres de munição: como escolher o ideal para sua necessidade
19 MAR 2025
O calibre de uma munição é um dos aspectos mais importantes no funcionamento de uma arma de fogo. Influencia diretamente fatores como precisão, potência e recuo, sendo fundamental para atiradores esportivos, profissionais de segurança e caçadores. Para entender melhor esse conceito, é essencial conhecer os diferentes sistemas de medição e as classificações de calibres. Este artigo da loja Revolution Arms, de Santos (SP), foi feito especialmente para ampliar o seu conhecimento sobre o assunto e te ajudar a escolher o calibre ideal para sua necessidade. O que é calibre? O termo "calibre" refere-se ao diâmetro interno do cano da arma, assim como ao tamanho do projétil utilizado. Essa medida pode ser expressa em milímetros ou polegadas, dependendo do sistema adotado pelo fabricante. De maneira geral, calibres maiores resultam em disparos mais potentes, enquanto calibres menores oferecem maior precisão e controle do recuo. Calibre nominal x Calibre real Dois conceitos fundamentais ajudam a diferenciar a forma como os calibres são medidos e classificados: Calibre real: Corresponde à medida exata do diâmetro interno do cano da arma, geralmente aferida com precisão por instrumentos específicos. Calibre nominal: É a designação comercial utilizada pelos fabricantes para classificar munições, podendo incluir números e siglas que variam conforme os padrões adotados. Sistemas de medida dos calibres Os calibres podem ser padronizados em três principais sistemas: Sistema métrico: Utilizado amplamente na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros, como no caso do 9mm Luger (9x19mm) e do 5,56x45mm. Sistema inglês: Emprega frações de polegada, sendo comum em cartuchos de rifles de longo alcance, como .375 H&H Magnum e .454 Casull. Sistema americano: Utiliza centésimos de polegada para designação de munições, sendo exemplificado por calibres como .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Principais famílias de calibres Os calibres são frequentemente agrupados em "famílias", conforme seu diâmetro real. Munições dentro da mesma família podem variar no comprimento do estojo, na carga de pólvora e na pressão gerada pelo disparo. Alguns dos grupos mais comuns incluem: Família .22 (5,5mm): Inclui munições como .22 Short, .22 LR (Long Rifle) e .22 Magnum, amplamente utilizadas para treino e tiro esportivo. Família .30 (7,62mm): Engloba calibres como 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308 Winchester) e .30-06 Springfield, populares em fuzis militares e de caça. Família .38 (9mm): Composta por calibres como .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum (9x19mm) e .357 SIG, amplamente usados em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Inclui o .50 AE (Action Express), famoso pela pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, utilizado em metralhadoras e rifles de precisão de longo alcance. Impacto do calibre no desempenho da arma A escolha do calibre influencia diretamente vários aspectos do disparo: Potência: Quanto maior o calibre, maior a energia de impacto do projétil. Calibres como .50 BMG possuem extrema capacidade destrutiva, enquanto munições menores, como .22 LR, são utilizadas para treinos e competições. Recuo: Armas com calibres mais elevados geram maior recuo, exigindo mais controle por parte do atirador. Precisão: Munições menores, como 5,56x45mm, tendem a oferecer melhor estabilidade em disparos a longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas que utilizam calibres menores geralmente possuem maior capacidade de munição em seus carregadores. Calibres de uso restrito no Brasil No Brasil, a legislação impõe restrições a determinados calibres de munição, limitando seu uso às forças de segurança e, em alguns casos, a caçadores e atiradores esportivos registrados. As restrições são baseadas na energia cinética do disparo e no potencial destrutivo da munição. Para armas de porte, são considerados de uso restrito os calibres cuja energia excede 407 joules, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas, o limite é de 1.620 joules, abrangendo calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Além disso, munições perfurantes, incendiárias e explosivas são de uso controlado pelas autoridades. Conclusão A escolha do calibre deve ser baseada no propósito da arma, seja para defesa, tiro esportivo, caça ou uso profissional. Compreender as características de cada calibre é essencial para garantir eficiência, segurança e conformidade com a legislação vigente. Independentemente da escolha, o treinamento e o respeito às normas de manuseio são fundamentais para um uso responsável das armas de fogo. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Acessórios indispensáveis para segurança e precisão no tiro esportivo
17 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige técnica, controle e disciplina. Para otimizar o desempenho e garantir uma prática segura, a escolha de acessórios adequados é indispensável. Desde itens de proteção até dispositivos de precisão, cada elemento influencia diretamente na performance do atirador. Este artigo da loja Revolution Arms, de Santos (SP), feito especialmente para você, explora os principais equipamentos que podem melhorar a experiência no esporte. Proteção ocular e auditiva: prioridade para todo atirador A segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Os óculos de proteção são essenciais para evitar que fragmentos de pólvora, cascas de projéteis e poeira atinjam os olhos. Modelos em policarbonato de alta resistência oferecem maior segurança e conforto. O abafador de ruído é outro acessório indispensável. O som de um disparo pode ultrapassar 140 decibéis, o que representa um risco para a audição. Protetores auriculares ou abafadores reduzem significativamente essa exposição, tornando os treinos mais confortáveis. Transporte e armazenamento: protegendo seu equipamento O armazenamento adequado das armas e seus componentes é fundamental para sua conservação e segurança. O uso de cases ou bolsas acolchoadas protege o equipamento contra impactos e umidade. Modelos rígidos são ideais para quem transporta armamentos com frequência. Para armazenamento em casa, cofres e armários para armas garantem que o equipamento fique seguro e fora do alcance de pessoas não autorizadas, conforme as normas vigentes. Manutenção e limpeza: garantindo o funcionamento perfeito A manutenção regular impacta diretamente no desempenho e na segurança do armamento. O uso de um kit de limpeza evita o acúmulo de resíduos no cano e nas peças móveis, garantindo que a arma funcione corretamente. Os kits geralmente incluem: Escovas para remoção de resíduos; Hastes de limpeza; Óleo lubrificante para reduzir o desgaste; Flanelas para finalização da limpeza. Sem uma limpeza adequada, a precisão dos disparos pode ser comprometida e falhas mecânicas podem ocorrer. Equipamentos para melhorar a precisão A precisão no tiro esportivo depende tanto da habilidade do atirador quanto da qualidade dos equipamentos utilizados. As miras e lunetas ajudam a aprimorar a pontaria, permitindo ajustes para compensar distância e vento. Para atiradores focados em tiro de longa distância, o uso de bipés e suportes pode ser uma vantagem significativa. Esses acessórios estabilizam a arma, reduzindo o impacto de tremores e melhorando a consistência dos disparos. Alvos para treinamento: refinando a técnica Os alvos de treinamento são essenciais para aprimorar a mira e medir o progresso do atirador. Existem diversas opções, desde alvos de papel até sistemas eletrônicos que registram a precisão e fornecem dados sobre a performance. Para quem busca otimizar os treinos, alvos reutilizáveis e dispositivos digitais que analisam os disparos podem oferecer feedback detalhado para aprimoramento técnico. Vestuário e equipamentos para conforto e eficiência A escolha de roupas adequadas pode impactar diretamente o conforto e o desempenho do atirador. Roupas leves e flexíveis garantem liberdade de movimento e estabilidade durante os disparos. Luvas antiderrapantes são ideais para melhorar a aderência e proporcionar maior firmeza no manuseio da arma. Para modalidades que exigem mobilidade, como o Tiro Prático (IPSC), cintos táticos e coldres ajustáveis ajudam na organização do equipamento e otimizam o tempo de resposta. Conclusão Os acessórios certos são fundamentais para tornar o tiro esportivo mais seguro, eficiente e prazeroso. Equipamentos de proteção, itens de manutenção e dispositivos de aprimoramento da precisão contribuem diretamente para a performance do atirador. Escolher os melhores acessórios para sua modalidade é um passo essencial para maximizar o desempenho e garantir segurança total na prática. Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Manutenção de armas: cuidados essenciais para segurança e durabilidade
14 MAR 2025
A manutenção regular de armas de fogo é um fator determinante para seu funcionamento seguro e eficiente. Além de evitar falhas mecânicas, a limpeza periódica contribui para a conservação do armamento, prevenindo desgastes e corrosão. Esse processo não apenas melhora o desempenho, mas também reduz riscos associados ao uso inadequado. Neste guia feito pela loja Revolution Arms, de Santos (SP), exploramos as principais práticas de manutenção, desde a desmontagem até a correta lubrificação, assegurando que sua arma permaneça sempre em perfeitas condições. Por que a manutenção é fundamental? Negligenciar a manutenção de armas pode resultar em falhas de funcionamento, desde engasgos no disparo até o travamento do mecanismo. Além disso, resíduos de pólvora e umidade podem acelerar a corrosão e comprometer componentes internos. Ao realizar uma manutenção periódica, o usuário garante maior precisão nos disparos e evita incidentes, prolongando a vida útil do equipamento e assegurando um manuseio confiável. Passo a passo para limpeza e conservação 1. Segurança em primeiro lugar Antes de qualquer procedimento, certifique-se de que a arma está completamente descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e inspecione visual e fisicamente para garantir que não haja munição. 2. Desmontagem correta A maioria das armas de fogo modernas permite uma desmontagem básica sem ferramentas especiais. Consulte sempre o manual do fabricante para evitar erros e preservar a integridade do equipamento. 3. Remoção de resíduos Com o uso contínuo, pólvora queimada, sujeira e umidade se acumulam no armamento. Utilize escovas apropriadas para o calibre da arma e produtos de limpeza específicos para remover qualquer resíduo sem danificar as peças. 4. Aplicação de solventes e lubrificantes Os solventes são essenciais para dissolver partículas de resíduos e metais acumulados. Após a limpeza, um lubrificante de qualidade deve ser aplicado em uma camada fina nas partes móveis, minimizando o atrito e prevenindo desgastes excessivos. 5. Montagem e testes Após a limpeza e lubrificação, remonte a arma seguindo a sequência correta. Em seguida, realize um teste funcional para garantir que os mecanismos operem de maneira adequada e segura. Dicas extras para conservação Evite o excesso de óleo: Lubrificante em demasia pode atrair poeira e detritos, prejudicando o funcionamento da arma. Armazene em local seco: A umidade é um dos principais fatores de corrosão. O uso de dessecantes ou sílica ajuda a manter um ambiente adequado. Inspeção periódica: Mesmo que a arma fique guardada por longos períodos, é essencial realizar revisões regulares para evitar acúmulo de sujeira e oxidação. Qual a frequência ideal de manutenção? A periodicidade da manutenção depende do uso do armamento. Armas frequentemente utilizadas devem ser limpas após cada sessão de tiro. Já as que permanecem guardadas por longos períodos devem ser inspecionadas e limpas pelo menos a cada dois meses, evitando corrosão e acúmulo de resíduos. Considerações finais Realizar a manutenção regular é um compromisso essencial para qualquer proprietário de arma de fogo. Esse cuidado não apenas prolonga a vida útil do equipamento, mas também reduz falhas operacionais e aumenta a segurança no manuseio. Ao seguir as diretrizes corretas de limpeza, lubrificação e armazenamento, o usuário garante que sua arma esteja sempre pronta para uso, seja para fins esportivos, defesa pessoal ou atividades profissionais. Mais do que uma obrigação, a manutenção de armas é uma prática que reforça a responsabilidade e o compromisso com a segurança. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Tiro esportivo na internet: seis canais que todo atirador deve seguir
12 MAR 2025
O tiro esportivo tem conquistado um público cada vez maior no Brasil, tanto entre praticantes da modalidade quanto entre entusiastas que acompanham competições e análises de equipamentos. Uma das principais formas de consumir conteúdo sobre o tema atualmente é através do YouTube, onde atiradores, instrutores e especialistas compartilham conhecimento técnico, testes de armamentos, dicas de segurança e discussões sobre regulamentações do setor. Com a crescente demanda por informações confiáveis e conteúdos de qualidade, diversos canais se consolidaram como referências, atendendo tanto iniciantes quanto atiradores experientes. Se você deseja aprimorar suas habilidades, entender mais sobre o esporte e se manter atualizado sobre as novidades do segmento, confira abaixo alguns dos principais canais de tiro esportivo no Brasil, em uma lista especial feita pela loja Revolution Arms, de Santos (SP). Samuel Cout: informação técnica com imparcialidade Um dos canais mais respeitados e seguidos na comunidade do tiro esportivo no Brasil, Samuel Cout se destaca pela abordagem técnica e imparcial. Contando com mais de 1,58 milhão de inscritos e ultrapassando 430 milhões de visualizações, Samuel produz conteúdos extremamente detalhados sobre análises de armas, testes práticos e debates sobre regulamentação. O diferencial de seu canal está no compromisso com a transparência e independência: Samuel não vende armas, acessórios ou cursos e não aceita patrocínios de fabricantes, garantindo análises imparciais e baseadas exclusivamente na experiência prática. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel Diário do Atirador: a experiência de um instrutor profissional Criado e apresentado por Thyago Almeida, um dos maiores instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador é um dos canais mais completos para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal se diferencia pelo formato dinâmico, oferecendo vídeos semanais e transmissões ao vivo todas as segundas-feiras, às 21h. Thyago possui um currículo extenso no tiro esportivo, com títulos nacionais e internacionais, trazendo uma visão técnica e prática para seus seguidores. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br Papo de Atirador: informação com um tom descontraído Para quem busca um canal que combina informação e entretenimento, o Papo de Atirador, comandado por Eduardo Azeredo, é uma excelente escolha. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal aborda não apenas o tiro esportivo tradicional, mas também temas como defesa pessoal, armas de pressão e airsoft. O grande diferencial do Papo de Atirador está na forma descontraída e acessível com que Eduardo apresenta as informações, tornando o conteúdo atrativo tanto para iniciantes quanto para atiradores mais experientes. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com Charles Dias Tiro de Pressão: foco em armas de pressão Se o seu interesse está no tiro de pressão, seja com carabinas ou pistolas de chumbinho, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos melhores do Brasil nessa categoria. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, Charles Dias dedica seu conteúdo a análises de equipamentos, tutoriais de manutenção e dicas para aprimorar a precisão no disparo. Sua abordagem técnica faz com que o canal seja referência para aqueles que desejam aprender mais sobre armas de pressão e tiro esportivo não letal. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão Família Saldanha – IPSC: referência no Tiro Prático O Tiro Prático (IPSC) é uma das modalidades mais dinâmicas e emocionantes do tiro esportivo, exigindo velocidade, precisão e estratégia. Para quem deseja se aprofundar nesse universo, o canal Família Saldanha – IPSC é uma das principais referências. Com 37,2 mil inscritos, o canal é liderado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., atiradores renomados e competidores de alto nível internacional. No canal, são abordados temas como treinamento, estratégias de competição, regulamentos e avaliações de equipamentos, sendo um verdadeiro guia para quem quer se destacar no tiro prático. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr Brothers in Arms Brasil: o melhor do tiro de precisão Para quem deseja se aprofundar no tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil é uma das melhores opções disponíveis. Apesar de ter um número menor de inscritos (5,3 mil), a qualidade do conteúdo se destaca. O canal é conduzido pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de 10 anos de experiência, trazendo vídeos extremamente técnicos sobre fuzis, munições, equipamentos de precisão e técnicas avançadas de disparo. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão O universo do tiro esportivo está cada vez mais acessível e os canais especializados são uma das melhores formas de obter informações de qualidade. Seja para aprender técnicas, conhecer novos equipamentos ou acompanhar competições, esses criadores de conteúdo desempenham um papel fundamental para o crescimento do esporte no Brasil. Seja você um atirador iniciante ou um competidor experiente, acompanhar esses canais pode ser uma excelente forma de se manter atualizado e evoluir constantemente no tiro esportivo. Escolha seus canais favoritos e mergulhe no universo do tiro esportivo!
Quais são as principais modalidades do Tiro Esportivo? Veja aqui!
10 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que combina precisão, disciplina e controle emocional, sendo praticado tanto como hobby quanto em competições nacionais e internacionais. Com diferentes provas e categorias, cada modalidade exige habilidades específicas, que vão desde a estabilidade corporal para disparos milimétricos até reflexos rápidos para acertar alvos em movimento. O esporte pode ser disputado com armas de fogo ou de ar comprimido e segue regulamentações rigorosas para garantir segurança e competitividade. Entre as principais provas, destacam-se aquelas que exigem tiro de precisão, velocidade e movimentação estratégica. A seguir, a loja Revolution Arms, de Santos (SP), te ajuda a conhecer as principais modalidades do tiro esportivo e como elas são disputadas. Tiro de precisão: a busca pela perfeição no alvo O tiro de precisão é uma das modalidades mais exigentes do esporte, onde os atiradores precisam acertar o centro do alvo com a maior exatidão possível. Para isso, é fundamental um controle absoluto da postura, respiração e acionamento do gatilho, pois qualquer oscilação pode comprometer o resultado. Os disparos podem ser feitos com pistolas, carabinas e rifles, variando conforme a distância e o tipo de competição. Os alvos podem estar posicionados entre 10 e 50 metros, e os atletas utilizam miras telescópicas ou miras de ferro para aumentar a precisão dos tiros. Essa modalidade exige concentração máxima, treinamento constante e paciência, sendo ideal para aqueles que apreciam o desafio de manter regularidade e exatidão em cada disparo. Tiro Prático (IPSC): agilidade e estratégia em ação O tiro prático, conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), se diferencia das provas de precisão por exigir movimentação rápida, estratégia e capacidade de reação sob pressão. Neste formato, os competidores percorrem cenários dinâmicos, onde precisam atingir alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem perder a precisão. Cada pista pode conter obstáculos e exigir que os atiradores decidam rapidamente a melhor sequência de disparos. Os equipamentos variam entre pistolas, rifles e espingardas, e a pontuação final considera a combinação entre velocidade e precisão. Essa modalidade atrai atletas que buscam um desafio que mistura técnica, ação e raciocínio estratégico. Tiro ao Prato: reflexos e mira afiada O tiro ao prato é uma das modalidades mais empolgantes do tiro esportivo, pois os atiradores precisam acertar alvos em movimento. Os pratos de argila são lançados no ar em diferentes trajetórias e velocidades, exigindo rápida reação e alto nível de precisão. Essa modalidade se divide em três formatos principais: Fossa Olímpica – O atirador tem dois disparos por prato, e os alvos são lançados em direções aleatórias. Fossa Dublê – Dois pratos são lançados simultaneamente, e o competidor tem apenas um disparo para cada. Skeet – Os pratos são lançados de torres opostas, cruzando-se no ar, e o atirador deve acertá-los com disparos rápidos e precisos. O tiro ao prato exige coordenação, reflexos e um senso apurado de tempo, sendo uma das modalidades mais técnicas e desafiadoras do esporte. Principais categorias do Tiro Esportivo As modalidades do tiro esportivo podem ser agrupadas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma e as regras da competição: Carabina – Utiliza armas longas que proporcionam alta estabilidade, permitindo tiros extremamente precisos. As provas incluem disparos de 10 a 50 metros, com variações como tiro deitado ou em três posições (ajoelhado, deitado e em pé). Pistola – Caracteriza-se pelo uso de armas curtas, onde o atirador precisa segurar e disparar a pistola com apenas uma mão. As distâncias variam de 10 a 50 metros, e algumas provas exigem tiros em diferentes ritmos de velocidade. Tiro ao Prato – As competições ocorrem ao ar livre, com o desafio de acertar pratos de argila lançados no ar em trajetórias imprevisíveis. Aqui, a mira rápida e a antecipação da trajetória do alvo são essenciais. Conclusão O tiro esportivo é um esporte de precisão e estratégia, que oferece diferentes desafios e níveis de complexidade para os praticantes. Seja no tiro de precisão, no IPSC ou no tiro ao prato, cada modalidade exige habilidades únicas e proporciona experiências emocionantes e desafiadoras. Independentemente da categoria escolhida, o tiro esportivo requer treinamento, disciplina e paciência, garantindo uma evolução constante para aqueles que buscam aprimorar sua técnica. Para quem deseja conhecer mais sobre esse universo, procurar um clube de tiro profissional é o primeiro passo para explorar esse esporte fascinante. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Tiro esportivo olímpico: história, modalidades e conquistas brasileiras
07 MAR 2025
Presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro esportivo é uma das modalidades mais desafiadoras e exigentes da competição. Ao longo dos anos, o esporte evoluiu, passando por ajustes em regras, mudanças tecnológicas e a inclusão de mulheres nas disputas. Com 15 provas atualmente, divididas em pistola, carabina e tiro ao prato, a modalidade exige concentração absoluta, controle corporal e habilidades técnicas de alto nível. Da origem às Olimpíadas As competições de tiro ao alvo remontam ao século XV, mas o esporte ganhou popularidade nos clubes europeus do século XIX. Foi graças ao empenho do Barão de Coubertin que o tiro esportivo entrou no programa da primeira Olimpíada moderna. Nas primeiras edições, apenas homens podiam competir, mas em 1968, as mulheres foram incluídas em disputas mistas, ganhando categorias próprias apenas em 1984. O Brasil fez história nos Jogos de 1920, conquistando suas primeiras medalhas olímpicas, com Guilherme Paraense e Afrânio da Costa. Já em 2016, Felipe Wu trouxe de volta o país ao pódio, conquistando a prata na pistola de ar 10m. As modalidades olímpicas de Tiro O esporte é dividido em três categorias principais: Pistola: Provas de curta distância que exigem precisão e velocidade. Carabina: Disputas de longa distância que testam controle e estabilidade. Tiro ao prato: Modalidade dinâmica, onde atiradores acertam alvos móveis no ar. Cada categoria possui desafios únicos, tornando o tiro esportivo um dos esportes mais técnicos e emocionantes das Olimpíadas. Conclusão O tiro esportivo olímpico é um esporte de tradição, precisão e superação. Com uma rica história, ele segue como um dos desafios mais técnicos do programa olímpico. Para o Brasil, é um símbolo de conquistas, e o futuro da modalidade promete ainda mais crescimento no cenário internacional, projeta a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Entenda a habitualidade e como evoluir no tiro esportivo
05 MAR 2025
A habitualidade é um aspecto fundamental para os atiradores esportivos que desejam evoluir na prática do tiro. Mais do que uma exigência burocrática, esse conceito está diretamente ligado à participação ativa em treinamentos e competições, garantindo que a posse e o uso de armas ocorram de maneira responsável e controlada. Regulamentos como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelecem os critérios para a habitualidade, com o objetivo de organizar a modalidade e assegurar a segurança no manuseio de armamentos. Importância da habitualidade A habitualidade é essencial para que um atirador esportivo mantenha sua certificação e progrida dentro da categoria. Esse critério demonstra que a prática do tiro não se limita à posse de armas, mas envolve o uso regular e disciplinado em ambientes apropriados. Além disso, a comprovação da habitualidade permite a ampliação do acervo de armas e munições, incentivando a participação contínua em competições e treinamentos. Níveis de atirador esportivo O Decreto nº 11.615/2023 estabeleceu uma nova estrutura de níveis para os atiradores esportivos, posteriormente ajustada pelo Decreto nº 12.345/2024. A divisão em quatro níveis impõe exigências progressivas para cada categoria: Nível 1: Participação em ao menos oito eventos distintos por grupo de armas a cada 12 meses. Permite a aquisição de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas, autorizando até oito armas de calibre permitido. Nível 3: Demanda vinte treinamentos e seis competições anuais por grupo de armas, possibilitando a aquisição de até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige comprovação de treinamentos e competições apenas com armas representativas de cada categoria. Também requer filiação a uma Confederação ou Liga Nacional, participação em todos os eventos do calendário e posição destacada no ranking nacional. Permite a posse de até oito armas de calibre restrito. Essa estrutura busca estimular a prática contínua, garantindo que a progressão no esporte esteja alinhada ao compromisso do atirador com a atividade e com a segurança. Como comprovar a habitualidade? A comprovação de habitualidade exige o registro formal das atividades do atirador, incluindo treinamentos e competições realizadas em clubes de tiro. Esse registro é validado pelo livro de frequência do clube e pela declaração de habitualidade, emitida conforme o Anexo E da Portaria Nº 166/2023. As competições válidas para progressão devem ser promovidas por entidades de administração do esporte do tiro, como federações e confederações nacionais ou regionais, ou por ligas legalmente constituídas. Além disso, essas instituições devem possuir Certificado de Registro (CR) junto ao Exército, garantindo que os eventos sejam reconhecidos oficialmente. Grupos de armas e comprovação de habitualidade Com a publicação do Decreto nº 12.345/2024, a exigência de habitualidade passou a ser baseada em grupos de armas, em vez de calibres específicos. Essa mudança simplificou o processo de controle e registro. Os grupos de armas são: Armas de porte de calibre permitido: Revólveres e pistolas com energia inferior a 407 joules, como pistola .380 ACP ou revólver .38 SPL. Carabinas de calibre permitido: Carabinas de repetição com energia inferior a 1.620 joules, como a Puma .357 Magnum. Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples com calibre 12 GA ou inferior, como a Miura II e a Montenegro. Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas com energia superior a 407 joules, como revólver .357 Magnum e pistola 9mm. Armas longas, raiadas, de uso restrito: Rifles e carabinas de repetição ou semiautomáticas com energia superior a 1.620 joules, como o CBC Ranger e o Taurus T4. Espingardas de uso restrito: Espingardas semiautomáticas ou de calibre superior a 12 GA, como a Mossberg 930. Essa nova organização facilita a adaptação dos atiradores às exigências de progressão de nível, proporcionando mais flexibilidade no cumprimento das obrigações. Dicas para avançar no tiro esportivo Para garantir a evolução no tiro esportivo e a conformidade com as exigências de habitualidade, algumas práticas são recomendadas: Planejamento: Mantenha um registro detalhado de treinamentos e competições ao longo do ano. Escolha estratégica de eventos: Priorize competições que atendam aos requisitos dos regulamentos vigentes. Interação com o clube: Certifique-se de que suas atividades sejam devidamente registradas e documentadas pelo clube de tiro. Atualização constante: Acompanhe mudanças na legislação para evitar contratempos na progressão de nível. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), reitera que a habitualidade é mais do que um requisito formal, tratando-se de um compromisso com a prática segura e disciplinada do tiro esportivo. Seguir as diretrizes estabelecidas pelos regulamentos garante a progressão no esporte e contribui para a credibilidade da modalidade. Para aqueles que desejam avançar, a chave está na dedicação e no cumprimento das exigências com organização e responsabilidade. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
Alta performance e precisão: conheça o .38 TPC da Taurus e CBC
03 MAR 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma inovação desenvolvida pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), trazendo ao mercado uma solução moderna para armas de uso permitido. Esse calibre foi projetado para atender às exigências do Decreto 11.615/2023, combinando segurança, acessibilidade e alto desempenho. Composição e performance O .38 TPC se destaca por sua eficiência balística, atingindo até 400 joules de energia, cerca de 40% a mais que o .380 ACP. Esse nível de potência se mantém dentro do limite de 407 joules para armas de uso permitido no Brasil. Além disso, apresenta um recuo até 28% menor do que o calibre 9mm, proporcionando maior controle, estabilidade e agilidade nos disparos. Essas características fazem do .38 TPC uma opção ideal para defesa pessoal, uso policial e competições de tiro esportivo. Aplicabilidades Defesa pessoal: Controle aprimorado e recuo reduzido garantem maior segurança ao atirador em situações de emergência. Uso policial: A munição Gold Hex passou nos testes do FBI, com penetração de 14,5” em gel balístico, maximizando a eficiência e minimizando riscos de transfixação. Tiro esportivo: Ideal para provas do IPSC, combinando potência e estabilidade. Pistolas compatíveis Atualmente, o calibre .38 TPC é encontrado nos modelos: G2C T.O.R.O.: Compacta e ergonômica, conta com sistema para miras ópticas e gatilho de 3ª geração, otimizando precisão e segurança. GX4 Carry Graphene T.O.R.O.: Acabamento Cerakote Graphene, capacidade de 15 tiros, trilho Picatinny e backstraps intercambiáveis para melhor ajuste. Ambos mantêm a capacidade das versões em 9mm, garantindo versatilidade e desempenho superior. Cuidados e manutenção Para garantir segurança e funcionalidade, recomenda-se: Limpeza periódica com produtos específicos para evitar acúmulo de resíduos. Lubrificação adequada das partes móveis para evitar desgaste prematuro. Armazenamento seguro em local apropriado. Manutenção preventiva com inspeções periódicas por um armeiro especializado. Conclusão O calibre .38 TPC é uma escolha inovadora para atiradores que buscam precisão, segurança e desempenho avançado. Seja para defesa pessoal, uso profissional ou tiro esportivo, ele se destaca como um dos mais eficientes calibres do mercado brasileiro, certifica a Revolution Arms, de Santos (SP). Aproveite e venha conhecer a nossa loja! Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma no Brasil: quem pode ter e como funciona?
28 FEV 2025
O porte de arma no Brasil é um tema de grande impacto na sociedade, pois envolve a conciliação entre o direito individual à defesa e a necessidade de controle da segurança pública. Diferente da posse de arma, que permite a manutenção do armamento dentro de um ambiente específico, o porte autoriza o indivíduo a carregar e transportar a arma de fogo fora de sua residência ou local de trabalho, desde que o faça de maneira discreta e respeitando a legislação vigente. Esse direito, no entanto, não é amplamente concedido e exige um processo rigoroso de comprovação de necessidade, além de qualificações específicas. A obtenção do porte de arma só é permitida a determinadas categorias profissionais e a indivíduos que demonstrem efetiva necessidade, seja por risco inerente à atividade exercida ou por ameaça concreta à integridade física. Profissionais como juízes, promotores, políticos, empresários e jornalistas investigativos frequentemente conseguem justificar esse direito, assim como caçadores de subsistência, moradores de áreas rurais isoladas que dependem do armamento para sua segurança e sobrevivência. Para qualquer cidadão, a solicitação do porte deve ser feita junto à Polícia Federal, mediante apresentação de documentos como certidões negativas de antecedentes criminais, comprovação de ocupação lícita e laudos de aptidão técnica e psicológica. O processo de autorização envolve o registro prévio da arma no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal. Já o controle de armas militares e de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) é feito pelo Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), administrado pelo Exército Brasileiro. O porte concedido tem validade de cinco anos, e, ao término desse período, o interessado deve realizar uma nova solicitação, pois não há opção de renovação direta. O custo atual para obtenção do documento é de R$ 1.466,68, sem incluir despesas com cursos de tiro e exames psicológicos exigidos no processo. A loja Revolution Arms, de Santos (SP), adverte que a legislação brasileira estabelece penalidades severas para o porte ilegal de arma de fogo. Conforme o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), portar uma arma sem autorização pode resultar em pena de reclusão de até quatro anos, além de multa. O porte de arma é pessoal e intransferível, válido apenas para a arma registrada no documento do portador e sujeito a revogação a qualquer momento caso o indivíduo deixe de cumprir os requisitos exigidos. A regulamentação rigorosa visa evitar abusos e garantir que apenas pessoas devidamente capacitadas e realmente necessitadas possam obter o porte de arma. O debate sobre sua concessão continua, sempre equilibrando segurança pública e direitos individuais, reforçando que o uso responsável do armamento é essencial para a proteção da sociedade como um todo. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Taurus G2C e Calibre 9mm: a melhor combinação para precisão e segurança
26 FEV 2025
O calibre 9mm consolidou-se como um dos mais utilizados no mundo devido à sua eficiência, velocidade e equilíbrio entre potência e controle. No Brasil, as regras para sua posse e porte foram alteradas com a implementação do Decreto nº 11.615/2023, que restringiu seu uso a forças policiais, militares e atiradores esportivos de níveis avançados (3 e 4). Com isso, civis sem essa qualificação passaram a ter acesso limitado a esse calibre, enquanto CACs podem obtê-lo mediante autorização específica. A Taurus G2C, por sua vez, tornou-se uma das pistolas mais populares da marca, sendo uma opção acessível, confiável e compacta. Seu design ergonômico e seu peso reduzido favorecem o porte diário, garantindo conforto e praticidade ao usuário. O carregador, com capacidade para 12+1 disparos, aproveita ao máximo o potencial do 9mm, equilibrando precisão e volume de tiros. Essa combinação é ideal para defesa pessoal, prática esportiva e porte velado, já que oferece uma arma leve e segura sem abrir mão da potência necessária. O 9mm se destaca por sua alta velocidade e penetração, atingindo até 1.200 pés por segundo com energia entre 350 e 450 pés-libras. Comparado a calibres como .380 ACP e .40 S&W, ele oferece um recuo mais controlável e uma capacidade de munição superior, tornando-o uma escolha frequente entre profissionais e entusiastas do tiro. Sua popularidade mundial também garante um amplo fornecimento de munição, fator que reduz custos e facilita o treinamento constante. A Taurus G2C foi projetada para oferecer segurança e praticidade. Conta com um sistema de travas manuais, um gatilho responsivo e empunhadura confortável, mesmo para usuários com mãos menores. Seu equilíbrio entre leveza e resistência, aliado à durabilidade do mecanismo, faz dela uma das melhores opções dentro do segmento de pistolas compactas, recomenda a loja Revolution Arms, de Santos (SP). A escolha entre o 9mm e outros calibres depende da necessidade do atirador. Se comparado ao .380 ACP, o 9mm oferece maior impacto e precisão a longas distâncias, enquanto em relação ao .40 S&W e ao .45 ACP, ganha em controle de recuo e capacidade do carregador. Para quem busca uma arma confiável, de manuseio intuitivo e com alto desempenho, a Taurus G2C no calibre 9mm se destaca como uma das melhores alternativas do mercado, reforça a Revolution Arms. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma: como obter e quais as regras a seguir?
24 FEV 2025
No Brasil, a posse de arma permite que um cidadão tenha e mantenha uma arma de fogo exclusivamente em sua residência ou local de trabalho, sem autorização para portá-la em locais públicos. Esse direito está regulamentado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto nº 11.615/2023, que reintroduziu a exigência de comprovação de necessidade para a aquisição da arma. Quem pode ter posse de arma? A posse de arma está disponível para: Cidadãos comuns, desde que justifiquem a necessidade. Proprietários rurais, que precisam da arma para proteção de bens e segurança. Indivíduos em áreas de risco, onde há alto índice de violência. Profissionais que lidam com ameaças constantes, como comerciantes e empresários. Requisitos para obter a posse O processo para adquirir uma arma é realizado pela Polícia Federal, e o requerente deve atender a critérios rigorosos, incluindo: Ter no mínimo 25 anos. Não possuir antecedentes criminais. Comprovar residência fixa e ocupação lícita. Ser aprovado em testes psicológicos e técnicos de tiro. Declarar a necessidade da posse de forma fundamentada. Após cumprir todas as exigências, o solicitante recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), com validade de cinco anos e taxa de emissão de R$ 88,00. Empresas de segurança privada pagam R$ 75,67. Limites de armas e munições permitidas A nova regulamentação reduziu os limites para civis, permitindo agora: Até duas armas de fogo. 50 munições por arma por ano. Penalidades para posse irregular Manter uma arma sem a documentação correta é considerado crime, com pena de um a três anos de detenção, além de multa, conforme o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. Diferença entre posse e porte de arma Posse: A arma deve permanecer dentro da residência ou local de trabalho. Porte: Permite que a arma seja transportada e carregada consigo em locais públicos. O porte de arma exige um processo mais rigoroso, sendo concedido apenas a grupos específicos mediante comprovação de risco pessoal elevado. Conclusão A loja Revolution Arms, de Santos (SP), posse de arma no Brasil é um direito regulamentado, que exige cumprimento de diversos requisitos legais. Seu objetivo é garantir que apenas indivíduos aptos e com justificativa plausível tenham acesso a armamento, equilibrando direitos individuais e segurança pública. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Atirador esportivo: regras, registro e como começar no esporte
21 FEV 2025
O tiro esportivo tem crescido no Brasil, atraindo novos praticantes interessados em aprimorar técnica, disciplina e precisão. No entanto, ingressar na modalidade exige cumprimento de requisitos legais, além de comprometimento com segurança e treinamento constante. Se você deseja iniciar no esporte, siga este guia detalhado e entenda os passos necessários para se tornar um atirador esportivo regularizado. 1. Obtenção do Certificado de Registro (CR) O Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército Brasileiro, é o primeiro documento necessário para quem deseja se tornar atirador esportivo. Para obtê-lo, é preciso: Ter no mínimo 18 anos; Não possuir antecedentes criminais; Comprovar aptidão técnica e psicológica para manuseio de armas; Filiar-se a um clube de tiro credenciado e apresentar declaração de prática esportiva. Após reunir a documentação, realizar os exames e submeter o pedido, o solicitante, se aprovado, recebe o CR, que permite comprar armas e munições dentro das normas do esporte. 2. Compra e registro de armas Com o CR em mãos, é possível adquirir armas de fogo para fins esportivos, respeitando o limite imposto pela legislação. O Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 COLOG/EX reduziram a validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de 10 para 3 anos. Toda arma comprada deve ser apostilada ao CR do atirador, vinculando-a ao seu nome de forma legal. 3. Guia de Trânsito: como transportar armas e munições? Para transportar armas e munições entre residência, clubes de tiro e competições, é obrigatória a Guia de Trânsito, documento emitido pelo Exército Brasileiro. Validade: 1 ano para transporte em treinamentos regulares e 30 dias para deslocamento para competições. 4. Participação em treinamentos e competições A frequência em treinamentos e eventos esportivos é essencial para manter o registro ativo e progredir dentro da modalidade. A estrutura do atirador esportivo está dividida em quatro níveis, conforme o Decreto nº 12.345/2024: Nível 1 – Participação em 8 eventos anuais → Limite de 4 armas. Nível 2 – 12 treinamentos + 4 competições → Até 8 armas. Nível 3 – 20 treinamentos + 6 competições → Até 16 armas, sendo 4 restritas. Nível 4 (Alto Rendimento) – Participação em eventos oficiais e filiação a confederação → Até 8 armas de calibre restrito. Essa classificação incentiva o treinamento contínuo e garante maior controle da prática esportiva. Dicas para Iniciantes Escolha um clube de tiro confiável, que ofereça suporte para a regularização e treinos; Invista em equipamentos adequados, garantindo maior conforto e segurança no tiro; Pratique regularmente, pois a precisão no esporte exige disciplina e técnica constante; Fique atento às mudanças na legislação, pois as regras para atiradores podem ser atualizadas. Conclusão Tornar-se atirador esportivo no Brasil exige planejamento, dedicação e compromisso com as normas. Desde a obtenção do CR até a progressão nos níveis do esporte, a jornada proporciona desenvolvimento técnico e participação em um esporte dinâmico e desafiador. Se você deseja ingressar na prática, informe-se, cumpra os requisitos e dê os primeiros passos no tiro esportivo com segurança e responsabilidade! A loja Revolution Arms, de Santos (SP), te convida a conhecer a modalidade e seus produtos! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Decreto nº 12.345/2024: novas regras e impacto no Tiro Esportivo
19 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, publicado em 30 de dezembro de 2024, trouxe importantes mudanças no setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as diversas alterações, três pontos ganham destaque: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a adoção de um novo modelo de comprovação de habitualidade segmentado por grupo de armas. Uma das mudanças mais significativas foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, agora classificado como arma de uso permitido. Essa decisão revoga uma medida implementada em 2023, que restringia o acesso a esse modelo amplamente utilizado por praticantes de tiro esportivo. Conhecido por sua precisão, baixo custo e recuo reduzido, o rifle .22LR é ideal tanto para treinamentos quanto para competições. Outra inovação do decreto foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o mais alto nível de classificação para atletas do tiro esportivo. Esta categoria foi idealizada para reconhecer e apoiar aqueles que se destacam em competições de âmbito nacional e internacional. Para integrar essa categoria, é necessário estar vinculado a uma confederação ou liga nacional, participar regularmente de eventos competitivos e manter uma classificação mínima em rankings oficiais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública serão responsáveis por definir os critérios específicos e a pontuação exigida. Atiradores desta nova categoria terão acesso a benefícios exclusivos, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 de uso restrito, e a obtenção de 20% a mais de munições do que os atiradores de nível 3. Além disso, contarão com guias de tráfego ampliadas para trajetos ligados a treinamentos e competições, facilitando suas atividades esportivas. O decreto também trouxe avanços na comprovação de habitualidade, que passa a ser realizada por grupo de armas. Antes, esse processo era mais genérico, mas agora há subdivisões entre armas curtas e longas, raiadas e lisas. Essa segmentação permite uma análise mais precisa do uso de cada tipo de arma, alinhando as normas às especificidades de cada modalidade. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, sendo necessário apenas comprovar a utilização por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e proporciona maior agilidade na gestão dos equipamentos. Essa medida é especialmente vantajosa para atletas de elite, que precisam de maior flexibilidade para atender às demandas de competições e treinamentos. O Decreto nº 12.345/2024 também estabelece novas diretrizes para reforçar a segurança nas entidades de tiro. Clubes e associações devem atender a exigências como isolamento acústico, videomonitoramento e planos de segurança detalhados. Além disso, o funcionamento de clubes próximos a escolas foi ajustado para garantir maior proteção às comunidades no entorno. Em dias de eleição, o transporte de armas e munições por CACs será proibido, abrangendo também as 24 horas anteriores e posteriores. Durante esses período, as atividades de entidades de tiro serão suspensas. O decreto também concedeu um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que colecionadores, atiradores e caçadores possam reclassificar as armas de seus acervos, oferecendo maior flexibilidade e personalização. Diante dessas alterações, a loja Revolution Arms, de Santos (SP), aconselha praticantes e entidades a se ajustarem rapidamente às novas regras para aproveitar os benefícios e atender às exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Tiro Esportivo: precisão, controle e bem-estar
17 FEV 2025
O tiro esportivo é uma prática que exige foco absoluto, coordenação e estabilidade emocional. Presente nos Jogos Olímpicos desde 1896, tem se destacado não apenas como competição, mas também como uma atividade terapêutica, conhecida como tiroterapia. Esse método alia a técnica de tiro ao controle emocional, promovendo bem-estar mental. Principais modalidades A prática envolve disparos contra alvos fixos ou móveis com armas de fogo ou ar comprimido. Entre as principais categorias, destacam-se: Pistola: Exige precisão e firmeza para tiros em curta e média distância. Carabina: Testa a estabilidade do atirador para disparos de longa distância. Tiro ao prato: Avalia a destreza com alvos móveis em alta velocidade. Regulamentação e prática no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é supervisionado pelo Exército e pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para sua prática legal, é obrigatório obter o registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), além de demonstrar aptidão técnica e psicológica. Os clubes de tiro desempenham papel essencial ao oferecer estrutura, treinamento e segurança. O transporte e armazenamento de armamento seguem normativas rigorosas. Tiroterapia: a prática como terapia O tiro esportivo tem ganhado relevância como ferramenta para equilíbrio mental. Seus principais benefícios incluem: Foco aprimorado: A necessidade de precisão melhora a concentração. Redução do estresse: A prática induz um estado de mindfulness, aliviando tensões. Autocontrole: Manter a calma sob pressão fortalece a resiliência. Fortalecimento físico: A postura exigida ativa músculos essenciais. Agilidade mental: O treinamento contínuo aprimora os reflexos. Estrutura e segurança nos clubes A segurança é um pilar fundamental para a prática, e os clubes devem atender a requisitos como: Instalações adequadas para garantir proteção; Instrutores qualificados para supervisão constante; Equipamentos regulamentados e em boas condições; Treinamentos adaptados ao nível de cada praticante. O número de mulheres no esporte tem crescido, promovendo empoderamento e inclusão. Conclusão Mais do que um esporte de precisão, o tiro esportivo proporciona ganhos físicos e psicológicos significativos. A tiroterapia reforça sua importância como atividade terapêutica. Se busca uma modalidade que estimule concentração, controle emocional e desenvolvimento pessoal, explore o tiro esportivo em um clube credenciado, aconselha a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: tecnologia, precisão e conforto no Tiro Esportivo
14 FEV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirma sua excelência no setor de armamentos com o lançamento da carabina de pressão Nitro Force. Projetada para elevar o padrão do tiro esportivo, ela combina inovação tecnológica, design ergonômico e praticidade, atendendo tanto iniciantes quanto atiradores experientes. Um novo capítulo para carabinas de pressão A Nitro Force introduz um padrão superior de desempenho com seu mecanismo de mola a gás nitrogênio, que reduz o recuo e o ruído, proporcionando disparos mais precisos e suaves, além de aumentar a durabilidade do equipamento. Outro diferencial é o gatilho ajustável, que permite personalizar o disparo conforme a preferência do atirador, otimizando a performance e adaptando-se a diferentes estilos de uso. Design inovador e uso simplificado Com um design moderno voltado ao conforto, a Nitro Force garante uma experiência ergonômica e intuitiva. Sua coronha foi desenvolvida para oferecer melhor aderência e manuseio. A segurança também é destaque: o sistema de travamento automático evita disparos acidentais quando o cano está aberto. Versatilidade para todos os níveis Perfeita tanto para lazer quanto para aperfeiçoamento técnico, a Nitro Force é uma opção ideal para iniciantes e atiradores experientes. No Brasil, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo, facilitando sua aquisição por maiores de 18 anos sem necessidade de registro. CBC: tradição e inovação Com mais de um século de história, a CBC é sinônimo de qualidade e inovação globalmente. A Nitro Force reflete esse legado, oferecendo tecnologia avançada, segurança e eficiência, reafirmando a liderança da CBC no mercado. A Nitro Force simboliza um avanço significativo para o tiro esportivo. Com desempenho superior, ergonomia e a confiabilidade da CBC, essa carabina se destaca como uma escolha ideal para competições, treinamentos e lazer, recomenda a loja Revolution Arms, de Santos (SP). A Nitro Force já está disponível para ser adquirida, respeitando a regulamentação de venda restrita a maiores de idade, garantindo uso seguro e responsável. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Taurus T9: a carabina 9mm que redefine o tiro esportivo e tático
12 FEV 2025
A Taurus mais uma vez revoluciona o mercado de armas táticas com a introdução da carabina T9, um modelo 9mm que equilibra leveza, robustez e alta performance. Produzida no Brasil, a T9 adota a consagrada plataforma AR, sendo uma opção ideal tanto para agentes de segurança quanto para entusiastas do tiro esportivo. Materiais avançados e design moderno A estrutura da T9 é feita de alumínio 7075 anodizado duro, um material utilizado na indústria aeroespacial devido à sua força e leveza. Seu peso otimizado de 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com carregador permite uma manipulação ágil sem comprometer a durabilidade. O acabamento em preto fosco reforça seu visual moderno e discreto. Para atender diferentes necessidades, a T9 está disponível com canos de 5,5", 8", 11" e 16", oferecendo flexibilidade para variadas aplicações, desde operações táticas até competições esportivas. Ambidestria e conforto aprimorado Projetada para ser completamente ambidestra, a T9 inclui retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo acessíveis de ambos os lados, permitindo operação eficiente para destros e canhotos. Modularidade e ergonomia A carabina incorpora um guarda-mão padrão MLOK (Modular Lock), permitindo a adição de diversos acessórios, como lanternas e empunhaduras. O trilho Picatinny no padrão MIL-STD-1913 viabiliza a instalação de miras ópticas e outros dispositivos. Sua coronha retrátil, com cinco posições ajustáveis entre 655 mm e 735 mm, adapta-se ao perfil do atirador. Mecânica de alto desempenho A T9 utiliza o sistema de ação blowback, eliminando a necessidade de travamento da culatra, resultando em uma cadência de disparo mais eficiente. A versão civil e para CACs inclui os modos "safe" e "semiautomático", enquanto as versões policiais e militares contam com modo "automático". Um dos diferenciais da T9 é seu carregador translúcido com capacidade para 32 tiros, que facilita a visualização da quantidade de munição restante. Sua compatibilidade com outros modelos amplia as opções de uso. Versatilidade para diversos contextos A compacidade da T9 a torna altamente eficaz para operações em espaços reduzidos, sendo uma excelente opção para forças de segurança que atuam em ambientes urbanos. A tendência de substituição de espingardas por carabinas 9mm se intensifica, especialmente nos Estados Unidos, devido ao menor recuo e maior capacidade de munição. No tiro esportivo, a T9 oferece precisão e economia. Seu calibre 9mm torna os disparos mais acessíveis em comparação a fuzis de calibres superiores, e seu peso reduzido permite um manuseio cômodo para longas sessões de treino. Expansão internacional e reconhecimento A Taurus segue ampliando sua presença global, com a T9 sendo fabricada também na Índia sob o nome JD Taurus T9. O Exército Indiano adquiriu 500 unidades do modelo, demonstrando sua confiabilidade. Nos Estados Unidos, a Taurus trabalha para expandir sua participação no mercado de segurança pública, consolidando a T9 como uma opção de alto padrão. Conclusão A carabina Taurus T9 representa um marco no setor de armas táticas, reunindo inovação, modularidade e desempenho superior. Seja para segurança, defesa ou esporte, seu projeto avançado a torna uma escolha confiável e eficiente, garante a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Com esse lançamento, a Taurus reafirma sua posição de destaque no mercado global. Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
RP63 e RM64: revólveres comemorativos que honram o legado da Rossi
10 FEV 2025
Desde sua fundação em 1889, na Serra Gaúcha, a Rossi tem sido sinônimo de tradição, inovação e qualidade na indústria armamentista. O que começou como uma pequena oficina cresceu e se consolidou no setor metalúrgico e na fabricação de armas de fogo. Para celebrar seus 135 anos de história, a Taurus, que detém o licenciamento da marca desde 2008, lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, unindo a identidade clássica da Rossi à modernidade. Edição comemorativa: estilo e inovação A linha especial dos revólveres Rossi RP63 e RM64 mantém o equilíbrio entre tradição e tecnologia. Ambos são fabricados no calibre .38 SPL e contam com mecanismo de dupla ação (SA/DA), garantindo segurança e precisão. O percutor integrado ao cão reforça sua durabilidade, destacando-se como uma característica essencial para confiabilidade a longo prazo. RP63: compacto, sofisticado e preciso Fabricado em aço inoxidável com acabamento semi-brilhante acetinado, o RP63 combina resistência à corrosão com um visual refinado. Seu cano de três polegadas proporciona um excelente equilíbrio entre portabilidade e desempenho, enquanto sua capacidade de seis tiros o torna uma opção compacta e eficiente. A empunhadura de madeira confere um toque clássico, e suas miras integradas – frontal com inserto removível e traseira fixa – garantem praticidade e precisão visual. RM64: robusto, versátil e confiável O RM64, por sua vez, é produzido em aço carbono e recebe um acabamento Cerakote na tonalidade Tungstênia, proporcionando durabilidade superior e um design diferenciado. Com um cano de quatro polegadas, é ideal para disparos mais precisos a longas distâncias. Assim como o RP63, possui capacidade para seis tiros e empunhadura de madeira, mas se diferencia pela alça de mira ajustável, que permite maior flexibilidade em diferentes cenários de uso. Para agregar ainda mais exclusividade, o RP63 traz um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação especial "Rossi - 135 anos" no cano. Ambos são acompanhados por uma maleta de polímero personalizada, garantindo segurança no transporte e armazenamento. Disponibilidade e exclusividade no mercado Produzidos em quantidade limitada, os RP63 e RM64 se tornam peças altamente cobiçadas por colecionadores e entusiastas de armas de fogo. O lançamento reforça a estratégia da Taurus de oferecer produtos inovadores que atendem às exigências do mercado, ao mesmo tempo em que celebra o legado da Rossi. A história da Rossi e sua parceria com a Taurus Ao longo das décadas, a Rossi consolidou seu nome no setor armamentista, tanto no Brasil quanto no exterior. Em 1997, a parceria com a Taurus iniciou um novo capítulo na história da marca, quando suas armas curtas passaram a ser fabricadas pela empresa. Esse vínculo se fortaleceu ainda mais em 2008, com a Taurus assumindo também a produção das armas longas, incluindo a icônica carabina Puma. Desde então, a Rossi direcionou seu foco para armas de pressão e airsoft, enquanto a Taurus manteve viva a tradição dos revólveres Rossi. Legado e continuidade Os revólveres Rossi sempre foram reconhecidos por sua precisão, confiabilidade e excelente custo-benefício. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou colecionismo, os RP63 e RM64 reafirmam essa reputação, preservando a história da Rossi e, ao mesmo tempo, incorporando inovações que os tornam ainda mais desejáveis. Mais do que um lançamento, essa edição comemorativa representa um marco na trajetória de uma das marcas mais icônicas do Brasil. Com design aprimorado e desempenho superior, os RP63 e RM64 são uma homenagem ao passado e um símbolo da evolução constante da indústria armamentista nacional. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/ Aproveite e venha conhecer outros produtos da loja Revolution Arms, de Santos (SP)!
Nova portaria de armas restritas para forças de segurança; confira
07 FEV 2025
A recente publicação da Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União, trouxe novas diretrizes para a aquisição e manutenção de armas de uso restrito por integrantes das forças de segurança no Brasil. O documento é fruto da cooperação entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal. Instituições beneficiadas e regras de aquisição A portaria abrange policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, policiais civis e servidores do sistema penitenciário em nível federal, estadual e distrital. Esses profissionais, frequentemente expostos a situações de alto risco, podem adquirir até duas armas de fogo de uso restrito, incluindo modelos portáteis de alma raiada, de repetição ou semiautomáticos, com energia cinética de até 1.750 joules. O fuzil calibre 5,56x45mm está entre as opções permitidas. A aquisição das armas depende de autorização válida por 180 dias, devendo ser apresentada no ato da compra. O processo é realizado diretamente entre o profissional e os fornecedores credenciados. Venha conhecer os produtos da loja Revolution Arms, de Santos (SP)! Controle de munição e transferências Cada arma registrada pode receber até 600 cartuchos anuais, mantendo um equilíbrio entre necessidade operacional e controle de circulação de munição. Os acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) também são permitidos, desde que registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A portaria também regulamenta a transferência de armas entre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma) e o Sinarm, exigindo que servidores que adquiriram armas como CACs realizem a transferência no prazo de 180 dias. Manutenção de armas na aposentadoria e impacto para outras categorias Um dos pontos mais relevantes da regulamentação é a possibilidade de que policiais mantenham as armas adquiridas durante a ativa mesmo após a aposentadoria, considerando o risco permanente a que estão expostos. Os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram contemplados, podendo adquirir determinadas armas mediante a existência de um Termo de Adesão e Compromisso ou Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias, como servidores do GSI, Abin, Ministério Público e polícias do Congresso Nacional, devem comprovar aptidão psicológica e técnica para aquisição de armas restritas. Conclusão A nova portaria representa um avanço significativo na regulamentação da posse de armas por agentes de segurança, estabelecendo critérios claros para aquisição e uso, ao mesmo tempo em que fortalece o controle sobre armamentos no país. O compromisso com a segurança e o aprimoramento da legislação refletem uma busca por equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito: regulamentação, características e aplicações
05 FEV 2025
A regulamentação do uso de armas de fogo no Brasil é um tema complexo e amplamente debatido no sentido de buscar equilibrar o direito à autodefesa e à prática do tiro esportivo com a necessidade de preservar a segurança pública. Dentro desse contexto, as armas de uso restrito se destacam como uma categoria cuja posse e utilização são limitadas a grupos qualificados e submetidas a um controle rigoroso. Essas armas são definidas por sua elevada potência, capacidade destrutiva, funcionalidades técnicas e aplicações especializadas. De acordo com a legislação brasileira, armas de uso restrito são aquelas cujo acesso é reservado a instituições de segurança pública, forças armadas e, em casos específicos, a indivíduos que preencham requisitos rigorosos, como atiradores desportivos e caçadores registrados. O Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023 estabelecem os critérios para categorizar essas armas, considerando aspectos como energia cinética, calibre e funcionalidade. A distinção clara entre armas de uso permitido e restrito é essencial para garantir que o acesso a equipamentos mais potentes esteja limitado a contextos adequados e pessoas devidamente capacitadas. As armas automáticas representam um exemplo clássico de equipamento de uso restrito. Essas armas são capazes de disparar múltiplos projéteis em uma única pressão do gatilho, o que as torna extremamente eficazes em situações de combate. Independentemente do calibre, sua classificação como de uso restrito decorre de seu alto potencial destrutivo e da necessidade de controle estrito sobre sua posse. Além disso, armas semiautomáticas, que disparam um projétil por acionamento do gatilho e recarregam automaticamente, também podem ser restritas dependendo de suas especificações técnicas. Outro critério fundamental para a classificação de armas de uso restrito é a energia cinética produzida pelo disparo. No caso de armas de porte, como pistolas e revólveres, aquelas cuja munição gera uma energia superior a 407 joules na saída do cano são consideradas de uso restrito. Exemplos incluem pistolas de calibres 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. No segmento de armas longas, os limites são ainda mais elevados: armas de alma raiada cuja munição exceda 1.620 joules, como os rifles .308 Winchester e .223 Remington, são classificadas como restritas. Esses equipamentos são amplamente utilizados em práticas esportivas de alto nível e por profissionais que exigem alta precisão e alcance. Armas de alma lisa, como espingardas, também estão sujeitas a restrições. Espingardas de calibre superior a 12 GA ou aquelas com funcionalidade semiautomática, independentemente do calibre, são classificadas como de uso restrito devido ao maior poder de fogo e capacidade de destruição. Essas armas são frequentemente utilizadas em aplicações táticas ou operações policiais e militares. A legislação também regula armas de pressão, como carabinas e pistolas de ar comprimido. Equipamentos com calibre superior a 6,35 mm, que disparam projéteis de qualquer natureza, são considerados de uso restrito, exceto dispositivos destinados a fins recreativos, como os lançadores de paintball. O acesso a armas de uso restrito está condicionado às necessidades e ao nível de preparo dos indivíduos ou instituições requerentes. Forças de segurança pública, como polícia e exército, têm acesso direto a esses armamentos para execução de suas funções. Já os atiradores desportivos precisam comprovar progressão em seu nível de certificação, sendo que apenas praticantes dos níveis mais avançados (3 e 4) podem obter autorização para armas restritas. Essa progressão exige não apenas habilidades técnicas, mas também cumprimento de requisitos burocráticos e participação regular em competições. Os caçadores registrados também podem ter acesso a armas de uso restrito, dentro de um contexto de controle de espécies invasoras, como javalis. Esse uso controlado reflete a necessidade de evitar danos ambientais causados por animais que ameaçam ecossistemas locais. A obtenção de autorização para armas de uso restrito exige o cumprimento de uma série de etapas, incluindo registro no Comando do Exército, comprovação de capacidade técnica e psicológica, e justificativa clara para a aquisição. Apesar das restrições, as armas de uso restrito desempenham um papel essencial em aplicações especializadas. No tiro esportivo, por exemplo, calibres como .308 Winchester e .223 Remington oferecem precisão e alcance superiores, permitindo competições de alto desempenho. Em operações policiais e militares, armamentos como espingardas semiautomáticas e fuzis automáticos garantem a eficácia em situações de risco extremo. Venha conhecer os produtos da loja Revolution Arms, de Santos (SP)! Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Rifle .308 Ranger CBC: performance garantida para atiradores
30 DEZ 2024
A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), reconhecida pela sua tradição e liderança no mercado de munições e armamentos, trouxe uma revolução para o mundo dos rifles: o .308 WIN Bolt Action Ranger. A novidade da CBC promete transformar as operações policiais, os treinamentos de tiro e até as caçadas, com foco em precisão, durabilidade e versatilidade. O Rifle .308 Ranger foi desenvolvido com tecnologias avançadas, com especial atenção à sua precisão e confiabilidade. O cano bull, fabricado com aço forjado a frio, é projetado para garantir estabilidade em todos os disparos, enquanto o acabamento Cerakote®, aplicado tanto no cano quanto no receptáculo, oferece proteção extra contra corrosão e impactos, garantindo a longevidade do equipamento. Isso faz do rifle uma excelente escolha para ambientes exigentes e condições climáticas variadas. Com um desempenho superior, o .308 Ranger possui precisão Sub-MOA, o que o torna uma ferramenta ideal para atiradores que exigem alta performance, seja em competições ou em missões críticas. Além disso, seu gatilho ajustável possibilita personalizações conforme a necessidade do usuário, o que proporciona um controle aprimorado e maior conforto durante o uso. O ferrolho de alta performance, com um sistema de trancamento de três slugs e um ângulo de operação de 60°, assegura rapidez e eficiência nos disparos subsequentes, otimizando o tempo entre os tiros e permitindo maior fluidez nas ações. O rifle está disponível em duas versões distintas, permitindo aos atiradores escolherem a configuração que melhor se adequa às suas preferências. A versão PRO, equipada com coronha de alumínio ajustável e almofada de regulagem, é voltada para aqueles que buscam o máximo de precisão e estabilidade. Por outro lado, a versão com coronha de polímero oferece leveza e ergonomia, ideal para quem precisa de agilidade e conforto em atividades prolongadas, como caçadas em terrenos difíceis. Projetado para ser multifuncional, o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger atende perfeitamente às necessidades de forças policiais, competidores e caçadores. Para as forças de segurança, a precisão e resistência do modelo são características essenciais, sendo capaz de enfrentar os desafios em ambientes urbanos ou de grande complexidade. Para os competidores, a combinação de recursos técnicos, como o gatilho ajustável e a precisão Sub-MOA, oferece um desempenho imbatível nas mais diversas modalidades de tiro de precisão. Nos cenários de caça, o rifle se mostra uma escolha confiável, com seu design ergonômico e leve, que assegura conforto durante longos períodos de uso. Com a chegada do .308 Ranger, a CBC demonstra mais uma vez seu comprometimento com a inovação, sempre à frente das necessidades do mercado. Ao lançar um rifle que combina características de alta performance com soluções de personalização, a empresa reforça sua posição como líder no setor de armamentos. A qualidade e durabilidade dos produtos da CBC são um reflexo de seu esforço contínuo em atender às demandas de profissionais e entusiastas do tiro em todo o Brasil e no mundo. Em resumo, o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger representa a união da mais alta tecnologia com a expertise da CBC em armamentos de precisão. Com sua versatilidade e confiabilidade, o .308 Ranger é a escolha ideal para quem busca excelência em precisão, durabilidade e desempenho, recomenda a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Seja para operações de segurança, competições de elite ou para a prática da caça, o rifle oferece tudo o que um atirador precisa para alcançar resultados de alta performance.
A nova pistola CBC .22 Fast: compacta, eficiente e personalizável
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das maiores referências globais no segmento de munições e armas longas, expandiu sua atuação com o lançamento da pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast combina tecnologia de ponta, alta precisão e eficiência, oferecendo uma opção acessível para treinamento, lazer e iniciantes no esporte de tiro. Seu design inovador, aliado a um excelente custo-benefício, torna a pistola uma alternativa atrativa para os atiradores brasileiros. O design da pistola é um dos principais destaques, oferecendo uma combinação de robustez e conforto. A arma conta com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, garantindo precisão superior. Sua empunhadura grip foi projetada para proporcionar o ajuste ideal e garantir firmeza ao atirador, independentemente do tamanho das mãos. Além disso, a pistola oferece duas opções de carregadores, um de 10 e outro de 25 cartuchos, permitindo flexibilidade tanto para o uso diário quanto para sessões mais longas de treinamento. Outro diferencial importante da .22 Fast são seus trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior da pistola, que ampliam as possibilidades de personalização. Com esses trilhos, o atirador pode instalar miras ópticas, lanternas e outros acessórios, ajustando a pistola às suas preferências individuais. Essa característica de personalização torna a .22 Fast ainda mais versátil, atendendo a uma ampla gama de necessidades, desde treinos de precisão até uso recreativo. Classificada como uma arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com o registro adequado, o que a torna uma opção acessível e de alto desempenho para o mercado nacional. A pistola também surge como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi impactada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023. De acordo com especialistas da CBC, a .22 Fast é um “7022 fatiado”, mantendo as qualidades da carabina em um formato mais compacto e adaptado às novas regulamentações, demonstrando a capacidade da empresa em se ajustar rapidamente ao cenário regulatório. O calibre .22 LR, amplamente reconhecido por sua precisão, baixo custo e recuo suave, torna a .22 Fast uma escolha ideal para iniciantes no esporte de tiro, além de proporcionar aos atiradores experientes uma opção econômica para treinos mais frequentes. A pistola oferece um equilíbrio perfeito entre custo, desempenho e praticidade, tornando-se uma escolha popular para quem deseja aprimorar suas habilidades sem comprometer o orçamento. Com sua versatilidade, a .22 Fast atende tanto aos iniciantes quanto aos atiradores mais avançados. Sua operação simples e segura facilita a aprendizagem para novos praticantes, enquanto a precisão e as possibilidades de personalização atraem aqueles que já possuem mais experiência no esporte. O design modular, aliado aos trilhos Picatinny, permite ajustes rápidos, garantindo que a pistola possa ser configurada conforme as preferências individuais de cada atirador. O lançamento da .22 Fast é um marco na trajetória da CBC, consolidando sua liderança no mercado de armas e munições no Brasil. Essa pistola surge como um produto inovador e adaptado às necessidades do mercado nacional, garante a loja Revolution Arms, de Santos (SP). Com esse lançamento, a CBC reforça seu compromisso com a inovação, segurança e a promoção do esporte de tiro no Brasil, mantendo sua posição de pioneira em soluções que atendem às demandas do mercado em um cenário regulatório em constante transformação.
Polymatch 9mm: transformando o cenário do Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, uma das inovações mais recentes da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), vem ganhando destaque no universo do Tiro Prático, especialmente por seu desempenho superior e características técnicas projetadas para atender às necessidades dos atletas dessa modalidade. Homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a munição Polymatch 9mm reflete a busca constante da CBC pela excelência, consolidando sua posição de liderança tanto no Brasil quanto no mercado internacional de munições e armamentos. Com o foco em aprimorar a experiência dos atiradores no Tiro Prático, a Polymatch 9mm é projetada com um conjunto de características que a torna ideal para o treinamento. O projétil da munição é revestido com quatro camadas de um polímero exclusivo, o que garante menor atrito e desgaste do cano da arma, além de prolongar a durabilidade do equipamento. O peso do projétil foi calibrado de forma a proporcionar um recuo e uma precisão equivalentes às munições operacionais, facilitando a adaptação do atirador entre o treinamento e as competições. As especificações técnicas da Polymatch 9mm incluem uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, características essenciais para garantir um desempenho consistente durante o Tiro Prático. Um dos aspectos que destaca a Polymatch 9mm é seu fator de potência, ajustado pela CBC para atender aos requisitos da CBTP. Esse cuidado técnico assegura que a munição seja capaz de proporcionar um desempenho confiável e seguro, tanto em treinos quanto em competições, cumprindo as exigências da confederação. A homologação da Polymatch 9mm pela CBTP atesta sua qualidade e conformidade com os mais rigorosos padrões do esporte, tornando-a uma escolha preferencial para atletas em todo o país. Além de ser uma excelente opção para o treinamento, a Polymatch 9mm oferece uma simulação realista da experiência de tiro, com um recuo controlado e uma precisão de alto nível, características que são indispensáveis para quem se prepara para a competição. O revestimento em polímero ajuda a reduzir a formação de resíduos no cano da arma, prevenindo falhas mecânicas e tornando o disparo mais seguro. Esse avanço também contribui para a preservação do cano da arma, minimizando o desgaste e aumentando sua vida útil, o que torna a Polymatch 9mm uma munição mais econômica e eficiente a longo prazo. A Polymatch 9mm é parte integrante do programa Pro Training, uma iniciativa promovida pela CBC para incentivar a prática do tiro no Brasil. O programa oferece acesso facilitado a munições de alta qualidade, além de suporte técnico e oportunidades de treinamento em todo o território nacional. Com isso, a CBC tem como objetivo não apenas incentivar o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático, mas também elevar a competitividade e a excelência no esporte, consolidando o Brasil como uma referência global. Ao oferecer uma munição que alia desempenho e inovação, a Polymatch 9mm se estabelece como uma escolha fundamental para os atletas que buscam aprimorar suas habilidades e se destacar nas competições. Sua adoção por praticantes de diferentes níveis de experiência, desde iniciantes até profissionais, demonstra a versatilidade e a confiabilidade desse produto. A CBC, por meio dessa munição e de suas outras iniciativas, reforça seu compromisso com o futuro do Tiro Prático e a evolução do esporte no Brasil e no mundo. A Polymatch 9mm é mais do que uma simples munição de treino, representa a união entre alta tecnologia e a paixão pelo esporte, sendo uma ferramenta essencial para aqueles que buscam a perfeição no tiro, recomenda a loja Revolution Armas, de Santos (SP). Sua homologação pela CBTP e o apoio contínuo da CBC a programas como o Pro Training demonstram como a empresa está posicionada para pavimentar o futuro do tiro esportivo, oferecendo soluções inovadoras que atendem às necessidades dos atletas e fortalecem a prática do tiro em nível global.